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COLETA de LIXO. Conceituação: R ecolher e transportar resíduos e encaminhá-lo: 1. A uma estação de transbordo ou 2. À usina de triagem ou 3. Sítio de destinação final. Coleta. Deve ser efetuada em cada imóvel, nos mesmos dias da semana em horários regulares .
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COLETA de LIXO Conceituação: Recolher e transportar resíduos e encaminhá-lo: 1. A uma estação de transbordo ou 2. À usina de triagem ou 3. Sítio de destinação final.
Coleta • Deve ser efetuada em cada imóvel, nos mesmos dias da semana em horários regulares. • Tempo decorrido entre a geração do RSD e seu destino final não deve exceder 2 ou 3 dias, para evitar proliferação de moscas, aumento do mau cheiro e a incidência de animais roedores, insetos e outros. • A freqüência mínima de coleta (locais de clima quente): 3 X por semana.
OBJETIVOS: • Evitar problemas de saúde pública e enchentes • Manter estética e qualidade de vida.
Metas a alcançar • Universalidade e regularidade dos serviços; • Participação da comunidade.
Eficiência da coleta depende: • Bom planejamento técnico; • Equipamentos específicos; • Participação comunitária e; • Parceria entre e população e o órgão responsável pelo serviço Terceirização: torna a coleta eficiente – Prefeitura: órgão fiscalizador.
Tipos de Coleta • Coleta domiciliar ou regular; • Coleta de feiras livres, praias, calçadas e estabelecimentos públicos; • Coleta especial contempla os resíduos não recolhidos pela coleta regular, (resíduos de serviços de saúde); • Coleta seletiva visa a recolher os resíduos segregados na fonte; • Coleta dos estabelecimentos industriais, deve ser diferenciada da regular e especial.
Coleta RSS • Segregação na origem, acondicionamento correto, transporte interno de resíduos, armazenamento adequado (PGRSS) redução do índice de infecções hospitalares
Cadastro Geradores RSS – JF Dados da Empresa Material a ser descartado • Quantidade por Coleta: (Especificar em LITROS.) • Dias de Coleta (Dias em que a Coleta é realizada) Para preencher o campo de Tipo de Resíduo, observe a Tabela 1. ATENÇÂO!!!O DEMLURB só recolhe os resíduos do tipo A1 e A2após tratamento prévio na unidade geradora. Tipo de Resíduo: Especificar.
Viaturas para coleta / transporte de RSS • Sem compactação; • Dispositivos de captação de chorume; • Dispositivos para basculamento de contêineres. Freqüência de coleta (RSS): DIÁRIA
Coleta Seletiva – SNIS 2009. • MÉDIA de Reciclagem no país: 2,4% • Informações SNIS devem ser analisadas com cautela : : : há inconsistências devidas às informações dos municípios.
Freqüência de Coleta: Resíduos Domiciliares. Coleta diária: áreas comerciais e centrais Dias alternados: áreas residenciais 22
Horário de Coleta Noturna Função do porte do município; Maior produtividade; Maior velocidade média de transporte; Menor interferência nas áreas de circulação intensa; Ruído; Riscos de acidentes. Diurna: Preferencialmente em bairros residenciais.
Planejamento/Projeto de Coleta de lixo.Dados Básicos Características do lixo: quantidade gerada, peso específico dos vários constituintes, volume e composição gravimétrica. Característica do sistema viário: informações sobre avenidas, ruas, tipo de pavimentação, extensão, declividade, sentido de intensidade de tráfego, áreas de difícil acesso, etc.
Planejamento/Projeto de Coleta de lixo. Dados Básicos Levantamento das zonas de geração de resíduos: zonas residenciais (classes alta, média e baixa), com respectiva densidades populacionais (habitantes/km2), zonas comerciais, setores de concentração de lixo público, etc.;
Planejamento/Projeto de Coleta de lixo. Dados Básicos Dados populacionais: população fixa e flutuante, contribuição per capita e número médio de moradores por residência; Hábitos e costumes da população: dados relativos aos locais de feiras livre, festas religiosas, mercados, ocupação sazonal de determinadas áreas de lazer, etc;
Planejamento/Projeto de Coleta de lixo. Dados Básicos Freqüência: poderá ser diária, ou três a duas vezes por semana. Esta decisão é tomada em função: do tipo de lixo gerado das condições climáticas e dos recursos técnicos e econômicos do órgão responsável pela coleta.
Coleta Rotas de coleta Dados levantados: planejamento dos roteiros de coleta, os itineráriospor onde o veículo coletor deverão passar para efetuar a coleta. O itinerário é implantado de forma que o veículo coletor esgote sua capacidade de carga, percorra todas as ruas e, finalmente dirija-se ao sítio de destinação final.
Rotas de coleta Coleta Percurso improdutivo Trechos percorridos em que o veículo não realiza coleta, servindo apenas para deslocamento de um ponto a outro. • Regras práticas: • Início da coleta: próximo à garagem; • Término da coleta: próximo à área de descarga; • Coleta sentido descendente quando feita em vias íngremes; • Percurso contínuo: coleta nos dois lados da rua.
Coleta Rotas de coleta • Deve-se elaborar para cada itinerário de coleta: • Roteiro gráfico de área, em mapa ou croqui (início/término); • Todos os percursos; • Pontos de coleta manual (sem acesso a veículos, lixo conduzido pelos coletores); • Trechos com percurso morto e manobras especiais, marcha ré, retorno.
