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MULTIDÃO: Guerra e democracia na era do Império Michael Hardt e Antonio Negri

MULTIDÃO: Guerra e democracia na era do Império Michael Hardt e Antonio Negri. Tarcísio Vilton Meneghetti Professores: Aires José Rover e Orides Mezzaroba.

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MULTIDÃO: Guerra e democracia na era do Império Michael Hardt e Antonio Negri

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Presentation Transcript


  1. MULTIDÃO: Guerra e democracia na era do ImpérioMichael Hardt e Antonio Negri Tarcísio ViltonMeneghetti Professores: Aires José Rover e OridesMezzaroba

  2. Os autores exploram os limites e contradições do projeto histórico democrático, bem como as ameaças e oportunidades que a era da globalização representam para a construção da verdadeira democracia (absoluta) Vivemos uma era de transição. Hoje, com a multidão produzindo relações sociais em rede pela primeira vez é possível a efetivação da verdadeira democracia.

  3. Divisão do capítulo • 3.1 A longa marcha da democracia • 3.2 Reivindicações globais da democracia • 3.3 A democracia da multidão

  4. A longa marcha da democracia - A crise da democracia na era da globalização armada O fim da Guerra Fria não concretizou a realização da verdadeira democracia. Hoje mesmo o país que diz representar a essência da democracia (EUA) é seriamente criticado por seu próprio povo. Hoje as vantagens e desvantagens da democracia são muito relacionadas à globalização. Há posições que afirmam ser a globalização ameaçadora à democracia enquanto outros veem uma oportunidade. O problema é que são visões limitadas, pois defendem ou atacam tendo em vista determinados valores. Ex: a social-democracia e determinados valores.

  5. O projeto democrático inacabado da modernidade • A democracia da polis seria uma democracia direta. • Mas com o tamanho dos Estados-nação isso se viu dificultado. A modernidade reinventa a democracia na forma representativa. • Hobbes: transferência do poder ao monarca. • Rousseau também defende que se façam eleições para nomear indivíduos que representem a vontade geral. • Os federalistas norte-americanos já assinalavam que a representação é uma distância do governo. O povo tem poder, mas não tanto.

  6. A democracia não realizada do socialismo • O início do projeto de democracia socialista era promissor, defendia a criação a partir de baixo, limitando o poder do Estado, bem como uma aproximação maior entre Administração e o povo. Seria uma evolução em relação ao projeto de democracia liberal. • A história, contudo, levou a democracia socialista a criar tiranias e governos opressores.

  7. Da representação democrática à opinião pública global • Duas correntes sobre o valor da opinião pública global: • (1) Representa a voz do povo e comunica ao governo a vontade de seus governados; • (2) Visão apocalíptica, que entende ser a opinião pública global resultado de manipulação da mídia, que serve a interesses específicos. • Na era da globalização há a produção biopolítica na mídia, que é a capacidade de grupos, classes sociais, indivíduos expressarem suas próprias opiniões. Fazer o que a mídia não faz.

  8. 3.2 Reivindicações globais da democracia • Cahiers de doléances • No período pré-Revolução Francesa, Luís XVI convocou uma Assembleia Geral para pedir auxílio à aristocracia. Em troca teve que ouvir a opinião do povo. • Os cahiers de doléances foram inúmeras petições de cidadãos reividicando questões locais e nacionais. Era uma voz coerente. • Hoje não há coerência nas reivindincações, mas é possível destacar queixas pontuais que sobressaem-se.

  9. Principais queixas • Crise representativa – os representantes não representam o povo; • Justiça e Direitos Humanos – enquanto não houver um arcabouço jurídico não haverá grandes progressos; • Queixas econômicas – quase metade da população na pobreza; a globalização e a economia permitem o controle do poder nas mãos de poucos; dívidas como escravizações; • Queixas biopolíticas: queixas contra vários aspectos da vida humana, como o conhecimento. Ex: patentes de medicamentos, direitos autorais, etc.

  10. Experiências de reforma global • Não há conflito entre reforma e revolução; • A transformação precisa ser geral e não alcançar apenas pontos específicos. Entretanto, o que se vê ainda é apenas reivindicações de melhorias em questões pontuais. • Ainda assim elas ajudam a ilustrar e identificar a crítica global.

  11. Algumas mudanças e reivindicações • Mudanças no sistema representativo. Ex: criação de uma Assembleia dos Povos na ONU; • Direito e Justiça: exigências de justiça para casos específicos como o protesto dos colonizados por indenização. Quem deve pagar? Quanto? Quem julga? • Reformas econômicas: exemplos da propriedade intelectual – reduzir a duração das proteções e permitir usos não comerciais. Ex: códigos-fontes abertos nos software; • Questões biopolíticas: criação de agências que controlem em alcance global esferas como a mídia. Perigo do gigantismo e monopolização da informação.

  12. De volta ao século XVIII! • As ferramentas elencadas são importantes mas insuficientes para se implementar uma verdadeira democracia global; • É preciso reiventar a democracia, superando o paradigma do Uno; • - “Coincidência do comum com as singularidades é o que define o conceito de multidão” (p. 390); • A pluralidade da multidão recusa-se a reduzir-se ao Uno.

  13. 3.3 A soberania da multidão • Soberania e democracia • O dilema da soberania é sua dualidade (dependência dos subordinados); • - Os governados podem conquistar autonomia do soberano, o contrário não; • A existência do soberano perde o sentido se os governados são autônomos; • A existência do soberano perde o sentido se os governados são autônomos; • A multidão, em redes, cria autonomamente relações sociais; • Supera a necessidade de escolha entre soberania e anarquia; • A multidão é coerente.

  14. Que a força esteja convosco! • A possibilidade de surgimento da democracia intensifica a resistência violenta contrária; • A democracia precisa revidar com uma guerra defensiva; • Três princípios: a violência persegue objetivos políticos; violência defensiva; organização democrática. • Refletir quanto aos meios utilizados: armas que sejam construtivas e não apenas destrutivas, e não necessariamente recorrendo à violência física.

  15. A nova ciência da democracia: Madison e Lenin • A real democracia de um ponto de vista ontológico produziria uma nova natureza humana, a partir do comum e para o comum; • Do ponto de vista sociológico romperia com as contradições entre o político e o econômico. Ex: as próprias formas de trabalho são mais flexíveis e cooperativas, baseadas na comunicação; • Possibilidade de acabar com a soberania e a autoridade (seria do comum); • Necessidade de surgimento de um amor como ato político, de um amor pela humanidade.

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