E N D
Ser Fardo Quando pensamos que alguém é um fardo para outro alguém, logo nos vem a idéia de peso, sacrifício, doação que exige muito como, por exemplo, em casos de doença ou limitações físicas e mentais.
Quero falar, porém, sobre ser fardo psicológico. Sutil, como uma gota de água, porém, irritante ao extremo quando essa gota é ininterruptamente derramada sobre a “testa” de alguém, o fardo psicológico pode pesar mais que a força física necessária nos cuidados com os doentes de toda ordem.
O peso energético que a ação psicológica negativa exerce sobre o ser humano, normalmente se reverte, com o tempo, em distúrbio nervoso que provoca a desarmonia da constituição física daquele que é alvo dessa mesma ação nociva, porém, quem pratica esse tipo de comportamento negativo com relação aos outros, já está doente e seriamente comprometido com seu próprio bem estar e evolução.
É normal que o ser humano envolvido nos afazeres diários, não reflita sobre suas ações, reações e formas com as quais tem se relacionado principalmente com seus familiares, negligencia assim a oportunidade de viver e conviver melhor dedicando-se tão somente àquilo que lhe traz bens materiais ou prazeres imediatos e, nesses casos, pode vir a se tornar forte candidato a fardo psicológico de alguém, uma vez que vive de forma egoísta e irrefletida.
Se não se quer ser fardo psicológico, então que se leve em consideração que a postura de vitima é mal tolerada pelas pessoas, mesmo que elas ouçam, por educação, suas queixas; que a cobrança exagerada irrita profundamente o outro que muitas vezes se cala para evitar uma discussão, mas que vai sendo minado de forma negativa por esse tipo de ação; que o excesso de autoridade destrói a criatividade, não permitindo assim que o outro se expanda e viva em plenitude com todas as suas possibilidades; que ser provedor financeiro, não significa ser dono nem tampouco ditador de regras que não possam ser discutidas; que a liderança só é real quando existe respeito, atenção e incentivo; que amor não se exige e que respeito se conquista.
Por essas e por outras tantas razões é que deixo um conselho: Não faça de você um fardo, pois nada pode existir de pior que apenas ser tolerado quando o que se quer e almeja, é ser amado, compreendido, ouvido e admirado. Cultive a reflexão sobre si mesmo e perceba o quanto sua presença tem sido positiva ou negativa na vida daqueles que compartilham contigo a jornada de vida sobre a Terra. Muita luz! Shàa e Anna Curitiba, 10 de agosto de 2010 http://annapon-coisasdaalma.blogspot.com/