Planejamento/Projeto: Resumo Etapa 1: Levantamento de dados: Mapas (Esc. 1:5000 OU 1:10000) Planialtimétricos; Tipo de pavimento e sentido de tráfego; Regiões produtoras: características; Localização: Unidades de: Ensino, Saúde, Indústrias, Shopping Centers e feiras livres; Destino final... 33
Etapa 1 (cont...): Total de veículos disponíveis e suas capacidades; VOLUME DE LIXO COLETADO; Distâncias do sítio de destinação final; Possibilidade de aquisição de veículos.
Etapa 2: Definição de setores de coleta Definir conjunto de itinerários; Definir freqüência, horários de coleta, dias de coleta com base na geração total de resíduos do município.
Etapa 3: Dimensionamento da frota e guarnição. Frota: Função de Vcoleta, Vtransporte, Distância da garagem aos setores, ao sítio de disposição final, da jornada de trabalho, geração total, capacidade dos caminhões. Guarnição: um motorista e 2 a 4 servidores.
Seleção do Veículo Coletor São considerados: • A natureza e a quantidade do lixo; • Característica viária – facilidade de acesso; • Tipo de pavimentação e topografia; • Facilidade em adquirir peças de reposição; • Os custos de operação e manutenção; • Disponibilidade financeira do município; • Capacitação técnica de manutenção.
Coleta Escolha do veículo coletor • Caminhões compactadores são recomendados para áreas de média a alta densidades, em vias que apresentem condições favoráveis de tráfego. • Nas cidades pequenas os equipamentos sem compactação são os mais indicados. Cidades médias e grandes: áreas com diferentes características justificam o uso de diversos tipos de equipamentos.
Capacidade: 0,3 a 0,8 m3 (120 a 200kg) Capacidade: 1,5 a 2,0m3 (0,5 tonelada ) Características de Equipamentos
Capacidade: 3,0 a 5,0m3 (1 tonelada) Características de Equipamentos
Dimensionamento da frota de cada setor de coleta: • Ns Número de caminhões necessários para atender a um determinado setor; • J (horas) duração útil da jornada de trabalho • L (km) extensão total das vias (ruas e avenidas) do setor de coleta; • Vc (km/h) velocidade média de coleta. Varia entre 4,0 e 6,5 km/h; • Dg (km) Distância entre a garagem e o setor de coleta; • Vt (km/h) Velocidade média de transporte (da garagem até o setor e do setor até a descarga e vice- versa). Varia entre 15 e 30 km/h.
Dimensionamento da frota de cada setor de coleta: Dd (km) Distância entre o setor de coleta (centro geométrico) e o ponto de descarga; Q (t ou m3) quantidade total de lixo a ser coletada no ‘ setor; C (t ou m3) capacidade dos veículos de coleta. Considera-se 70% da capacidade nominal (variabilidade da quantidade de lixo gerada). Obs: Adota-se 10% adicionais para cobrir manutenções e 5% para emergências
Dimensionamento da frota: Exemplo Dados: Bairro: 3 setores de coleta
População atendida: Setor 1 - 4.375 habitantes; Setor 2 - 4.500 habitantes; Setor 3 - 2.970 habitantes; • Extensão das vias de coleta: Setor 1 - 7,0 km; Setor 2 - 6,9 km; Setor 3 - 4,0 km; • Produção percapita: 0,50 kg/hab.dia; • Distância da garagem ao setor de coleta: Setor 1 - 2,5 km; Setor 2 - 3,0 km; Setor 3 - 1,8 km; • Distância do setor à estação de transbordo: Setor 1 - 3,5 km; Setor 2 - 3,4 km; Setor 3 - 1,0 km; • Velocidade média de coleta e transporte: Vc = 4,0 km/h; Vt = 30,0 km/h.; • J = 7 horas • Capacidade do caminhão compactador C = 10 m3. • USE 70% DO TOTAL DE Capacidade. • Peso específico lixo compactado = 800 kg/m3.
Etapa 4: Implantação. Funcionário do planejamento acompanha motorista e faz o percurso. Avaliação de resultados e Ajustes. Indicadores de produtividade, de eficiência operacional, de utilização de mão-de-obra, manutenção, de qualidade e de segurança.
Etapa 5: Avaliação de desempenho Indicadores de Produtividade (IP) IP1 = Toneladas coletadas/turno/No veículo Entre 8 e 16 t/turno/caminhão. Em média 2 viagens por turno por caminhão Capacidade média do caminhão compactador: 10 a 15 m3. IP2 = km de coleta/turno/veículo Indica total km percorrido por veículo por turno
Etapa 5: Avaliação de desempenho Baixos valores de IP1 e IP2 Baixa eficiência de coleta. Alta quilometragem e baixa tonelagem Baixa densidade do lixo. Baixa quilometragem e alta tonelagem Elevada densidade do lixo. 47
Etapa 5: Avaliação de desempenho Utilização do veículo a) Velocidade Média de Coleta Valor médio entre 4,0 km/h e 6,5 km/h b) km de Coleta/(km de Coleta E Transporte) c) km de Coleta/(km Total) d) Tonelagem de Coleta/Capacidade total
Etapa 5: Avaliação de desempenho Indicadores de uso da Mão de obra: Número de coletores/1000 hab. entre 0,2 e 0,4 Tonelada coletada/turno/coletor entre 2 e 4 na América Latina.
Etapa 5: Avaliação de desempenho Custos Unitários Envolvidos a) Custo quilométrico1: Custo mensal de coleta/km total mensal percorrido b) Custo quilométrico2: Custo mensal de coleta/Peso total mensal transportado c) Custo quilométrico3: Custo Total da coleta/População atendida 50