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VIROSES . PROF. CARLOS VALENÇA. IMUNIZAÇÃO. PASSIVA; ATIVA. VACINAÇÃO. VIROSES. PATOGENIA VIRAL: Penetração; Propagação; Lesão celular e doença clínica. VACINAS:
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VIROSES PROF. CARLOS VALENÇA
IMUNIZAÇÃO • PASSIVA; • ATIVA.
VIROSES • PATOGENIA VIRAL: • Penetração; • Propagação; • Lesão celular e doença clínica. • VACINAS: • Vírus mortos: inativação da infecciosidade viral de modo que haja uma lesão mínima na proteína estrutural do vírus. • Vírus vivo atenuados: vírus vivos mutantes, de forma que, restrinja alguma etapa na patogenia da doença. • TRATAMENTO: • Antivirais (análogos de nucleosídeos)
CATAPORA (VARICELA) • PATÓGENO: • Varicela zóster: • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias e objetos contaminados. • EPIDEMIOLOGIA: • Doença benigna; • Regride naturalmente; • Grupos de risco bem definidos;
CATAPORA • SINTOMAS: • Exantemas e/ ou pústulas distribuídas em todo corpo. • Imunodeficientes: • - Lesões no cérebro e pulmões potencialmente fatais; +- 4 dias
CATAPORA • TRATAMENTO: • Antivirais; • Banhos com permanganato de potássio ou óxido de zinco; • É importante manter a pele limpa para evitar infecções bacterianas sobrepostas; • Gestantes = Imunoglobulina. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoas infectadas; • Vacinação* • *Grupos de risco: imunodeprimidos, HIV +, Profissionais de saúde,etc. • OBS.: EVITAR AAS
HERPES ZÓSTER (COBREIRO) • PATÓGENO: • Varicela zóster: • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias e objetos contaminados. • SINTOMAS: • Exantemas e/ou pústulas sensíveis ao toque, com dores no segmento de pele acometido pelo nervo que possui o vírus; • Paralisia facial (paralisia de Bell);
HERPES ZÓSTER • EPIDEMIOLOGIA: • Frequente em pessoas de maior idade; • Forma mais sereva da varicela. • TRATAMENTO: • Antivirais; • Banhos com permanganato de potássio ou óxido de zinco; • É importante manter a pele limpa para evitar infecções bacterianas sobrepostas; • Gestantes = Imunoglobulina. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoas infectadas; • Vacinação* • *Grupos de risco: imunodeprimidos, HIV +, Profissionais de saúde,etc. • OBS.: EVITAR AAS
HERPES SIMPLES LABIAL • PATÓGENO: • Herpes simplex tipo 1 e 2 ( HSV 1 e HSV 2) • TRANSMISSÃO: • Contato com pessoas e objetos contaminados. • Evolução: • Penetração pelas mucosas sangue gânglios nervosos (face); • Vírus pode ser reativado: imunodepressão, hormônios, estresse, RUV, situações traumáticas. • Epidemiologia: • Doença de distribuição universal. De 50% a 90% dos adultos têm anticorpos circulantes contra HSV- tipo 1; e 20% a 30%, contra HSV-tipo 2.
HERPES SIMPLES LABIAL • SINTOMAS: • Exantemas e/ou pústulas contendo liquido cheio de vírus nos lábios*; • TRATAMENTO: • Cremes antivirais; • É importante manter a pele limpa para evitar infecções bacterianas sobrepostas. • “Secar” as pústulas. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com as exantemas e/ou pústulas; • Evitar contato com objetos contaminados.
RUBÉOLA • PATÓGENO: • Rubivirus (Rubella virus) • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias e contato indireto (pouco frequente). • EPIDEMIOLOGIA: • Benigna (- SRC); • + 50% assintomático.
