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Nome: MAICON PEREIRA, LAYON P.C Turma: 3ª ETAPA A LENDA DE ANGOÉRA PROF: TONI HELENA ODY
Eu sou um índio que não gosta de ficar com as pessoas. Gosto mais de ficar escondido no mato.
Era um verdadeiro fantasma e por isso era chamado de Angoéra (fantasma).
Mas um dia a paciência dos padres valeu mais e o Angoéra foi batizado, convertendo-se à fé cristã.
Recebeu o nome de Generoso e tornou-se alegre e bom, mui amigo de festas e alegrias.
Um dia morreu, mas sua alma alegre e festeira continuou por aí, até hoje, campeando diversão.
Se rufa uma viola sozinha, é a mão dele. Se houve uma risada galponeira ou se levanta de repente a saia de alguma moça, todos sabem - é ele. Quando isto acontece, o tocador que está animando a festa deve cantar em sua homenagem: "Eu me chamo Generoso, morador de Pirapó. Gosto muito de dançar com as moças, de paletó".
A lenda da Lagoa Vermelha Nome: Sonia Mere Rodrigues, Bianca Rodrigues, Angelica Santor. Série : 3ª etapa Profª. Toni Helena Ody your text
A primeira tentativa dos padres jesuítas,que resultou na fundação de 18 povos missioneiros deu em nada. Os bandeirantes de Piratininga, que haviam arrasado as reduções do Guairá caçando e escravizando índios para a escravidão das lavouras de cana-de-açúcar de São Paulo e Rio de Janeiro, quando souberam que os padres tinham vindo mais para o sul e erguido suas aldeias no Tape, vieram aqui fazer o que sabiam fazer.
Os padres precisaram fugir e nessa fuga tratavam de levar consigo tudo o que podiam carregar. O que não podiam, queimavam ou enterravam. Casas, plantações, até igrejas foram incendiadas, para que nada ficasse aos bandeirantes. Os padres precisaram fugir e nessa fuga tratavam de levar consigo tudo o que podiam carregar. O que não podiam, queimavam ou enterravam. Casas, plantações, até igrejas foram incendiadas, para que nada ficasse aos bandeirantes.
Pois diz que numa dessas avançadas pelo Planalto, no rumo da Serra, uma carreta carregada de ouro e prata, fugiu das Missões. Ali vinha a riqueza das igrejas: candelabros, castiçais, moedas, ouro em pó, um verdadeiro tesouro cujo peso fazia os bois mancarem.
Desuniram os bois e atiraram a carreta com toda a sua preciosa carga na lagoa, muito profunda. E aí, então, os padres mataram os índios carreteiros e atiraram os corpos n'água, para que não contassem a ninguém onde estava o tesouro. Com o sangue dos mortos, a lagoa ficou vermelha. Com a carreta, alguns índios e padres jesuítas e atrás deles, sedentos de sangue e ouro, os bandeirantes. Ao chegarem na lagoa, não aguentaram mais.
E lá está, até hoje. Ao seu redor, cresceu uma bela cidade, que tomou seu nome : Lagoa Vermelha. E cada um dos seus moradores que passa na beira das águas coloradas, lembra que ali ninguém se banha, nem pesca, e segundo a tradição, a lagoa não tem fundo. E nas secas mais fortes e nas chuvaradas mais bravas, o nível da lagoa é sempre o mesmo. E lá está, até hoje. Ao seu redor, cresceu uma bela cidade, que tomou seu nome : Lagoa Vermelha. E cada um dos seus moradores que passa na beira das águas coloradas, lembra que ali ninguém se banha, nem pesca, e segundo a tradição, a lagoa não tem fundo. E nas secas mais fortes e nas chuvaradas mais bravas, o nível da lagoa é sempre o mesmo.