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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIECIAS DA SAUDE COLEGIADO DE MEDICINA ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – SAUDE DA MULHER I. UROGINECOLOGIA. Distopias Genitais, Incontinência Urinária e Infecção Urinária. Acd : Adrianna Amaral de Aragão Preceptor: Dr. José Slaibi.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIECIAS DA SAUDE COLEGIADO DE MEDICINA ESTAGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO – SAUDE DA MULHER I UROGINECOLOGIA Distopias Genitais, Incontinência Urinária e Infecção Urinária Acd: Adrianna Amaral de Aragão Preceptor: Dr. José Slaibi Ilhéus – Bahia 2010
CONCEITO • Modificações não-fisiológicas da topografia dos órgãos pélvicos: deslocamento parcial ou total
ANATOMIA • Aparelho de Sustentação: assoallho pélvico • Diafragma pélvico: músculos elevadores do ânus e músculos coccígeo • Fáscia pélvica • Diafragma urogenital: músculos transversos do períneo
ANATOMIA • Aparelho de Sustentação: diafragma pélvico
ANATOMIA • Aparelho de Sustentação: fáscia pélvica
ANATOMIA • Aparelho de Sustentação: diafragma urogenital
ANATOMIA • Aparelho de Suspensão: Retinaculum uteri
ANATOMIA • Ligamentos de Fixação
ANATOMIA • Ligamentos de Fixação
DISTOPIAS GENITAIS • INVERSÃO UTERINA • RETROVERSÃO UTERINA • PROLAPSO GENITAL
Inversão Uterina • Prolapso do fundo uterino em direção ao colo • Pós-parto e não-puerperal • Aguda: colo aberto • Subaguda: colo fechado • Crônica: mais de 4 semanas após o parto • Etiologia: espontânea; malcondução do secundamento; fatores de risco
Inversão Uterina • Quadro Clinico: • Dor + hemorragia • Choque hipovolêmico • Choque neurogênico • Crônica: corrimento vaginal e metrorragia
Inversão Uterina • Tratamento: • Boa assistência obstétirca • Controle da volemia • Antibioticoprofilaxia • Manobra de taxe manual • Manobra de taxe com relaxanteuterino • Rreposicionamento cirúrgico • via abdominal: técnica de Huntington • via vaginal: cirurgia de Kustner-Piccoli (posterior) e Spinelli (anterior)
Inversão Uterina • Manobra de taxe manual
Inversão Uterina • Tratamento: • Boa assistência obstétirca • Controle da volemia • Antibioticoprofilaxia • Manobra de taxe manual • Manobra de taxe com relaxanteuterino • Rreposicionamento cirúrgico • via abdominal: técnica de Huntington • via vaginal: cirurgia de Kustner-Piccoli (posterior) e Spinelli (anterior)
Inversão Uterina Técnica de Huntington
Inversão Uterina • Tratamento: • Boa assistência obstétirca • Controle da volemia • Antibioticoprofilaxia • Manobra de taxe manual • Manobra de taxe com relaxanteuterino • Rreposicionamento cirúrgico • via abdominal: técnica de Huntington • via vaginal: cirurgia de Kustner-Piccoli (posterior) e Spinelli (anterior)
Retroversão Uterina • Desvio do útero para a região sacra • Etiologia • Distensão dos ligamentos uterossacros deslocamento anterior do colo • Aderências: endometriose e DIP (fixa) • Tumores anteriores • Alteração da involução uterina no pós-parto
Retroversão Uterina • Quadro Clínico: • Assintomático • Lombalgia • Dismenorréia dificuldade de contração uterina • Aumento do fluxo menstrual congestão • Encarceramento uterino na gravidez dor e abortamento
Retroversão Uterina • Tratamento: apenas quando sintomático • Lise de aderências • Tração dos ligamentos redondos • Histerectomia
Prolapso Genital • Deslocamento caudal dos órgãos pélvicos
Prolapso Genital • Classificação: Febrasgo • Primeiro grau: não atinge o intróito vaginal • Segundo grau: exterioriza parcialmento através do intróito • Terceiro grau: exterioriza totalmente através do intróito
Prolapso Genital • Classificação: ICS • Carúncula himenal = ponto zero, acima (-) e abaixo (+) • Estágio 0: ausência de prolapso • Estágio I: porção mais distal está acima do ponto -1 • Estágio II: porção mais distal está entre -1 e +1 • Estágio III: porção mais distal está entre +1 e o comprimento vaginal total • Estágio IV: eversão completa do trato genital inferior
Prolapso Genital • Fisiopatologia Fatores mecânicos Fatores endócrinos Fatores dinâmicos
PROLAPSO GENITAL • Fisiopatologia pressão intra-abdominal aparelhos de sustentação e de suspensão obesidade DPOC tosse espirro multiparidade nutrição doenças neurológicas idade
