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Jornada de Trabalho da Rede Nacional de Laboratórios de Genotipagem – RENAGENO Genotipagem e falha terapêutica em crianças Brasília, setembro de 2012. Distribuição dos serviços de atendimento ambulatorial em HIV e aids e unidades dispensadoras de medicamentos por UF. Janeiro de 2011. 8. 27.
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Jornada de Trabalho da Rede Nacional de Laboratórios de Genotipagem – RENAGENOGenotipagem e falha terapêutica em criançasBrasília, setembro de 2012
Distribuição dos serviços de atendimento ambulatorial em HIV e aids e unidades dispensadoras de medicamentos por UF. Janeiro de 2011. 8 27 7 9 SAE: 711 SAE que atende pediatria: 285 SAE exclusivo pediátrico: 20 UDM: 676 Total de SAE:731 1 1 1 1 1 1 1 15 4 15 8 6 14 5 8 10 8 5 14 6 15 2 3 6 14 15 4 7 1 6 6 15 5 1 1 3 3 3 8 1 5 1 3 2 5 1 1 12 35 1 8 1 28 12 25 9 7 9 6 52 31 55 5 1 10 3 12 17 170 20 200 114 56 7 102 4 49 1 10 36 62 48 29 59 56 29 2 Fonte: D-DST/Aids/HV - 2010
Distribuição dos Municípios com serviços de Atendimento Especializado - SAE em HIV no Brasil. Total de Serviços= 712 Municípios = 545
Distribuição dos Municípios com serviços de Genotipagem do HIV no Brasil. Total de Serviços= 22 Municípios = 16
Número de crianças e adolescentes que iniciaram TARV Fonte: SICLOM/SVS
Número de crianças e adolescentes em TARV 2009 2010 2011
Arsenal terapêutico para crianças INIBIDORES DE PROTEASE ITRN e ITRNt • RITONAVIR (1996) (2011) • SAQUINAVIR (1996) • INDINAVIR (1997) • NELFINAVIR (1998)* • AMPRENAVIR (2001) • LOPINAVIR/r (2002) (2010) • ATAZANAVIR (2004) • FOSAMPRENAVIR (2005) (2011) • DARUNAVIR (2007) (2011) • TIPRANAVIR (2011) • ZIDOVUDINA (1993) • ESTAVUDINA (1997) • DIDANOSINA (1998) • LAMIVUDINA (1999) • ABACAVIR (2001) • TENOFOVIR (2003) • DIDANOSINA EC (2005) ITRNN • NEVIRAPINA (2001) • EFAVIRENZ (1999) • ETRAVIRINA (2010) INIBIDOR DE FUSÃO • ENFUVIRTIDA (2005) INIBIDORDE INTEGRASE *excluído em 2007 • RALTEGRAVIR(2009)
Disponibilidade de ARV para crianças e adolescentes por idade: • Zidovudina (AZT) solução oral - desde o nascimento • Lamivudina (3TC) solução oral - desde o nascimento • Didanosina (DDI) em pó - a partir de 2 semanas de idade • Estavudina solução oral - desde o nascimento • Tenofovir comprimidos 300 mg - adolescentes com mais de 40kg de peso. • Abacavir solução oral - a partir de 3 meses de idade • Darunavir 75 e 150 mg - a partir de 6 anos de idade • Darunavir 300 mg - crianças e adolescentes com mais de 40kg de peso. • Nevirapina suspensão oral - a partir de 2 semanas de idade • Efavirenz solução oral - a partir de 3 anos de idade • Fosamprenavir suspensão oral - a partir de 6 anos de idade • Enfuvirtida (T20) injetável - a partir de 6 anos de idade • Ritonavir solução oral (reforço associado aos outros IP) - desde o nascimento • Lopinavir/ritonavir solução oral - a partir de 2 semanas de idade • Lopinavir/ritonavir baby dose - a partir de 10kg e se a criança for capaz de engolir. • Raltegravir comprimido 400mg - adolescentes a partir de 16 anos de idade. • Tipranavir solução oral - a partir de 2 anos de idade • Tipranavir cápsula 250mg - crianças e adolescentes com mais de 36kg de peso.
