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TREINAMENTO VOCAL PODE SER FATOR PROTETOR CONTRA DORES. Thays Vaiano, Mara Behlau, Ana Cláudia Guerrieri. Objetivo. Identificar, caracterizar e comparar o relato de presença de dores corporais relacionadas ao uso vocal em coralistas líricos e na população geral.
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TREINAMENTO VOCAL PODE SER FATOR PROTETOR CONTRA DORES Thays Vaiano, Mara Behlau, Ana Cláudia Guerrieri
Objetivo • Identificar, caracterizar e comparar o relato de presença de dores corporais relacionadas ao uso vocal em coralistas líricos e na população geral. • Aplicação de questionário sobre a ocorrência de problemas vocais, auto-avaliação vocal e presença de dores corporais em 847 voluntários (50 coralistas líricos profissionais e 797 sujeitos da população em geral). • A investigação sobre a presença de dores corporais • Dores proximais à laringe: dor de ATM/Mandíbula, dor na língua, dor na garganta, dor na nuca, dor nos ombros, dor no pescoço e dor para falar. • Dores distais à laringe: dor de cabeça, dor nas costas/coluna, dor no peito, dor nos braços, dor nas mãos e dor nos ouvidos. Método
Conclusões • A população geral apresenta relatos de dor muito maiores que os coralistas líricos • Coralistas líricos apresentam mais relações de ausência de dor que de presença de dor • Apenas duas dores são mais frequentes nos coralistas líricos que na população geral: dor de garganta e dor para falar • Quanto mais horas dedicadas ao canto lírico, menor a freqüência relatada de dores • A baixa ocorrência de relato de dor em relação à população geral pode ser justificada por uma maior resistência muscular e vocal, decorrentes de treinamento vocal