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O Rio dos Sinos nasce assim.... Vejamos o que fazem com ele. OS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO RIO DOS SINOS 3. 1. Lixo Doméstico . 2. Esgoto Doméstico . 3. Poluição com Resíduos Químicos das Indústrias - Lixo Industrial. O que é Lixo?
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O Rio dos Sinos nasce assim.... Vejamos o que fazem com ele...
OS PROBLEMAS AMBIENTAIS DO RIO DOS SINOS 3 1. Lixo Doméstico 2. Esgoto Doméstico 3. Poluição com Resíduos Químicos das Indústrias - Lixo Industrial
O que é Lixo? Entendemos por lixo todo resíduo descartado pelos seres humanos ou gerado pela natureza em aglomerações urbanas ou em localidades rurais. Diz-se também que é tudo aquilo que o ser humano joga fora porque não tem mais serventia ou valor comercial. Mas o conceito de utilidade é relativo: materiais que são descartados por determinadas pessoas podem ser reaproveitados por outras, passando, inclusive, a ter significado econômico.
Para se decidir o que fazer com os resíduos sólidos, é preciso conhecer a classificação do lixo que produzimos todos os dias:
Lixo Doméstico É aquele produzido nas residências. Contém jornais, revistas, papéis, embalagens de plástico, papelão, metais, vidros, trapos, restos de alimentos, lixo de banheiro, poeira e outros. Lixo Comercial e Industrial É aquele produzido em estabelecimentos comerciais e industriais e sua composição varia conforme a natureza da instituição. Hotéis, restaurantes e bares produzem, principalmente, restos de comida. Lojas e supermercados descartam muitas embalagens. Bancos e escritórios descartam bastante papel. Os resíduos das indústrias compõem-se de restos de processamento, cuja composição depende das matérias-primas e das técnicas industriais utilizadas. Lixo Público São os resíduos provenientes da limpeza de logradouros públicos. Compreende os restos das capinas, das podas e da atividade de varrição (poeira, folhas, galhos e lixo jogado pelas pessoas). Também contém animais mortos e entulhos (móveis velhos, eletrodomésticos quebrados, restos de materiais de construção etc.) que são deixados nas ruas pelos cidadãos Lixo de Fontes Especiais É aquele que, em função de determinadas características, passa a merecer cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. É o caso do lixo hospitalar, do lixo radioativo e de resíduos industriais inflamáveis, tóxicos ou explosivos. Nas atividades de limpeza urbana, os lixos doméstico e comercial constituem o chamado lixo domiciliar e, junto com o lixo público, representam a maior parcela dos resíduos sólidos produzidos nas cidades.
Lixo Hospitalar Somente a porção denominada infectante (ou potencialmente contaminada) com material patogênico* - cerca de 20% do total - produzido exige tratamento especial. O restante do lixo é semelhante ao de outra comunidade qualquer. Para saber mais, consulte: SES, 1997 Lixo Radioativo É constituído de resíduos (restos de cápsulas e pastilhas de césio, urânio e irídio) e objetos (botas, luvas, roupas, pinças, frascos) utilizados nas usinas nucleares, em equipamentos de laboratórios e em medicamentos nas clínicas e hospitais para o tratamento de algumas doenças. Precisa ser mantido em caixa de chumbo e concreto para que a radioatividade não afete os seres vivos. Para saber mais, consulte: CNEN-NE 6.05 Lixo Tóxico São aqueles que contêm substâncias tóxicas capazes de causar danos à saúde e ao meio ambiente se depositados em locais inadequados. Ex.: pilhas, lâmpadas fluorescentes, baterias,frascos de aerossóis, embalagens de agrotóxicos etc. Serão encaminhado aos fabricantes através de pontos de coletas especiais . Para saber mais, consulte: IPT/Cempr, 1996 e Conama, 1999 Fonte: Considerando mais o Lixo.Grupo do Lixo. Florianópolis: Insular, 1999.
