1 / 15

MANICÔMIOS & CONVENTOS

MANICÔMIOS & CONVENTOS. INSTITUIÇÕES TOTAIS.

vilmos
Download Presentation

MANICÔMIOS & CONVENTOS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. MANICÔMIOS & CONVENTOS

  2. INSTITUIÇÕES TOTAIS 1. criadas para cuidar de pessoas incapazes e inofensivas – órfãos, velhos, indigentes, cegos; 2. incapazes de cuidar de si mesmas e que ameaçam a comunidade de maneira não intencional – sanatórios para tuberculosos, doentes mentais e leprosos. 3. para proteger a comunidade contra perigos intencionais e o bem-estar das pessoas assim isoladas não constitui o problema imediato –cadeias, penitenciárias, campos de prisioneiros de guerra, campos de concentração. 4. estabelecida com a finalidade de realizar algum modo mais adequado alguma tarefa de trabalho – quartéis, escolas internas, campos de trabalho, colônias, vilas de funcionários. 5. estabelecimentos destinados a servir de refúgio do mundo, algumas vezes locais de instrução religiosa - abadias, mosteiros, conventos (GOFFMAN, 1974, p.16 -17).

  3. - Manicômios: • Asile, madhouse, asylum, hospizio, denominam as instituições cujo fim é abrigar, recolher ou dar algum tipo de assistência aos "loucos”. • designa o hospital psiquiátrico, com a função de dar atendimento médico sistemático e especializado aos doentes mentais.

  4. Os asilos manicomiais surgiram durante o período do Renascimento e do Iluminismo. • No século XVII os hospícios se multiplicaram. Abrigavam doentes mentais juntamente com outras pessoas consideradas marginalizadas na época. • Até o século XVIII os hospitais tinham o intuito de “higienizar” o espaço urbano público, retirando das ruas prostitutas, doentes, bêbados, mendigos, loucos e qualquer pessoa que fosse considerada uma ameaça à ordem social. • No Brasil, desde a segunda metade do século XIX e nas primeiras décadas do século XX, os asilos passaram a ser chamados de hospitais psiquiátricos, para evitar o estigma e assumir um aspecto de estabelecimento médico.

  5. Os internados nestas instituições são vítimas da solidão, do abandono e da impessoalidade. • O tempo é considerado morto, os doentes tem como único caminho a seguir aquele determinado pelo hospital. • Seus objetivos são unicamente o bom funcionamento da instituição e acabam por serem responsáveis também pela morte do indivíduo, da pessoa como um ser humano. • Segundo Goffman (1974), os pacientes internados nos manicômios eram submetidos a uma série de rebaixamentos, degradações, humilhações e profanações do “eu”, sendo muitas vezes mortificados. • Ainda segundo Goffman (1974), o indivíduo começava a passar por mudanças radicais que afetavam profundamente sua consciência moral, gerando uma deformação pessoal decorrente do fato de a pessoa perder seu conjunto de identidade.

  6. O interior destes hospitais era baseado no isolamento e organizado como um espaço asilar, assemelhando-se com instituições prisionais. • Constituía-se nestes locais uma relação terapêutica baseada na autoridade.

  7. Devido a inexistência de medicamentos adequados, a alienação mental era tratada com convulsoterapias (tratamento com choques), camisas-de-força, amarras, cadeiras giratórias, hidroterapia, castigos corporais, como lobotomias (estratégias ‘terapêuticas’ que acarretavam grande sofrimento), e até morte. • Hoje existem propostas de reformas que visam à ‘humanização’ da estrutura hospitalar, da vida dos internos, denunciando a internação como fator de risco na constituição da doença mental. • Discute-se também a necessidade de desconstruir o paradigma psiquiátrico e atribuir novos conceitos de saúde e de doenças mentais.

  8. Conventos: • De acordo com Miguel de Molinos (1628-1696), os conventos foram instituições religiosas de enclausuramento nas quais a sexualidade era bastante presente, determinando-se em confessionários devido as limitações dos encontros furtivos nas igrejas. • Alguns conventos foram construídos com o intuito de retirar do convívio social os indivíduos indesejáveis ao equilíbrio da ordem pública e acabaram por se transformar em estabelecimentos vistos negativamente pela sociedade .

  9. A Igreja (principalmente católica) realizava atividades com o objetivo de diminuir a situação de pobreza e de indigência, em primeiro lugar como forma de justiça social e em segundo, como uma sublimação espiritual.

  10. Mulheres das classes média e alta que se envolviam em casamentos apressados ou maridos arranjados eram internadas em conventos pelas suas famílias para livrarem-se dos escândalos, preservando sua imagem pública. • Os conventos da idade moderna revelam que muitas jovens eram lá internadas mesmo sem ter vocação religiosa. Tais jovens acabavam por adquirir visões e comportamento que lhes proporcionava autoridade, num contexto dominado por homens. • Existem relatos de mulheres que se destacaram por suas visões místicas e dedicação ao amor divino, como por exemplo, Teresa de Ávila, considerada Santa pela Igreja Católica.

More Related