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MARC 21

MARC 21. Palestrante: Maria do Socorro Almeida e-mail: maria.socorro@fgv.br. MARC 21.

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Presentation Transcript


  1. MARC 21 Palestrante: Maria do Socorro Almeida e-mail: maria.socorro@fgv.br

  2. MARC 21 • MARC é um acrônimo para "Machine Readable Cataloging", registro catalográfico legível por máquina. O formato MARC define uma estrutura para registros bibliográficos que permite o seu armazenamento em meio magnético e tratamento adequado pelos sistemas de computador, contendo recursos que permitem ao computador identificar e interpretar a informação contida em um registro catalográfico

  3. POR QUE MARC 21? Custos reduzidos dos sistemas e escolha aumentada – depois de um certo tempo, as bibliotecas serão obrigadas a mudar de sistemas, assim ao automatizar deve-se pensar no futuro para quando for mudar o sistema Catalogação compartilhada – o uso do formato dá mais opções para obter registros, inclusive pela internet e de realizar intercâmbio e migração de um sistema para outro

  4. POR QUE MARC 21? (cont.) • Os registros bibliográficos, controle de autoridades, etc, é a parte mais cara e mais importante do sistema de automação de uma biblioteca, uma vez que produtos como listas de assuntos, fichas e pesquisas online serão baseados neles.

  5. MARC 21 - MANUTENÇÃO • Manutenção - Corporações - Bibliotecas Nacionais Library of Congress National Library of Canada - Comitês Nacionais USA: MARC Advisory Committee Canadá: Canadian Coomittee on Cataloguing

  6. MARC 21 - DOCUMENTAÇÃO ONLINE • MARC Concise Format Bibliographic, Authority, Holdings, Classification, Community • MARC Code Lists Country, GACs, Languages, Organizations Relators Sources • URL http://lcweb.loc.gov/marc/

  7. MARC 21 - FORUM ONLINE • A LC mantém uma lista de discussão eletrônica para todos os formatos, aberta a propostas de mudanças para todos os usuários interessados. • E-mail para: marc@loc.gov

  8. O QUE O MARC 21 SIGNIFICA PARA A COMUNIDADE DE CATALOGADORES? • Padronização • Melhor plataforma para desenvolvimento • Melhor suporte para materiais especiais • Maior cooperação • Transição flexível para formatos não MARC

  9. HISTÓRICO • 1965 – Pojeto piloto – Library of Congress e mais 16 bibliotecas • 1967 – OCLC (Ohio College Library Center) – 1o. Banco de dados bibliográfico • 1970 - A introdução do MARC no Brasil se deu através de projetos de formatos MARC compatíveis, como o formato CALCO da Fundação Getúlio Vargas, Formato IBICT e o Mini CALCO da Universidade Federal de Minas Gerais. • O Projeto CALCO (CAtalogação Legível por Computador) deu origem à Rede Bibliodata.

  10. HISTÓRICO (cont.) • 1981 – surge o formato IBICT • 1983 – o LC Marc se transformou em USMARC • 1995 – no Brasil, nesta época a Rede Bibliodata utilizava o formato CALCO para entrada de dados, a partir desta ocasião, foram iniciados os estudos para a conversão do CALCO-USMARC.

  11. HISTÓRICO (cont.) • 1996 - Apresentação para bibliotecas participantes da Rede da versão preliminar do Manual de Entrada de dados USMARC. • 1997 - Conversão dos dados do Catálogo Coletivo do CALCO para o USMARC. • 1998-2000 - Bibliotecas da Rede começam a utilizar o USMARC como entrada de dados utilizando CD-ROM para pesquisa e entrada de dados.

  12. MOTIVOS PARA MUDANÇA DE FORMATO • O CALCO embora tenha sido baseado no MARC, com o tempo tornou-se desatualizado em relação ao formato USMARC. • Foi necessário uma conversão de formato para que os dados da Rede se tornassem cada vez mais compatíveis nacional e internacionalmente.

  13. MOTIVOS PARA MUDANÇA DE FORMATO (continuação) • A possibilidade de oferecer às bibliotecas cooperantes os seus dados locais em um formato aceito pelos principais softwares de automação. • Assegurar a preservação e a integridade dos dados bibliográficos, ampliando as opções de escolha de um software de automação.

  14. CALCO, USMARC, MARC 21 • ASSIM COMO O CALCO TORNOU-SE OBSOLETO PARA A REDE BIBLIODATA, O USMARC PASSOU TAMBÉM POR TRANSFORMAÇÕES, RESULTANDO NA JUNÇÃO DO USMARC COM O CANMARC, NO FINAL DOS ANOS 90, FORMANDO O MARC 21.