RUBÉOLA • SINTOMAS: • Exantemas (auto-limitado); • Maioria não possui sintomas clínicos: febre, hipertrofia dos gânglios, olho vermelho, espirro,etc. • *SÍNDROME DA RUBÉOLA CONTAGIOSA(35%): • Vírus invade a placenta: aborto; • parto prematuro; • mal formação congênita (catarata, surdez, microcefalia com retardo mental ou espinha bífida); • morte. • TRATAMENTO: • Não existe antiviral específico. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoas doentes; • Vacinação: dupla viral (+sarampo) ou tríplice viral (+sarampo e caxumba)
SARAMPO • PATÓGENO: • Morbillivirus: • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias; • EPIDEMIOLOGIA • Uma das principais causas de mortalidade entre crianças menores de 5 anos, sobretudo as desnutridas e as que vivem nos países em desenvolvimento.
SARAMPO • SINTOMAS: • Dor de garganta, dor de cabeça e tosse = resfriado comum; • Exantemas; • Diminuição do sistema imunológico; • Febre alta; • Manchas de Koplik; • Encefalite. • TRATAMENTO: • Não há tratamento. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoas doentes; • Vacinação: dupla viral (+rubéola) ou tríplice viral (+rubéola e caxumba)
VARÍOLA • PATÓGENO: • Orthopoxvirusvariolae • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias; • EPIDEMIOLOGIA • A varíola matou quase 500 milhões de pessoas só no século XX; • É considerada uma das mais sérias de todas as doenças infecciosas, matando de 25% a 60% das pessoas infectadas não imunizadas; • Erradicada no Brasil (1973);
VARÍOLA • SINTOMAS: • Febre, mal estar, dores musculares, gástricas e vômitos. • Pústulas que provocam leões desfigurantes para o resto da vida (bexiga). • TRATAMENTO: • Não há tratamento. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoa doente; • Vacinação: vaccinia
POLIOMIELITE (PARALISIA INFANTIL) • PATÓGENO: • Enterovírus (Poliovírus) • TRANSMISSÃO: • Oro-fecal e vias respiratórias • EPIDEMIOLOGIA: • Erradicada no Brasil /1994 (cobertura vacinal + eficiência da vacina)
POLIOMIELITE (PARALISIA INFANTIL) • SINTOMAS: • Assintomático (+- 90%); • SNC (+- 1%) • TRATAMENTO: • Não há tratamento. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoa doente; • Vacinação: VOP (SABIN) ou VIP (SALK)
RAIVA (HIDROFOBIA) • PATÓGENO: • Lyssavirus • TRANSMISSÃO: • Saliva em contato com sangue; • Transplante de córnea; • Aerossóis. • EPIDEMIOLOGIA: • 100% letal; • Endêmica do Nordeste; • Transmissão: cão e gato > morcegos > outros mamíferos
RAIVA (HIDROFOBIA) • SINTOMAS: • Sialorréia; • alteração de comportamento; • espasmos musculares (laringe, faringe e língua; • Encefalite; • Morte. • TRATAMENTO: • Vacina (Pasteur); • Soro pós-exposição; • Protocolo de Milwaukee/Recife. • PREVENÇÃO: • Vacinação de animais domésticos; • Lavar área “contaminada”: água corrente + sabão +antisséptico.
DENGUE (QUEBRA OSSOS) • PATÓGENO: • Flavivirus • TRANSMISSÃO: • Arbovírus (+- 45 DIAS/300 PESSOAS): BRASIL = Aedesaegypti • ÁFRICA E ÁSIA = Aedesalbopictus • EPIDEMIOLOGIA: • Sorotipos: DEN1, DEN2, DEN3 E DEN4. • Aumento de dengue no Brasil: • Controle do vetor ineficiente; • Expansão da população; • Aumento de estrangeiros
DENGUE (QUEBRA OSSOS) • SINTOMAS: • DC: febre alta, dor de cabeça, olhos, músculos, justas e manchas vermelhas na pele; • FHD: início = clássica; trompocitopenia (hemorragia); • SCD: agravamento da FDH com aumento da permeabilidade vascular seguida de hemoconcentração e falência dos órgãos (síndrome do pulso rápido e fraco). • TRATAMENTO: • Combater sintomas; • Evitar aas. • PREVENÇÃO: • Combate ao vetor; • Evitar ambientes propícios.
