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METODOLOGIA DE COLETA

METODOLOGIA DE COLETA. Aspiração manual (intradomociliar). Armadilha de Shannon (peridomiciliar). Armadilha CDC (intradomiciliar). SINAIS E SINTOMAS · Lesão ulcerada infectada :. HABITAT. São encontrados em regiões de mata ou em áreas colonizadas em suas imediações;

Lucy
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METODOLOGIA DE COLETA

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Presentation Transcript


  1. METODOLOGIA DE COLETA Aspiração manual (intradomociliar) Armadilha de Shannon (peridomiciliar) Armadilha CDC (intradomiciliar)

  2. SINAIS E SINTOMAS · Lesão ulcerada infectada:

  3. HABITAT São encontrados em regiões de mata ou em áreas colonizadas em suas imediações; Nas matas, criam-se em raízes tubulares de árvores, ôcos, depressões e buracos de tronco e toca de animais; Em ambientes domiciliares, criam-se em chiqueiros, galinheiros, bananais e outros.

  4. CICLO EVOLUTIVO Flebótomo • Duração total do ciclo: • 28 a 75 dias, temperatura média de 20º C e umidade superior a 80%.

  5. VETORES • Os vetores da LTA são dípteros da família Psychodidae denominados flebotomíneos, também conhecidos como: cangalha, cangalhinha, mosquito-palha, birigüi, tatuíra e etc. • Características: • são menores que os pernilongos comuns; • apresentam-se muito pilosos e de coloração clara (cor de palha ou castanhos claros); • facilmente reconhecidos pela atitude que adotam quando pousam, pois as asas permanecem erectas e entreabertas; • as fêmeas exercem hematofagia, preferencialmente, no horário noturno a partir das 20:00 horas. Flebotomíneo (Lutzomyia sp)

  6. TRANSMISSÃO DOMICILIAR Ciclo ecológico da Leishmaniose muco-cutânea, no ambiente antrópico. Leishmania braziliensis braziliensis.

  7. · Identificação do provável local de transmissão • Domiciliar - pesquisa entomológica positiva, isto é, ocorrência de pelo menos um exemplar de qualquer espécie de flebotomíneo de importância epidemiológica, no intra ou peridomicílio (em qualquer um de seus anexos) e analisada a luz da interpretação dos dados epidemiológicos. • Extradomiciliar - quando a história epidemiológica apontar para a possibilidade de transmissão em área de mata ou marginal a ela, associada a ausência de flebotomíneos no local de moradia ou de trabalho.

  8. · Pesquisa Entomológica • Objetivo - conhecer as espécies predominantes na área segundo local provável de transmissão, cuja presença no domicílio desencadeará as demais medidas de controle. • Intradomicílio - CDC - 12 horas • Lençol - 3 horas - capturador de castro • aspirador manual • Peridomicílio - anexos (chiqueiro, galinheiro, paiol, estábulos...) • CDC - 12 horas • Lençol - 3 horas • - capturador de castro • - aspirador manual • Barraca de Shannon - instalada a 100 metros da residência ou local de trabalho, de preferência de captura, por período mínimo de 3 horas a partir do crespúsculo vespertino. • - capturador de castro • - câmara mortífera • Margem da Mata • CDC - 12 horas • Barraca de Shannon - 3 horas

  9. MEDIDAS DE CONTROLE • Controle Químico • ·Condição • -transmissão domiciliar • -ocorrência de 2 ou mais casos na área de foco, período de 6 meses • Método • inseticidas de ação residual: piretróides • Deltametrina SC ou CE 2,5% (200 ml produto para 8 litros de solvente) • Deltametrina SC 5,0% (100 ml produto para 8 litros de solvente) • 1 ciclo de borrifação, em todas as unidades domiciliares da área delimitada, teto ao chão e beirais. • repetição de novo ciclo a cada 6 meses (até completar 6 meses), na condição de ocorrência de novos casos.

  10. MEDIDAS DE CONTROLE • Notificação do caso de suspeita de autoctonia • Complementação de ficha de investigação epidemiológica • Delimitação da área de foco • Foco - deninido como espaço de transmissão que poderá ser a residência, local de trabalho ou área para onde o paciente tenha se deslocado; aonde existam fatores de risco necessários para a transmissão de LTA, isto é, o relacionamento da população humana local com flebotomíneos transmissores em área onde houve modificação do ambiente natural e onde tenha sido detectado um ou mais casos autóctones. • Busca ativa • Atividades de educação/divulgação • Controle Químico

  11. MEDIDAS EDUCATIVAS • As atividades de educação em saúde devem estar inseridas em todos os serviços que desenvolvem as ações de controle da LTA, requerendo o envolvimento efetivo das equipes multiprofissionais e multiinstitucionais, através de: • capacitação das equipes, englobando conhecimento técnico, os aspectos psicológicos e a prática profissional em relação à doença e ao doente; • adoção de medidas profiláticas, considerando o conhecimento da doença, atitudes e práticas da população, relacionadas às condições de vida e trabalho das pessoas; • estabelecimento de relação dinâmica entre o conhecimento do profissional e vivência dos diferentes estratos sociais através da compreensão global do processo saúde/doença, no qual intervêm fatores sociais, econômicos, políticos e culturais.

