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TAQUIARRITMIAS. R1 Luciana Cristina Thomé. Ritmo com FC > 100 QRS estreito x alargado Mecanismos: Automatismo Atividade deflagrada Reentrada. Taquiarritmias. Automatismo: Propriedade intrínseca do nó sinusal, nó AV e feixe de His Anormal: miocárdio atrial e ventricular – FC > sinusal
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TAQUIARRITMIAS R1 Luciana Cristina Thomé
Ritmo com FC > 100 QRS estreito x alargado Mecanismos: Automatismo Atividade deflagrada Reentrada Taquiarritmias
Automatismo: Propriedade intrínseca do nó sinusal, nó AV e feixe de His Anormal: miocárdio atrial e ventricular – FC > sinusal Idiopático, IAM, hipóxia, acidose, hipocalemia Taquiarritmias
Atividade deflagrada Atividade elétrica espontânea Antes do término do potencial de ação: pós potencial precoce (drogas IA e III, hipocalemia, hipomagnesemia, bradicardia): torsades de pointes Após o término: pós potencial tardio ( aumento de cálcio intracelular- intoxicação digitálica) Taquiarritmias
Reentrada Mais importante Extrassístole conduzida por uma via, enquanto é bloqueada em outra paralela Formação de um circuito elétrico com freqüência superior à sinusal Anatômica x funcional Taquiarritmias
Drogas antiarrítmicas: Taquiarritmias
Taquicardia sinusal inapropriada Nó sinusal Não relacionada ao stress físico ou emocional 90% em mulheres Onda P sinusal Excluir causa secundária Tratamento sintomático com betabloqueador / bloqueador de canal de cálcio Taquiarritmias
Taquicardia atrial focal Freqüência atrial entre 100-250bpm Onda P de morfologia diferente da sinusal Mecanismo: automatismo/ reentrada Fenômeno warm-up – automatismo Início súbito: reentrada Incessante: 90% do período- taquicardiomiopatia Tratamento: controle da freqüência ( betabloquedor, canal de cálcio, adenosina) Ablação por catéter Taquiarritmias
Taquicardia atrial multifocal Ondas P de 3 ou + morfologias na mesma derivação Ritmo irregular Mecanismo: automatismo atrial/ atividade deflagrada Doença pulmonar, metabólico Tratamento: bloqueador do canal de cálcio Taquiarritmias
Flutter atrial: Freqüência: 250-350bpm, ondas F( dente de serra) Mecanismo: macro-reentrada Típico: átrio D, antihorário ( ondas F negativas em D2, D3 e AVF) Típico reverso: átrio D, horário ( ondas F positivas em D2, D3 e AVF) Atípico: não passa pelo istmo Sintomas: fadiga, piora da ICC, dispnéia Tratamento: cardioversão, controle da FC, cardioversão eletiva (ibutilida), ablação Taquiarritmias
Taquicardia por reentrada nodal 2/3 das TSV Freqüência: 150-230bpm 2 vias :lenta e rápida Forma típica: desce pela via lenta e retorna pela via rápida 85%- onda P’negativa no final do QRS Forma atípica: desce pela via rápida e e retorna pela via lenta – onda P’negativas antes do QRS em D3 e AVF Sintomas: fadiga, dispnéia, palpitação, síncope Tratamento: adenosina, betabloqueadores e canal de cálcio, ablação da via lenta Taquiarritmias
Taquicardia por reentrada em via acessória Via de condução rápida Via acessória oculta: apenas condução retrógrada Via acessória manifesta: condução anterógrada – pré excitação Forma ortodrômica: 95% - QRS estreito Forma antidrômica: QRS alargado Taquiarritmias
Taquicardia por reentrada em via acessória Sintomas: dispnéia, palpitação, síncope, instabilidade hemodinâmica Tratamento: QRS estreito: adenosina, canal de cálcio QRS alargado: procainamida, flecainida, ibutilida Ablação por catéter Taquiarritmias
Síndrome de Wolff- Parkinson- White Via acessória manifesta + taquicardia por reentrada Pré- excitação : PR < 120 ms e onda delta no QRS FA em 10-30%: aumento de morte súbita em 0,4%- não usar bloqueadores do nó AV Taquiarritmias
Taquicardia juncional focal Freqüência 110-250bpm Origem no nó Av ou feixe de His QRS estreito ou bloqueio de ramo Adultos jovens Tratamento: ablação Taquiarritmias
Taquicardia juncional não paroxística Freqüência 70-120bpm QRS estreito, sem onda P Mecanismo: atividade deflagrada Intoxicação digitálica, hipocalemia, IAM, pós cirúrgico Tratamento da causa Taquiarritmias
