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Absolutismo. Profº Hamilton Milczvski Jr. Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão. Direito Divino X Absolutismo.
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Absolutismo Profº Hamilton Milczvski Jr
Absolutismo é uma teoria política que defende que alguém (em geral, um monarca) deve ter o poder absoluto, isto é, independente de outro órgão.
Direito Divino X Absolutismo • A ideia do Absolutismo tem sido, algumas vezes, confundida com a doutrina do "Direito Divino dos Reis", que defende que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e que não podem ser depostos a não ser por Deus. • Teoria defendida por alguns absolutistas como Jean Bodin, Jaime I e Jacques Bossuet.
Teóricos do Absolutismo:Nicolau Maquiavel • “Os fins justificam os meios”. • Defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio – lícito ou não – para manter o controle do seu reino. • Obra: “O Príncipe”.
Thomas Hobbes • “O ser humano, no estado natural, é cruel e vingativo, necessitando de um governo forte e centralizado para manter o seu controle.” • Homo homini lupus - “O homem é o lobo do homem”.
Hobbes e o Leviatã • A vida humana era "solitária, miserável, desprezível, bestial e breve"; buscando escapar da guerra de todos contra todos, os homens uniram-se em torno de um contrato para formar uma sociedade civil, legando a um soberano todos os direitos para protegê-los contra a violência.
Jacques Bossuet Bispo e teólogo francês que criou o argumento que o governo era divino e os reis recebiam o seu poder de Deus. Assim, desobedecer a autoridade real seria considerado um pecado mortal. Um dos reis que se valeu de suas ideias foi o monarca absolutista Luís XIV, da França.
Jean Bodin • Jurista francês, membro do Parlamento e professor de Direito, que defendia que a soberania é um poder perpétuo e ilimitado. Sendo assim , as únicas limitações do soberano eram a lei divina e a lei natural. Bodin usava de argumento religioso para justificar o poder do rei, da mesma forma que Bossuet.
Hugo Grotius • Hugo Grotius é considerado um dos precursores do direito universal, pois defendia que, se todos os países adotassem o Absolutismo, seria possível se estabelecer um sistema único de legislação. • Principal obra: “Direito de Paz e de Guerra”.
Absolutismo inglêsOs Tudors • Na Inglaterra, o absolutismo teve início em 1509 com Henrique VIII que, apoiado pela burguesia, ampliou os poderes monárquicos, diminuindo os do Parlamento.
Elizabeth I • No reinado da Rainha Elisabeth I, o absolutismo monárquico foi fortalecido, tendo iniciado a expansão marítima inglesa, com a colonização da América do Norte. Contudo, após a Guerra Civil Inglesa, o Absolutismo perdeu força na Inglaterra, com o rei gradualmente perdendo poderes em favor do Parlamento. A Revolução de 1688 - a "Revolução Gloriosa" - pôs um ponto final no absolutismo inglês.
Absolutismo francêsLuis XIV • Luís XIV, conhecido como "Rei Sol", que reinou entre 1643 e 1715. A ele atribui-se a célebre frase "o Estado sou eu". Ao contrário de seus antecessores, recusou a figura de um "primeiro-ministro", reduziu a influência dos parlamentos regionais e jamais convocou os Estados Gerais.
Durante o século XVI, sob a dinastia Valois, a França ensaiou a consolidação do governo absolutista. Parte da burguesia adorara a religião calvinista, enquanto o Estado era fortemente influenciado pelo catolicismo. A fim de solucionar o problema, Henrique III, que era católico, aliou-se a Henrique de Bourbon, líder dos huguenotes (protestantes de orientação calvinista). • Após a morte do rei, em 1589, Henrique de Bourbon aceitou se converter ao catolicismo, isso fez com que ele assumisse o trono - ficou conhecido como Henrique IV.
Massacre da Noite de São Bartolomeu • O massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu, foi um episódio sangrento na repressão aos protestantes na França pelos reis franceses, que eram católicos. • Esses assassinatos aconteceram em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São Bartolomeu.
As matanças, organizadas pela Casa real francesa, começaram em 24 de Agosto de 1572 e duraram vários meses, inicialmente em Paris e depois em outras cidades francesas. Números precisos para as vítimas nunca foram compilados,2 e até mesmo nos escritos de historiadores modernos há uma escala considerável de diferença, que têm variado de 2.000 vítimas por um apologista católico, até a afirmação de 70.000, pelo contemporâneo apologista huguenote duque de Sully, que escapou por pouco da morte.
Représente Catherine de Médicis dévisageant les protestants massacrés au lendemain du massacre de la Saint-BarthélémyArtista: Édouard Debat-Ponsan (1880)
Le massacre de la Saint-BarthélemyArtsita: François Dubois 1572-84
Preparação para a noite de São Bartolomeu, pintura de Karl FedorovichGun. (1868)
Absolutismo francês – Pós Revolução Francesa Napoleão Bonaparte Reinstauraçãodamonarquiaabsoluta (Imperial) A opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleônica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono. Realizou-se uma festa em 2 de dezembro de 1804 para se formalizar a coroação do agora Napoleão I na catedral de NotreDame. Um dos momentos mais notórios da História ocorreu nesta noite, onde, com um ato surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que viajara especialmente para a cerimônia, e ele mesmo se coroou, numa postura para deixar claro que não toleraria autoridade alguma superior à dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.
Absolutismo na Espanha • A Espanha conheceu em 1469 a unificação política com o casamento da rainha Isabel de Castela com o rei Fernando de Aragão. Unificado, o reino espanhol reuniu forças para completar a expulsão dos mouros e, com a ajuda da burguesia, lançar-se às grandes navegações marítimas.2 O poder real foi crescendo á medida que a exploração colonial enriquecia o estado.
Dom Pedro I Pedro de AlcântaraFrancisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon. • Poder Moderador • Sobrepunha-se à Constituição de 1824 • Caráter despótico • Enfraquecimento do poder – Noite das Garrafas e Confederação do Equador • Abdicação - 1831
Bispo de Roma – PapaAbsolutismo Teocrático Ioannes Paulus PP. II Franciscus I Benedictus XVI