  12. TRATAMENTO • A droga de primeira escolha é o Antimonial Pentavalente (glucantime), droga de fácil aplicação , baixa toxicidade,, podendo apresentar alguns efeitos colaterais tais como: dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, dores abdominais, febre, dor-de-cabeça. Geralmente,estes sintomas são discretos e não exigem a suspensão do tratamento. • MEDIDAS DE PREVENÇÃO • diagnóstico precoce • Toda a pessoa que apresentar ferida de difícil cicatrização deverá procurar Unidade Básica de Saúde, para a realização do exame específico e tratamento. • proteção individual • uso de telas nas janelas e portas. • utilização de mosquiteiros • evitar a freqüência na mata, no horário noturno a partir das 20:00 horas, sem o uso de roupas adequadas,boné,camisa de manga longa,calça comprida e botas,além do uso de repelente.

  13. DIAGNÓSTICO • Clínico: • Através de exame clínico das lesões. • Epidemiológico: • Deve-se levar em conta as informações sobre a procedência do paciente, residências anteriores, atividades relacionadas com desmatamento ou atividades de lazer em florestas. • Laboratorial: • Método que irá identificar a presença do parasito direta ou indiretamente. • Métodos de demonstração direta: • exame parasitológico direto - esfregaço e raspado de lesão. • biópsia. • inoculação hamster (isolamento, identificação da leishmania) • cultura em meio NNN ou similar. • Métodos indiretos: • reação intradérmica de Montenegro (IRM). • - reação de imunofluorescência (RIFI).

  14. TRANSMISSÃO SILVESTRE • Ciclo ecológico da Leishmaniose Cutânea (pian-bois) • Leishmania braziliensis guyanensis • Ciclo ecológico da Leishmaniose Cutânea (pian-bois) • Leishmania braziliensis guyanensis

  15. SINAIS E SINTOMAS O doente de leishmaniose apresenta febre, mal estar e feridas de difícil cicatrização no local da picada do mosquito. · Quadro clínico • Forma cutânea • Caracterizada por úlceras de bordas elevadas, definidas, com a presença ao fundo de exudado seroso. Geralmente são indolores e localizam-se nas partes descobertas do corpo. • Forma mucosa • Desenvolve-se nos mais graves ou forma secundária, principalmente com a obstrução do septo nasal e do palato. • Forma difusa • Lesões disseminadas.

  16. RESERVATÓRIO São mamíferos silvestres: roedores, canídeos, marsupiais, ungulados e edentados. (rato, cão, gambá, raposa, tamanduá, bicho preguiça). MODO DE TRANSMISSÃO O insetoao picar o hospedeiro desenvolve o parasito no intestino tornando-se infectante. Ao picar novo hospedeiro (homem ou animal), irá transmitir o parasito. PERÍODO DE INCUBAÇÃO Varia, podendo chegar a períodos de um mês a um ano. PERÍODO DE TRANSMISSÃO Ocorre, enquanto houver parasitas nas lesões.

  17. AGENTE ETIOLÓGICO • Leishmania (Vianna) guyanensis - Floch, 1954, responsável pela forma cutânea difusa da leishmaniose. • Leishmania (Leishmania) amazonensis - Lainson e Shaw, 1972, responsável pela forma clínica cutânea, porém alguns casos podem desenvolver a forma clínica difusa e incurável da doença; em casos mais avançados pode haver o comprometimento nasofaríngeo. • Leishmania (Vianna) braziliensis, Vianna, 1911, responsável pela forma cutâneo-mucos. • No Estado de São Paulo é a espécie incriminada como o agente etiológico da doença, principalmente, da forma cutânea. A forma clínica mucosa é detectada em apenas 3 a 5 % dos casos de LTA.

  18. HISTÓRICO 1885 As primeiras suspeitas sobre a ocorrência da doença nas Américas, época em que já se registravam casos no Brasil. 1909 Encontro por Lindenberg, de leishmanias em úlceras cutâneas de pacientes no Estado de São Paulo. 1911 Splendore, diagnosticou forma mucosa da doença. - Gaspar Vianna, propôs o nome de Leishmania (Vianna) braziliensis. 1922 Aragão, demonstrou pela primeira vez o papel do flebotomíneo na transmissão da LTA. 1939/1940 Pessôa descreve a LTA, como doença profissional da margem de mata. 1958 Forattini, encontrou roedores silvestres parasitados, em áreas florestais do Estado de São Paulo. 1993A Organização Mundial de Saúde, considera as Leishmanioses como a 2 ª doença causada por protozoário de importância em saúde pública.

  19. DEFINIÇÃO A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), também conhecida com os nomes de ferida brava ou úlcera de Bauru; é uma doença, primariamente zoonótica, causada por diversos parasitas do gênero Leishmania, envolvendo uma grande variedade de mamíferos silvestres, reservatórios do parasita, transmitida por diferentes insetos vetores da família Psychodidae, subfamília Phlebotominae.

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