Pilhas usadas são lixo radioativo? Não, elas não emitem radioatividade – mas, mesmo assim, constituem um lixo perigoso à natureza e à saúde humana. O maior problema são as pilhas fabricadas com grandes quantidades de metais pesados como cádmio, mercúrio, chumbo e seus compostos. Essas substâncias são altamente tóxicas – algumas até cancerígenas, de efeito cumulativo no organismo – e, dependendo da concentração, podem causar, a longo prazo, complicações respiratórias e renais. Misturadas ao lixo doméstico em aterros comuns, elas contaminam o solo, lençóis de água subterrâneos e lavouras. "A situação melhorou um pouco nos últimos tempos, pois vêm sendo produzidas pilhas com menores concentrações desses metais – como as alcalinas, cujos resíduos são bem menos tóxicos para o ambiente", diz Zilda Velloso, coordenadora do Departamento de Qualidade Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em compensação, a lei que deveria nos proteger desses venenos não é cumprida.
1. Lixo Doméstico O rio dos Sinos tem sido a grande lixeira das cidades por onde seu curso passa. Um passeio em suas águas, mostra garrafas plásticas, restos de couro, panos, óleos, graxas e até animais mortos boiando em suas águas, o que compromete a qualidade da água e a vida aquática.Portanto, separe seu lixo em casa, na escola e no trabalho. As águas do rio dos Sinos estão agonizando, porém a população mais carente que vive próximo ao rio ainda não percebeu isso. Toneladas de lixo doméstico são jogadas às margens do rio todos os dias, causando poluição das águas, enchentes e trazendo doenças à população. Isso faz com que suas águas fiquem impróprias para o banho, a pesca e até para o consumo. Sabe-se que não é apenas este fator causador da situação, em que o rio se encontra. Todavia é importante salientar que não é preciso ser culto para saber que não se coloca lixo nos rios. Isso é uma questão de educação e capricho.
2. Esgoto Doméstico Os arroios que percorrem as cidades acabam coletando o esgoto doméstico e lançando-o in natura (não tratado) no rio dos Sinos. Essas descargas consumiram o oxigênio dissolvido, diminuindo drasticamente a sua disponibilização para outros seres vivos, uma dura realidade que começa a ser enfrentada por algumas cidades da região do Vale dos Sinos. Considerada como um das principais causas da poluição do rio, a poluição por esgotos domésticos se constitui em uma das ações prioritárias que devem ser desenvolvidas para salvar o rio dos Sinos. O esgoto doméstico pode ser tratado com relativa facilidade antes de ser lançado no ambiente. Infelizmente, tratamento de esgoto é uma baixa prioridade para o poder público e para a população em geral, o que resulta em índices baixos de coleta e tratamento no Brasil. Quando falamos no problema do esgoto temos que pensar em dois tipos de impacto: o sanitário e o ambiental. O impacto sanitário envolve os problemas de saúde pública causados pelo esgoto, que propaga doenças quando não é coletado e tratado corretamente. As estatísticas mostram que a qualidade de vida da população está ligada diretamente a boas condições sanitárias. Por muito tempo, as ações públicas e individuais em relação ao esgoto deram prioridade somente ao aspecto sanitário. A questão ambiental só começou a ser considerada recentemente. No mundo atual, porém, não faz sentido resolver apenas os problemas do esgoto que ameaçam a saúde da população. A saúde do ambiente também deve ser preservada, afinal, se o ambiente se degradar, a qualidade de vida da população vai cair também. Entende-se por coleta as soluções para levar o esgoto desde sua origem até o seu destino final. Normalmente isso se traduz em tubulações enterradas por onde o esgoto escoa. Já o tratamento consiste em um conjunto de operações que transformam o esgoto novamente em água de qualidade que pode ser reusada ou lançada no meio ambiente sem causar problemas.