Taquicardia ventricular: Risco de degeneração para FV Monomórfica x polimórfica Sustentada x não sustentada Mecanismo: reentrada ou atividade deflagrada QRS alargado ( 120ms) e de morfologia aberrante Taquiarritmias
Taquicardia monomórfica sustentada Reentrada no miocárdio ventricular Causa mais comum doença coronária Mais sintomática que a TSV Pós IAM, valvopatias, cardiomiopatia dilatada, displasia arritmogênica do VD, idiopática, catecolamina-dependente) Terapia aguda: cardioversão + antiarrítmico ( amiodarona, procainamida, sotalol) Terapia crônica Taquiarritmias
Taquicardia ventricular polimórfica sustentada Com intervalo QT normal Mecanismo: reentrada em isquemia/ reentrada ou atividade deflagrada na forma familiar Tratamento : desfibrilação e amiodarona de manutenção/ cardiodesfibrilador implantável Com intervalo QT longo: torsades de pointes Congênito x adquirido Mecanismo: atividade deflagrada – reentrada funcional Tratamento: desfibrilação + sulfato de magnésio congênito: betabloqueador Taquiarritmias
Taquicardia ventricular não sustentada Sem cardiopatia estrutural: 4% Não aumenta mortalidade Tratamento: betabloqueador/ ablação Com cardiopatia estrutural: Aumenta o risco de morte súbita Tratamento: se induzir sustentatada: CDI, amiodarona betabloqueador Taquiarritmias
Critérios de Brugada Ausência de RS nas derivações pré cordiais: TV RS >100ms em uma pré cordial: TV Dissociação AV: TV Critérios morfológicos: BRD: complexos monofásicos ou bifásicos em V1 ou R<S em V6//rsR’em V1 e Rs em V6 BRE: onda R > 40ms ou rS> 70ms ou incisura na descedente da onda S em V1// rS em V1 sem critérios anteriores Taquiarritmias
Taquiarritmia supraventricular mais comum Prevalência: 0,4% aumentando com a idade Maioria relacionada a patologias cardíacas Morbidade e mortalidade: repercussão hemodinâmica e evento tromboembólico Prognóstico: idade <60 anos, sem doença cardiopulmonar Fibrilação Atrial
Classificação: Recorrente: 2 ou mais episódios Paroxística: resolução espontânea em 7 dias ou menos (maioria em 24h) Persistente: duração > 7 dias Permanente: > 1ano, falha ou não realização de cardioversão *FA > 30 seg e sem causa reversível* Fibrilação Atrial
Avaliação clínica básica: História e exame físico ECG: ausência de onda P, presença de ondas f , irregularidade de R-R Rx de tórax Ecocardiograma TSH, T4 livre Exames adicionais: Teste de esforço Holter Ecocardiograma transesofágico Estudo eletrofisiológico Fibrilação Atrial
Manejo: Depende do tipo Retorno para ritmo sinusal Controle da freqüência ventricular Terapia anticoagulante Fibrilação Atrial
Recomendações para cardioversão farmacológica e elétrica: Elétrica em FA paroxística e RRV se IAM, hipotensão, angina ou ICC Elétrica em WPW em FA e RRV associada a instabilidade hemodinâmica Com sintomas inaceitáveis da FA Elétrica ou farmacológica no primeiro episódio de FA Elétrica em FA persistente, mas com pouca chance de recorrer Nova cardioversão apóssucesso sem drogaprofilática Fibrilação Atrial
Recomendações para terapia antitrombótica: Em todos os pacientes, exceto episódio isolado AAS x anticoagulante baseado nos riscos de AVC e sangramento RNI entre 2 e 3 naqueles com alto risco de AVC AAS 325 mg se baixo risco de AVC e contraindicação para anticoagulação Doença mitral reumática ou prótese valvar: anticoagulação oral RNI entre 1,6 e 2,5 se > 75 anos com risco maior de sangramento Manejo semelhante para flutter Fibrilação Atrial
Fatores de risco para AVC e embolia sistêmica em FA , sem doença valvar
Recomendações para anticoagulação nos pacientes submetidos a cardioversão: FA>48h ou desconhecida : anticoagular por 3 a 4 semanas antes e após cardioversão de emergência:heparina durante para manter KPTT em 1,5 a 2 x o valor de referência e após anticoagulação oral por 3 a 4 semanas Investigação de trombo é uma alternativa: se +, anticoagular por 3-4 semanas antes e depois Se -, heparina para manter KPTT 1,5 a 2 x o valor de referência e após anticoagulação oral por 3-4 semanas Fibrilação Atrial