DENGUE (QUEBRA OSSOS) • AUMENTA OS CASOS NO VERÃO? TEMPERATURA ALTA? • BIOCICLO DO MOSQUITO: ÁGUA = OVO, LARVA E PUPA • TERRA = ADULTO NÃO TOLERA MATERIA ORGÂNCA (LIMPA) +- 25 A 29 C MACHO E FÊMEA FITÓGFAGOS FÊMEA P/ MATURAR O OVO = SANGUE
FEBRE AMARELA • PATÓGENO: • Flavivírus • TRANSMISSÃO: • Arbovírus: FAU (Aedesaegyptie Aedesalbopictus) • FAS (Haemagogos) • EPIDEMIOLOGIA: • O ser humano é vítima ocasional da doença, pois, o hospedeiro é o macaco; • FAU não ocorre nas Américas desde 1954, sendo considerada erradicada dos centros urbanos; • No Brasil, anualmente ocorrem casos da FAS nas regiões Norte e Centro-oeste (100/ANO); • Perigo de reurbanização da doença.
FEBRE AMARELA • SINTOMAS: • Febre (período de infecção e toxêmico); • Insuficiência hepato-renal; • hemorragia; • Morte. • TRATAMENTO: • Combater sintomas; • PREVENÇÃO: • Combate ao vetor; • Evitar ambientes propícios; • Vacinação: 95% de eficiência. • efeito após 10 dias. • áreas endêmicas = a cada 10 anos.
INFLUENZA (GRIPE) • PATÓGENO: • Influenza, da família Ortomixiviridae • TIPOS (PODER MUTAGÊNICO): • Influenza A (epidêmico ) > Influenza B (endêmico) > Influenza C (estável) • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias
INFLUENZA (GRIPE) • EPIDEMIOLOGIA: • Reservatório: Humano, aves, porco, suínos, equínos e focas; • transmissão ocorre entre espécies (- porco); • Epidemias: Gripe espanhola, Asiática, Hongkong, Russa, Aviária, e Suína; • Virulência: Cepas circulantes, Grau de imunidade, população suscetível; • Poder epidêmico: Pouca ou nenhuma imunidade contra uma cepa mutante.
INFLUENZA (GRIPE) • SINTOMAS (+- 5 dias): • Febre alta (+- 3 dias); • Cefaléia; • Tosse seca; • Mialgia; • Rinorréia. • TRATAMENTO: • Combater sintomas; • Antivirais; • PREVENÇÃO: • Evitar contato com pessoas doentes; • Vacinação - idoso (2 cepas A e 1 Cepa B); • Higienização.
PAROTIDITE (CAXUMBA OU PAPEIRA) • PATÓGENO: • Paramyxovirus • TRANSMISSÃO: • Vias respiratórias (contato direto com secreções). • EPIDEMIOLOGIA • Estima-se que, na ausência de imunização, 85% dos adultos têm parotidite infecciosa e 1/3 dos infectados não apresentam sintomas; • Comum em crianças.
PAROTIDITE (CAXUMBA OU PAPEIRA) • SINTOMAS: • hipertrofia das glândulas salivares (70% dos casos); • Orquite ( até 30%); • Mastite (até 15%) após os 15 anos de idade; • Ooforite ou ovarite (até 5%) após puberdade. • TRATAMENTO: • Não tratamento específico. • PREVENÇÃO: • Evitar contato com doentes; • Vacinação
ROTAVÍRUS (GASTRENTERITE ROTAVIRAL) • PATÓGENO: • Rotavirus • TRANSMISSÃO: • Orofecal • EPIDEMIOLOGIA • Até os 5 anos de idade, todas as crianças do mundo já foram infectadas; • Existem 7 sorotipos; • A imunidade vai aumentando, com o maior contato com os sorotipos. A doença fica menos virulenta; • É considerado o mais importante agente etiológico de diarréia grave na infância, no mundo; • 20% da mortalidade global por doença diarréica na infância (5% com menos de 5 anos de idade)
ROTAVÍRUS (GASTRENTERITE ROTAVIRAL) • SINTOMAS: • Diarréia aquosa; • Febre alta; • Võmitos. • TRATAMENTO: • Reidratação. • PREVENÇÃO: • Vacinação (VORH); • Higienização; • Aleitamento materno.
