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As Cruzadas (1096 – 1270) Transformações na Europa Ocidental (sec. X e XI) Fim das invasões bárbaras Diminuição do clima de insegurança Crescimento demográfico Aperfeiçoamento técnico Aumento da produção
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As Cruzadas (1096 – 1270) Transformações na Europa Ocidental (sec. X e XI) Fim das invasões bárbaras Diminuição do clima de insegurança Crescimento demográfico Aperfeiçoamento técnico Aumento da produção Maior crescimento demográfico Necessidade de ampliar as áreas de cultivo Trechos de um pronunciamento do Papa Urbano II “Dos confins de Jerusalém e da cidade de Constantinopla graves notícias, repetidas vezes, chegaram a nossos ouvidos. Uma raça oriunda do Reino dos Persas, urna raça maldita, uma raça totalmente alheia a Deus (...) invadiu com violência as terras dos cristãos e as despovoou pela pilhagem e pelo fogo. Levaram para sua própria terra parte dos cativos e outra parte deles mataram com torturas cruéis. Das igrejas de Deus destruíram umas e ocuparam outras para as práticas de sua religião. Que os ódios desapareçam entre vós, que terminem vossas brigas, que cessem as guerras e adormeçam as desavenças e controvérsias. Entrai no caminho que leva ao Santo Sepulcro; arrancai aquela terra da raça malvada para que fique em vosso poder. É a terra na qual, disse a Escritura, escorre leite e mel (...) Jerusalém é o centro do mundo; sua terra é mais fértil do que todas as outras (...) Quando um ataque for lançado sobre o inimigo, que um só grito seja dado pelos soldados de Deus: ‘Deus o quer, Deus o quer’!”
Fatores das Cruzadas Marginalização social Cavaleiros andantes Bandoleiros Interesses dos bizantinos Afastar os turcos Interesses da Igreja Reafirmação do seu poder Cidades italianas Vantagens comerciais Justificativa: libertar a Terra Santa
Cruzada dos mendigos Cruzada dos nobres Conquista de Jerusalém Cruzada dos Reis Cruzada comercial Cruzada das crianças
Consequências Intensificação do comércio com os muçulmanos Expansão do comércio Enfraquecimento da nobreza feudal Fortalecimento dos reis “Os venezianos adaptaram as técnicas aprendidas em Tiro para a fabricação de cristais. Aldeões franceses cultivavam o bicho-da-seda, e teciam panos lustrosos, na tradição oriental. Os agricultores plantavam a ameixa trazida de Damasco e a cana-de-açúcar vinda de Trípoli. A canela, o cravo e a noz-moscada condimentavam as iguarias da Europa (...) As famílias feudais viam reduzidos seus cabedais e sua posição; quando queriam financiar as campanhas ao Oriente, tinham às vezes que vender cartas de franquia a cidades e liberdade aos servos. As cidades mostravam-se agora grandes e soberbas (...) Surgiram os príncipes do comércio, rivalizando em prestígio com os barões feudais. Prosperavam mercadores e artesãos.” (FREMANTLE, A., op. cit., pág. 60.)