Prolapso Genital • Sintomas • Sensação de abaulamento na vagina, sensação de peso ou pressão na região genital, dispareunia, disfunção sexual, incontinência urinária de esforço, dificuldade de micção e/ou evacuação, sangramento • Exame físico • Inspeção estática e dinâmica MANOBRA DE VALSALVA
Prolapso Genital • PAREDE ANTERIOR: CISTOCELE E URETROCELE • Descida da parede vaginal anterior • J. uretrovesical: < 3 cm do hímen • Hipermotilidade uretral IUE • Grandes deslocamentos dificuldade na micção
Prolapso Genital • PAREDE ANTERIOR: CISTOCELE E URETROCELE • Lateral (defeito paravaginal): arco tendíneo (80%) • Reinserção da fáscia no arco tendíneo da fáscia pélvica • Central: fáscia pubovesicocervical • Colporrafia anterior
Prolapso Genital • PROLAPSO UTERINO • Lesão ou adelgaçamento dos ligamentos cardinais e uterossacros • Cistocele, retocele e enterocele • Congestão edema fibrose hipertrofia do colo
PROLAPSO GENITAL • PROLAPSO UTERINO • Tratamento: • Cirurgia de Manchester: estágios I e II, preservação da capacidade reprodutiva • Histerectomia vaginal com anconragem da cúpula vaginal aos paramétrios ou lig. Sacorespinhosos • Colpocleise (Cirurgia de Le Fort)
Prolapso Genital • Métodos não-cirúrgicos • Terapia hormonal • Técnica de Kegel: 20-30 contrações de 3 seg, 2-3x/dia • Biofeedback • Cone vaginal • Eletroestimulacão
Prolapso Genital • Prolapso de cúpula vaginal • Pós-histerectomia por prolapso uterino
Prolapso Genital • Prolapso de cúpula vaginal • Ancoragemdacúpula • Colpocleise
Prolapso Genital • ENTEROCELE • Herniação do intestino delgado • Fáscia pélvica peritôneo em contato com parede vaginal • Apical • Anterior • Posterior
Prolapso Genital • ENTEROCELE
Prolapso Genital • ENTEROCELE • Tratamento: • Ressecção do saco herniário • Obliteração do fundo de saco com incorporação dos paramétrios laterais e uterossacros • Colporrafia posterior
Prolapso Genital • PAREDE VAGINAL POSTERIOR: RETOCELE • Adelgaçamento da fáscia retovaginal e dos seus pontos de fixação ás margens laterais dos elevadores do ânus • Lesão do corpo do períneo • Dificuldade de evacuação
Prolapso Genital • PAREDE VAGINAL POSTERIOR: RETOCELE • Tratamento: • Colporrafia posterior • plicatura da fáscia retovaginal na linha média • Perineoplastia • sutura os m. Bulboesponjosos e o transverso do períneo corpo perineal
CONCEITO “Perda involuntária de urina objetivamente demonstrável, que constitui um problema social ou higiênico para o paciente” • Sintoma • Sinal • Condição urodinâmica
EPIDEMIOLOGIA • Estudos estrangeiros: prevalência 20-40% • 50% IUE • 30-40% mista • 10-20% urge-incontinência • Brasil: prevalência 37,5% nas mulheres maiores de 30 anos • 41-50 anos de idade • 3-5 partos vaginais
TRATO URINÁRIO INFERIOR • Bexiga: • Função: converter o processo excretório contínuo dos rins em um processo mais conveniente de eliminação • Detrusor: massa sincicial • Junção ureterovesical: camada interna do trígono da bexiga – ureter
TRATO URINÁRIO INFERIOR • Uretra • Mucosa uretral • Plexo vascular • Musculatura lisa: colo vesical • Esfíncter externo da uretra Mecanismopassivo 1 2 3 4
TRATO URINÁRIO INFERIOR • Tecido conjutivo pélvico • M. elevadores do ânus • Inervação • Simpática: T10-L2 • Parassimpática: S2-S4 (centro sacral da micção) • Somática: S2-S4 n. Pudendos reforçar o esfíncter uretral externo Mecanismoativo
TRATO URINÁRIO INFERIOR • Inervação
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 1. Fase de Enchimento
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 1. Fase de Enchimento • Aferentes proprioceptivos dos recptores de tensão da parede vescial raízes dorsais S2-S4 medula centro de controle da micção (ponte) inibir resposta do detrusor • 200-300ml: córtex = sensação de enchimento veiscal = primeiro desejo miccional • Inibição cortical • Maior enchimento vesical estímulos das raízes T10-L2 córtex desejo miccional mais intenso inibição cortical + contração voluntária do assoalho pélvico manter o fechamento uretral
FISIOLOGIA DA MICÇÃO 2. Fase de Esvaziamento • Relaxamento do assoalho e do m. estriado uretral diminuição da pressão uretral • Suprimida a inibição cortical do centro da micção descarga parassimpática contração do detrusor pressão vesical = pressão de abertura inicia o fluxo urinário