1 / 18

GRUPOS OPERATIVOS

GRUPOS OPERATIVOS. ENRIQUE PICHON-RIVIÈRE (1907 - 1977).

waldo
Download Presentation

GRUPOS OPERATIVOS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. GRUPOS OPERATIVOS ENRIQUE PICHON-RIVIÈRE (1907 - 1977)

  2. Pichon-Rivière, psiquiatra e psicanalista argentino - suíço de nascimento - começa a elaborar as suas teorias sobre grupos terapêuticos a partir da década de 1940. Ele a intitulou de "Grupos Operativos", onde articula as teorias de Moreno, Kurt Lewin e as teorias psicanalíticas de Freud, Melanie Klein e Bion, além de outras áreas do conhecimento, tais como a Sociologia e Antropologia.

  3. Pichon-Rivière define da seguinte forma um grupo: "conjunto de pessoas, ligadas no tempo e no espaço, articuladas por sua mútua representação interna, que se propõem explícita ou implicitamente a uma tarefa, interatuando para isto em uma rede de papéis, com o estabelecimento de vínculos entre si." (AFONSO, 2000, p. 19).

  4. Seu método pode ser chamado de "grupos centrados na tarefa" . Diz Pichon-Rivière, em uma aula em 1970, citada por Osório (2003, p. 28): “Os grupos operativos se definem como grupos centrados na tarefa [...]”.

  5. Os fundamentos da tarefa grupal é superar e resolver situações fixas e estereotipadas, possibilitando sua transformação em situações flexíveis, que permitam questionamentos, favorecendo o debate, o diálogo, numa lógica dialética. O grupo, através da realização de uma tarefa, irá transpor do ponto "dilemático" para o ponto "dialético".

  6. São os dois medos básicos com que trabalhamos permanentemente nos Grupos Operativos: o medo à perda e o medo ao ataque. O medo à perda determina o que Melanie Klein denominou "ansiedades depressivas", e o medo ao ataque, as "ansiedades paranóides".

  7. TAREFA - PRÉ-TAREFA - PROJETO Uma pré-tarefa pode ser definida naquelas atividades onde a presença dos medos básicos (angústia de perda e ataque) constituem defesas ou resistência à mudanças. Um situação que paralisa o prosseguimento do grupo. Seria o contrário de uma postura do grupos em efetuar a tarefa: a pré-tarefa seria uma impostura.

  8. Uma tarefa consiste na elaboração das ansiedades. Na passagem da pré-tarefa para a tarefa há um salto por somação quantitativa, através do qual se estabelece uma relação com o outro. O projeto ou o produto, seriam aquelas estratégias e táticas que o grupo utilizou para produzir a mudança.

  9. PAPEL E LIDERANÇA • Porta-voz: é aquele que sendo depositário da ansiedade grupal, aparece no grupo, expressando-se de diversas maneiras; • Bode expiatório: o bode expiatório é o depositário de todas as dificuldades do grupo e culpado de cada um de seus fracassos. • Sabotador e o bobo: estes papéis são depositários de forças que se opõem à tarefa no interior de um grupo,; • Líder: eles podem ser autocrático, democrático, laizzez-faire e demagógico.

  10. TEORIA DO VÍNCULO • Aprofunda a teoria psicanalítica das relações objetais, dando ênfase "a volta do objeto sobre o sujeito". Todo vínculo é bi-corporal e tripessoal. Entre dois corpos há um terceiro que interfere o tempo todo: o ideal do ego ou o superego. Na comunicação entre duas pessoas o terceiro entre como sendo um ruído, prejudicando a comunicação interpessoal.

  11. ECRO GRUPAL • Esquema Conceitual , Referencial e Operativo. Ele é indicativo que a aprendizagem num grupo se estrutura como um processo contínuo e com oscilações. A tarefa que adquire prioridade em um grupo é a elaboração de um 'esquema referencial comum" como condição para o "estabelecimento da comunicação".

  12. CONE INVERTIDO É um esquema de vetores que verifica a operatividade no grupo. Este vetores são: • PERTENCIMENTO • COMUNICAÇÃO • COOPERAÇÃO • APRENDIZAGEM • TELE • PERTINÊNCIA

  13. UTILIZANDO OS SEIS VETORES • PERTENCIMENTO: como cada membro se implicou na atividade? • COMUNICAÇÃO: houve uma comunicação aberta durante o desenvolvimento da atividade? • COOPERAÇÃO: houve manifestação de ajuda e troca entre os indivíduos? • APRENDIZAGEM: os indivíduos avançaram na compreensão do tema abordado? • TELE: houve umadisposição positiva dos membros do grupo entre si? • PERTINÊNCIA: houve sensibilização, reflexão e elaboração?

  14. INTERPRETAÇÃO • Consiste em procurar fazer explícito o implícito. Modelo psicanalítico de tornar consciente o inconsciente. Não se analise o vínculo com o terapeuta e sim com a tarefa, na qual o Coordenador, como cada membro, estão igualmente comprometidos. A finalidade geral da interpretação é o esclarecimento em termos das ansiedades básicas: medos primários que paralisam os membros do grupo.

  15. COORDENADOR • A intervenção do Coordenador de Grupos Operativos se limita a sinalizar as dificuldades que impedem ao grupo de enfrentar a tarefa.  O ECRO do Coordenador se sustenta em quatro bases: estratégia, tática, técnica  e logística. Ao oferecer estes esquemas para o grupo se questionarem, o grupo tentará decifrar as suas dificuldades. O Coordenador não deve responder às questões , mas para ajudar o grupo a respondê-las. Ajuda os membros a parar, verificar, refletir e concluir sobre o que paralisa as atividades (angústias básicas).

  16. OBSERVADOR O Observador não é participante do grupo. Auxilia com as suas anotações o Coordenador.  Alguns pontos que devem ser observados em um Grupo Operativo: medo dominante; extensão da pré-tarefa; comunicação pré-verbal e verbal; aprendizagem; clima grupal (tele); subgrupos (existência do bode expiatório); projeto grupal; temas tratados e omitidos; líderes e papéis; observações gerais e encerramento do grupo.

  17. REFERÊNCIAS AFONSO, Lúcia (Org.). Oficinas em dinâmica de grupo na área da saúde. Belo Horizonte: Campo Social, 2003. BAREMBLITT, Gregório (Org.). Grupos: teoria e técnica. Rio de Janeiro: Graal, 2. ed., 1986. OSÓRIO, Luiz Carlos. Psicologia grupal: uma nova disciplina para o advento de uma nova era. Porto Alegre: Artmed, 2003. PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 1982. SAIDON, Osvaldo. Práticas grupais. Rio de Janeiro: Campus, 1983. Disponível em: <http://www.continents.com/IMERGO.htm>. Acesso em: 15 jun. 2003.

More Related