  15. MARC - PADRÃO • A complexidade e dificuldades na implementação do formato MARC tem sido apontadas como barreiras na adoção das bibliotecas a este padrão. • O MARC não é uma camisa de força, não é necessário fazer uma descrição exaustiva, nem todos os campos são obrigatórios • Sem padrões haverá limitações para a comunicação e o intercâmbio de dados bibliográficos, lembrando que a Internet não seria possível, se não adotasse padrões rígidos, como HTML, XML, etc.

  16. MARC - PADRÃO • Compartilhamento de recursos bibliográficos, bibliotecas utilizam MARC para compartilhar a catalogação original • Comunicação de informação com mais precisão e flexibilidade • Prover a flexibilidade necessária para bibliotecas individuais adicionarem informações locais aos registros MARC • Permitir que as bibliotecas substituam um sistema automatizado por outro sem prejuízo dos dados

  17. MARC - PADRÃO • Tanto o software como os computadores tornam-se obsoletos em pouco espaço de tempo, devido a evolução tecnológica constante, e precisam de investimentos para sua possível substituição. • A base bibliográfica, porém, deve ser preservada ao longo do tempo e isto se consegue através da adoção de um formato padrão, como o MARC 21, pois o mesmo garante a completa portabilidade dos dados bibliográficos, no caso de uma troca de sistema

  18. MARC - PADRÃO • Os softwares mais importantes de automação de bibliotecas, tanto os nacionais como os internacionais, implementam o formato MARC. • Por isso, a adesão ao padrão MARC para a construção da base bibliográfica, facilitará no momento da escolha de um sistema de automação.

  19. MARC - PADRÃO • “catalogação por cópia”, do inglês: “copy cataloging”, que é a incorporação na base local de registros a partir de outras bases, catalogados por outras instituições. • Economia de tempo e menor custo.

  20. MARC – PADRÃO – BENEFÍCIO AOS USUÁRIOS • Através de sistemas de recuperação eficientes que identificam cada elemento da informação bibliográfica, como os dados codificados, campos e subcampos que atribuem significado ao conteúdo, a recuperação da informação é mais precisa, retornando respostas satisfatórias às buscas do usuário

  21. MARC – PADRÃO – CDS/ISIS • A Unesco disponibiliza o IsisMarc para entrada de dados, para os usuários CDS/ISIS • O IsisMarc é uma solução para tornar o formato MARC 21 acessível para qualquer biblioteca ou centro de informação, independente de seu porte e de seus recursos.

  22. CDS/ISIS E O MARC • Os softwares da família CDS/ISIS (Microisis, Winisis, etc.) são uma excelente alternativa para controle bibliográfico do acervo • Como incentivo ao trabalho cooperativo, sugere-se que as bases de dados desenvolvidas nestes softwares adotem o padrão MARC

  23. CDS/ISIS E O MARC • O IsisMarc, que é uma alternativa de entrada de dados no formato MARC, não funciona isoladamente, mas com o aplicativo CDS/ISIS para Windows, o WinIsis • É preciso que a definição da base de dados seja feita primeiro no WinIsis para que possa ser configurada e usada no IsisMarc.

  24. CDS/ISIS E O MARC • A planilha de entrada de dados pode ser customizada e configurada de acordo com a base local e está estruturada de forma a tornar a entrada de dados o mais amigável possível, eliminando em grande parte a dificuldade do formato MARC. • Para auxiliar na digitação e evitar erros, vem com bases auxiliares para os diversos códigos, bem como tabelas de nomes e assuntos, através dos quais os códigos, nomes e assuntos podem ser inseridos por meio de um simples clique com o mouse. • Os menus, mensagens e descrições dos códigos (países, áreas geográficas, línguas, etc.) já estão disponíveis em português.

  25. CDS/ISIS E O MARC • Os registros podem ser copiados de outras bases de dados, algumas ficam disponível na internet, de forma que sempre é melhor copiar do que fazer uma catalogação original. Como exemplo, a Biblioteca virtual do Rio Grande do Sul e a LC: http://www.bibvirtual.rs.gov.br:8080/ http://catalog.loc.gov/cgi-bin/Pwebrecon.cgi?DB=local&PAGE=First

  26. CDS/ISIS E O MARC – Outras funcionalidades do IsisMarc • Pesquisa e visualização dos registros da base de dados. • Importação/Exportação de registros no formato padrão Z39.2 (ISO2709). Esta função é útil para o intercâmbio de registros com outras bases de dados. • Cliente Z39.50. É um protocolo entre múltiplas bases e sistemas. Através deste cliente o IsisMarc permite a pesquisa em diversas bases disponíveis e importar registros.

  27. MARC - FORMATOS • Bibliográfico - informações bibliográficas sobre materiais textuais impressos e manuscritos, arquivos de computador, mapas, música, seriados, materiais visuais e materiais mistos • Autoridade - informações referentes a formas autorizadas de nomes, assuntos, títulos uniformes, e subdivisões de assuntos a ser usado para formar pontos de acesso nos registros MARC.

