490 likes | 671 Views
DST. Dr Weber Soares Coelho Dermatologista pela SBD Mestrando pela FMRP-USP. DST. Corrimento uretral uretrites não gonocócicas uretrites gonocócicas Ulceras genitais cancro duro cancro mole herpes genital. Uretrite gonocócica Dç infecciosa da mucosa uretral
E N D
DST Dr Weber Soares Coelho Dermatologista pela SBD Mestrando pela FMRP-USP
DST • Corrimento uretral • uretrites não gonocócicas • uretrites gonocócicas • Ulceras genitais • cancro duro • cancro mole • herpes genital
Uretrite gonocócica • Dç infecciosa da mucosa uretral • Ag : Neisseria gonorrhoeae • transmissão via sexual • PI de 2-5 dias • assintomáticas
incidencia nos jovens sexualmente ativos • clínica: prurido uretral1-3 dias disúria corrimento uretral mucóide purulento • febre e manifestações infecciosas agudas
Complicações: balanopostite, prostatite epididimite, uretrite estenose uretral meningite faringite sepse conjuntivite gonocócica
Diagnóstico laboratorial: • análise do corrimento • coloração pelo gram • achado de diplococos G- IC faz diagnóstico em 95% dos H e 30% das M
Cultura em meio Thayer Martin: • suspeita em • com diagnóstico negativo pelo gram • material insuficiente p/ coloração • casos suspeitos de resistência á penicilina
DD com uretrites não gonocócicas • TTO: Ofloxacino 400 mg DU Cefixima 400 mg DU Ciprofloxacina 500mg Vo DU Ceftriaxona 250 mg IM DU Tianfenicol 2,5 g VO DU
Uretrite não gonocócica • Uretrites sintomáticas com bacterioscopia, gram e cultura negativos p/ gonococo Agentes: Clamidia tracomtatis Ureaplasma urealiticum Micoplasma hominis Trichomonas vaginalis
Transmissão via sexual com PI de 14-21 dias • geralmente assintomáticas X Clamídia Gonorréia
Clínica: • corrimento mucóide, discreto, disúria leve • uretrite subaguda em 50% dos pac com uretrite • corrimento pode simular gonorréia • complicações: prostatite epididimite balanite conjuntivite S. Reiter
Diagnóstico: • confirmatório IFD, ELISA, PCR • sugere o diagnóstico 4 ou + piócitos no esf. 20 ou + piócitos no EAS Ausência do gonococo • TTO: Azitro 1gVO/DU Doxiciciclina 100mg VO 12/12h 7dias Eritromicina 2g/dia por 7 dias
Corrimento uretral Anamnese e exame físico Bacterioscopia na consulta Nao Sim Diplococos G - IC Nao Sim Ttar gonorréia e clamídia Ttar clamídia
Orientações: • sempre concluir o tratamento • interromper relações sexuais • sempre usar camisinha • oferecer e ensinar o uso correto de preservativos • caso piora ou recidiva, voltar p/ US • notificar o doente no formulário
Sífilis • Doença infecciosa, sistêmica, crônica • Surtos de agudização e períodos de latência • Ag: Treponema pallidum • Transmissão sexual, sanguínea, materno fetal
Classificação: • lues adquirida recente < 1 ano evolução • lues adquirida tardia > 1ano evolução • lues congênita recente até 2º ano de vida • lues congênita tardia após 2º ano vida
1- Cancro duro: • ulcera única, pouco dolorosa, base endurecida, fundo liso e secreção serosa escassa • lesão surge entre 10 - 90 dias após o contato sexual • adenopatia regional não supurativa, móvel, indolor • - glande e sulco balano- prepucial • - peq lábios, paredes vaginais e colo uterino
2- Lues secundária: • lesões cutâneo-mucosas, não ulceradas após 6-8 sem do surgimento do cancro duro • acompanhadas de micropoliadenopatia generalizada • ocasioanlmente: artralgias, febrícula, cefáleia e adinamia • raramente acometimento hepático e ocular
Clínica: • roséolas de surgimento precoce • pápulas eritêmato-acastanhadas lisas, lesões escamosas • qdo na superfície palmo-plantar sugere o diagnóstico de lues 2ª • alopécia em clareira • madarose • lesões pápulo hipertróficas em regiões de dobras e atrito condiloma plano
3- lues latente • forma de lues adquirida • não se observam sinais e sintomas clínicos • diagnóstico feito por meio de testes sorológicos • duração variável
4- Lues terciária : • clínica surge após 3-12 anos • lesões cutâneo-mucosas tubérculos e gomas • lesões neurológicas tabes dorsalis • lesões SCV aneurisma aórtico • lesões articulares artropatia de charcot
