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Maiakóvski. (1893-1930). Nacos de nuvem. No céu flutuavam trapos de nuvem – quatro farrapos: do primeiro ao terceiro – gente; o quarto – um camelo errante. A ele, levado pelo instinto, no caminho junta-se um quinto. do seio azul do céu, pé-ante- Pé, de desgarra um elefante.
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Maiakóvski (1893-1930)
Nacos de nuvem No céu flutuavam trapos de nuvem – quatro farrapos: do primeiro ao terceiro – gente; o quarto – um camelo errante. A ele, levado pelo instinto, no caminho junta-se um quinto. do seio azul do céu, pé-ante- Pé, de desgarra um elefante. Um sexto salta – parece. susto: o grupo desaparece. E em seu rastro agora se estafa o sol – amarela girafa.
Balalaica Balalaica (como um balido abala a balada do baile de gala) (com um balido abala) Abala (com balido) (a gala do baile) louca a bala laica
Khlébnikov (1885-1922)
Herdades noturnas, gesngiscantem Crepitai, bétulas azuis! Albas da noite, zaraturvem Ao céu cerúleo mozarteante! Goyam trevas como nuvens! Roops é um cirro soturno! Voa uma tromba de risos, Enfrento firme o verdugo, Gargalham garras de gritos, E em torno o silêncio escuro. (...)
Eu vi Um vivo Sol Ou tom no Outono Só no Sono Azul. Enquanto Do canto Dos teus calcanhares Calcas os ares Para o novelo Da nebulosa, Teu cotovelo Em ângulo alvo Alteando aos lábios. Abril, Abrir A voz às provas De Deus. Consonha Em vôo Aberto O abeto, Colhe os Olhos Azuis Com os laços Das sobrancelhas E dos pássaros Cerúleos. No anil Há mil.