  28. MARC - FORMATOS • Holdings - informações de dados de coleção do acervo e localização • Classificação - informações sobre números de classificação e assuntos associados para manutenção e desenvolvimento de um esquema de classificação • Informação comunitária - descrições para registros não bibliográficas que fornecem informações necessárias a comunidade.

  29. MARC – COMPOSTO POR 3 ELEMENTOS • ESTRUTURA DO REGISTRO (IMPLEMENTAÇÃO DA AMERICAN NATIONAL STANDARD) • INDICAÇÃO DE CONTEÚDO (CÓDIGOS E CONVENÇÕES PARA IDENTIFICAR DADOS DENTRO DO REGISTRO) • CONTEÚDO (DEFINIDO POR PADRÕES EXTERNOS AOS FORMATOS, COMO ISBD, AACR2, LCSH, ETC.)

  30. MARC - PADRÃO DE COMUNICAÇÃO • O MARC FOCALIZOU SEUS ESFORÇOS NA PADRONIZAÇÃO QUE CONTRIBUIU PARA O DESENVOLVIMENTO DOS FORMATOS MARC EM OUTROS PAÍSES. • A ESTRUTURA DO MARC FOI PROPOSTA COMO UM PADRÃO NACIONAL E INTERNACIONAL. ADOTANDO-SE COMO PADRÃO DE COMUNICAÇÃO O ANSI Z39.2 EM 1971; O EQUIVALENTE INTERNACIONAL, ISO 2709, FOI ADOTADO EM 1973.

  31. MARC 21 - FORMATO DE COMUNICAÇÃO • OS ARQUIVOS MARC NO FORMATO DE COMUNICAÇÃO (ISO-2709) SÃO DESTINADOS PARA SEREM LIDOS POR COMPUTADOR. POR ESTAREM CODIFICADOS, NÃO PODEM SER LEGÍVEIS POR QUALQUER EDITOR DE TEXTO. • EM SEGUIDA MOSTRAREMOS EXEMPLOS DE REGISTROS NO FORMATO ISO- 2709.

  32. OBRIGATORIEDADE/APLICABILIDADE/OPCIONALIDADE • No Manual MARC há indicações se um campo é obrigatório, aplicável ou opcional, em registros de nível nacional ou de nível mínimo • Registro de nível nacional é um registro bastante completo para ser utilizado por instituições nacionais ou internacionais • Registro de nível mínimo contém apenas as informações bibliográficas essênciais

  33. REGISTRO, CAMPO, SUBCAMPO E INDICADOR • Registro - conjunto de todos os campos, subcampos e indicadores que representam um item na base de dados • Campo - espaço definido para cada unidade de informação de um registro • Subcampo - subdivisão do campo • Indicador - valor associado a um campo, que indica que o dado contido no campo precisa de algum processo especial.

  34. ESTRUTURA DO FORMATO MARC • LEADER (campo fixo 24 posições) • DIRETÓRIO (informações para indicar início da localização de cada campo e tamanho) • CAMPOS FIXOS • CAMPOS VARIÁVEIS

  35. LEADER • PRIMEIRA PARTE DO REGISTRO LÓGICO FORNECE INFORMAÇÕES DE CONTROLE PARA PROCESSAR O REGISTRO • ELEMENTOS DO LEADER: Status do registro Tipo de registro Nível bibliográfico Nível de catalogação Forma de catalogação

  36. DIRETÓRIO • INICIA APÓS O LEADER • FUNCIONA COMO ÍNDICE DOS DADOS DO REGISTRO

  37. ORGANIZAÇÃO DOS CAMPOS • 0XX NÚMERO E CÓDIGOS DE CONTROLE • 1XX ENTRADA PRINCIPAL • 2XX TITULO, EDIÇÃO, PUBLICAÇÃO • 3XX DESCRIÇÃO FÍSICA • 4XX SÉRIES • 5XX NOTAS • 6XX ASSUNTOS • 7XX ENTRADAS SECUNDÁRIAS • 8XX ENTRADA SEC. DE SÉRIE • 9XX PARA DEFINIÇÃO LOCAL

  38. CAMPOS FIXOS (BLOCO 00X) 00X (001, 003, 005, 006, 007, 008) • NÃO TEM INDICADOR NEM SUBCAMPO • NÚMEROS E CÓDIGOS CONTIDOS NO REGISTRO PARA VALIDAR A INFORMAÇÃO

  39. CAMPO 008 • CAMPOS FIXOS • 40 CARACTERES (00-39) CONTÉM INFORMAÇÕES CODIFICADAS DO ITEM QUE ESTÁ SENDO CATALOGADO • ALGUMAS POSIÇÕES (00-17 E 35-39) SÃO COMUNS A TODOS OS FORMATOS

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