DD: • lues primária: Cancro mole Herpes genital Donovanose • lues secundária: Farmacodermia Dçs exantemáticas MHV Colagenoses
Diagnóstico laboratorial: • lues 1ª- microscopia de campo escuro • VDRL- exame qualiquantitativo auxilia no diagnóstico e seguimento + 15dias após o cancro após 1 ano os títulos após o tto fica neg entre 9- 12 meses memória imune cicatriz sorológica
OBS: • Títulos sorológicos indicam dç muito recente ou muito antiga, tratada ou não. Sorologia treponêmica qualitativa caso - não tem doença caso + repetir o exame repetir o tto
OBS: • 3 títulos baixos( menores que 1/8) sem qq indício de infecção memória imune • nesse caso: alta ao paciente orientação ao paciente cicatriz pode permanecer +
TTO: Penicilina G benzatina • lues 1ª- 2,4 milhoes DU • lues 2ª- 2,4 milhoes UI , repetir após 7 dias • lues 3ª- 2,4 milhoes UI/sem por 3 sem OBS: alergia a Penicilina Eritromicina 2g/d 15dias- recente 2g/d 30 d- tardia
Cancro mole • Ag: Haemophilus ducrey • PI: 2-5 dias • + freq no • clínica: lesões dolorosas, múltiplas lesões em beijo borda irregular, amolecida fundo sujo
Localização: • frênulo e sulco balano prepucial • fúrcula, face int peq e gdes labios • 50% há acometimento de linfonodos inguinais- bubão unilateral- endurecimento-liquefação-fistulização orifício único- secreção purulenta
Exame direto: esfregaço de secreção da base da lesão ou de material tirado do bubão bacilos G- IC em cadeias paralelas acompanhadas de cocos G +
Cultura: método diagnóstico + sensível • biópsia: não é usada • TTO: Azitromicina 1g VO DU Ceftriaxona 250mg IM DU Ciprofloxacina 500mg VO 12/12h 3 dias Doxiciclina 100mg VO 12/12 hs 10 dias Bactrim VO 12/12hs 10 dias Eritomicina 2g VO 7 dias
Recomendações: Após iniciado o tto re-examinar o paciente com 7 dias Seguimento feito até involução total das lesões Uso de condon Tratar o parceiro Sempre pesquisar lues no momento diagnóstico e 30 dias após
Herpes genital • virose transmitida pelo contato sexual • PI de 3-14 dias • transmissão tb por contato direto com lesões ou objetos contaminados • lesões vesiculosas ulceras • Ag: HSV tipo 1 e 2 • tipo 2- genitais / tipo 1- peri orais
Q clínico: 1- Primoinfecção herpética Necessário solução de continuidade Pode ser assintomático Pródromos: sensibilidade local formigamento mialgias ardência prurido local discreto
Localização: - glande e prepúcio - peq lábios, clitóris, fúrcula • clínica: pápulas eritematosas 2-3 mm vesículas amarelo citrino úlceras adenopatia regional dolorosa- 50% lesões cervicais uterinas
Após a primoinfecção- vírus ascende pelos nervos periféricos- núcleos da cels ganglionares- período de latência
2- herpes genital recorrente • Após a primoinfecção 90% dos pac tem recorrência nos 1º ano por reativação viral • recorrência : febre, raios UV, menstruação, stress, ATB e imunodepressão • clínica é menos exuberante • pródromos: sensibilidade local prurido mialgias queimação, fisgadas
Diagnóstico laboratorial: • Anamnese • Exame físico dermatológico • citodiagnostico de Tzanck cels multinucl. e balonizadas • papanicolau inclusões virais • biópsia sugere o diagnóstico devido a presença de corpúsculos e inclusão viral
TTO: • 1- sintomático • dor aliviada com analgésico/ AINES • água boricada/ ATB tópico • 2- específico • vários ttos usados, nenhum erradica o vírus • Não há tto que cure o herpes genital
Herpes: Aciclovir- 400mg 8/8h 10 d Valaciclovir- 1g VO 12/12h 10d Famciclovir- 250mg 8/8h 10d Aciclovir 400mg 8/8h 5d Valaciclovir 500mg 12/12h 5d Famciclovir 125mg Vo 12/12h 5 dias Aciclovir 5-10 mg/kg/EV 8/8h 7d O + precoce Recorrências Casos graves
Anamnese e exame físico • Ulceras genitais Lesões vesiculosas Não Sim Ttar Herpes genital Lesões com + de 4 sem ??? Não Sim oferecer anti HIV adesão ao tto , notificar Ttar sífilis, cancróide e HP
Linfogranuloma venéreo Uretrites Cancro mole Uretrites não gonocócicas AIDS Herpes genital Gonorréia HPV Sífilis OBRIGADO!!! Donovanose