Benefícios do teste de genotipagem na prática clínica • Possibilita esquemas de resgate mais efetivos, com trocas direcionadas de esquemas antirretrovirais; • Evita trocas desnecessárias de antirretrovirais, propiciando o uso de drogas ativas por períodos mais prolongados; • Evita a manutenção da toxicidade de drogas inativas.
Indicações de genotipagem na população pediátrica • Falha virológica confirmada; • Carga viral igual ou superior a 1.000 cópias/ml; • Uso regular de terapia antirretroviral no momento da coleta de material para o exame (há pelo menos seis meses, ou três meses no caso de gestantes adolescentes); • Para início de terapia antirretroviral.
Considerações • Em crianças e adolescentes já em uso de terapia antirretroviral, a adesão ao tratamento deve ser sempre muito bem avaliada antes da solicitação do teste; • A ocorrência de infecções transitórias e/ou vacinações pode provocar aumentos temporários da carga viral, não relacionados à falha virológica. Assim, esta deve ser confirmada por dois testes de carga viral, com intervalo superior a três semanas; • Após a interrupção das drogas antirretrovirais, as mutações associadas a resistência podem persistir até 2 semanas (ou menos). O teste deve ser coletado em vigência do esquema antirretroviral, exceto quando indicado para início de terapia antirretroviral.
Idade Critérios Recomendação <12 meses Independentemente de manifestações clínicas, CD4 e carga viral Tratar ≥12 e <36 meses Critérios clínicos: categoria CDC B* ou C Critérios laboratoriais: - CD4: <25% ou <750 céls/mm3 - Carga viral: >100.000 cópias/mm3 Tratar Tratar Considerar tratamento ≥36 e <60 meses Critérios clínicos: categoria CDC B* ou C Critérios laboratoriais: - CD4: <20% ou <500 céls/mm3 - Carga viral: >100.000 cópias/mm3 Tratar Tratar Considerar tratamento >5 anos Critérios Clínicos: Categoria CDC B* ou C Critérios laboratoriais: - CD4: <15% ou <350 céls/mm3 - Carga viral: >100.000 cópias/mm3 Tratar Tratar Considerar tratamento Recomendações para início de TARV
Critérios de indicação de Inibidores de Protease para crianças e adolescentes A associação lopinavir/ritonavir é considerada o inibidor de protease preferencial para crianças a partir de 14 dias de vida que têm indicação de medicamento desta classe no esquema terapêutico. Só está indicado no tratamento inicial da criança infectada pelo HIV se a avaliação clínico-laboratorial e a genotipagem pré-tratamento do paciente não permitir a associação de um ITRNN para compor o esquema com dois ITRN ou nos casos de toxicidade e efeitos adversos ao ITRNN (1b, B).
Falha Virológica em Pediatria • Pode ocorrer como uma resposta incompleta a TARV ou um rebote virológico apos supressão viral, como segue: • Resposta incompleta: • Diminuição de < 1 log do número de cópias/mL de RNA do HIV após 8 a 12 semanas de tratamento antirretroviral; • Carga viral > 400 cópias/mL de RNA do HIV após 6 meses de tratamento, ou qualquer detecção por métodos mais sensíveis após 12 meses de tratamento (i.e., carga viral > 50 cópias/mL de RNA do HIV).
Falha Virológica em Pediatria • Rebote virológico: • Considera-se rebote virológico quando, após a resposta ao tratamento com indetecção de carga viral, ocorre detecção repetida de RNA do HIV no plasma. • Episódios esporádicos de detecção de cargas virais baixas (< 1.000 cópias/mL) são relativamente comuns e não refletem necessariamente falha virológica. • Confirmada a falha virológica, está indicado o teste de genotipagem, para pacientes em que a ultima carga viral foi maior ou igual a 1.000 copias/mL, para orientar a escolha do próximo esquema antirretroviral (1a, B).
Obrigado Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em SaúdeDepartamento de DST, Aids e Hepatites Virais www.aids.gov.br rodrigo.zilli@aids.gov.br