3. Poluição com Resíduos Químicos das Indústrias_ (Lixo Industrial) O lixo tóxico pode causar grandes danos à natureza e aos homens, principalmente se for produzido em grandes quantidades. Cerca de 10 a 20% do lixo industrial pode ser perigoso ao homem e aos ecossistemas. Inclui produtos químicos, como o cianureto; pesticidas, como o DDT; solventes; asbestos e metais, como o mercúrio e o cádmio. A indústria elimina lixo por vários processos. Alguns produtos, principalmente os sólidos, são amontoados em depósitos, enquanto que o lixo líquido é, geralmente, despejado no rio dos Sinos, de uma ou de outra forma. Alguns lixos químicos são tão tóxicos que são necessárias roupas protetoras e equipamento especial para lidar com eles. Certos lixos perigosos são jogados no rio, precisamente por serem tão danosos. Não se sabe como lidar com eles com segurança e espera-se que o ambiente absorva as substâncias tóxicas. Porém, essa não é uma solução segura para o problema. Muitos metais e produtos químicos não são naturais, nem biodegradáveis. As indústrias químicas, porém precisam tratar seus rejeitos, isso muitas vezes requer altos investimentos. O problema é quando ele não é tratado sendo jogado em rios ou queimado, o que polui o meio ambiente. Mas com investimento isso pode ser revertido. Atualmente muitos problemas têm alterado a qualidade da água do Rio dos Sinos, como a mortandade dos peixes, catástrofe que aconteceu em outubro de 2006 onde morreram cerca de um milhão de peixes. Dos 200 quilômetros do rio, 20 foram atingidos pelos resíduos químicos jogados por algumas indústrias da região. Então foi criado o programa consórcio Prosinos, os governos municipais passaram a dispor de condições para conseguir recursos para enfrentar o problema maior, que é o esgoto cloacal lançado ao rio sem tratamento. Outro grande problema são os resíduos das indústrias, já recebera toda uma regulamentação e fiscalização devida.
REPORTAGEM: 18/12/2006 - 18h38m - Atualizado em 18/12/2006 - 18h40m Agência Estado http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,AA1392113-5598,00.html TONELADAS DE PEIXES VOLTAM A MORRER NO RIO DOS SINOS A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) detectou nova mortandade de peixes no Rio dos Sinos, entre os municípios de São Leopoldo e Sapucaia do Sul (RS). Os cálculos iniciais indicam que desde sábado morreram cerca de 20 toneladas de peixes. O diretor técnico da Fepam, André Milanez, diz que a identificação da causa do desastre ambiental dependerá das análises dos peixes, da água e dos sedimentos encontrados no rio. Milanez admite, no entanto, que é provável que a mortandade seja resultado da combinação de descartes clandestinos de efluentes químicos, descarga permanente de esgoto residencial, calor superior a 30 graus por mais de cinco dias consecutivos e baixa vazão do rio nesta época do ano, fatores que retiram o oxigênio da água. Uma medição feita no final de semana indicou que o índice de oxigênio dissolvido no rio não passava de 0,6 miligramas por litro no local do desastre, quando o aceitável é de pelo menos 5 miligramas por litro. Para conter a mortandade, a Fepam deve injetar oxigênio puro da água a partir de amanhã, com dois equipamentos instalados em diferentes locais do rio. Milanez reconhece que a medida é paliativa. As soluções, todas de longo prazo, seriam tratar os esgotos, reflorestar as margens e não drenar os banhados que regulam o volume de água do rio. Este é o segundo desastre ecológico na região em menos de três meses. O primeiro ocorreu no início de outubro, quando foram retiradas do rio 85 toneladas de peixes mortos. A Fepam e o Ministério Público Estadual apontaram a empresa Utresa como a principal responsável pela poluição que provocou aquela tragédia ambiental.
O QUE PODEMOS FAZER PARA NOSSO RIO VOLTAR A SER ASSIM?
ESTE TRABALHO FOI ELABORADO E FORMATADO PELA PROFESSORA DENISE DE SOUZA SEVERGNINI. IMAGENS E TEXTOS FORAM RETIRADOS DE SITES DIVERSOS DA INTERNET E OUTROS SÃO DE AUTORIA DA PROFESSORA DENISE. É UM MATERIAL DIDÁTICO, SEM FINS LUCRATIVOS.