HEPATITE VIRAL • PATÓGENO: • VHA, VHB,VHC,VHD e VHE. • TRANSMISSÃO: • HEPATITE A e E: Orofecal • HEPATITE B,C e D: Sangue, esperma e secreção vaginal (raro VHC) • OBS.: • Via transplacentária é incomum; • Frequente na hora do parto (risco é maior para hepatite B, ocorrendo em 70% a 90%) • Leite materno (VHC) ?!
HEPATITE VIRAL • EPIDEMIOLOGIA • HEPATITE A e E: • Benigna; • Mais de 90% da população maior de 20 anos tenham tido exposição ao vírus (A). • Típico de país subdesenvolvido e emergente. • HEPATITE B: • - Forma crônica, pode manter um processo inflamatório hepático por mais de 6 meses (5% a 10% dos adultos infectados e 90% a 95% dos recém-nascidos filhos de mãe portadora do vírus da Hepatite B)
HEPATITE VIRAL • EPIDEMIOLOGIA • HEPATITE C: • - 70% a 85% desenvolvem a forma crônica, mantendo um processo inflamatório hepático por mais de 6 meses (20% a 30% evoluem para cirrose e, dos cirróticos, 1,0% a 5,0% desenvolvem hepatocarcinoma) • HEPATITE D: • Co-infecção com VHB ou pode ser transmitido a indivíduos já portadores, caracterizando a superinfecção. • Benigna em 95% dos casos. Excepcionalmente, pode levar a formas fulminantes e crônicas de Hepatite. • Na superinfecção, o prognóstico é pior, pois o HDV encontra condição ideal para intensa replicação, podendo produzir grave dano hepático e evolução para cirrose hepática.
HEPATITE VIRAL • SINTOMAS: • HEPATITE AGUDA (A e E): Icterícia; • Hepatomegalia; • Esplenomegalia. • HEPATITE CRÔNICA (B,C e D): Lesões no fígado. • TRATAMENTO: • AGUDA: não existe tratamento • CRÔNICA: varia de acordo com a lesão do fígado. • PREVENÇÃO: • Vacinação A e B; • Saneamento básico; • Evitar contato sexual (preservativos) e com sangue.
CONDILOMA ACUMINADO (CRISTA DE GALO OU VERRUGA GENITAL) • PATÓGENO: • Papilomavírus humano (HPV) • TRANSMISSÃO: • DST; • Transplacentária e durante o parto?! • Auto inoculação?! • EPIDEMIOLOGIA: • Mais de 70 sorotipos; • Sorotipos benignos e oncogênicos; • 40% das mulheres sexualmente ativas podem estar infectadas pelo HPV no trato genital . • Infecções pelos HPVs de alto-risco estão por trás 90% dos cânceres da região anal, 50% daqueles da vulva e do pênis e 12% dos carcinomas que se instalam na orofaringe; • 70% dos tumores malignos do colo uterino.
CONDILOMA ACUMINADO (CRISTA DE GALO OU VERRUGA GENITAL) • SINTOMAS: • Maioria assintomática; • Verrugas (condilomas) no trato genital externo e/ou interno; • Câncer do trato genital inferior, isto é, do colo uterino, vagina, vulva e ânus. • TRATAMENTO: • Antivirais; • Remoção das verrugas • PREVENÇÃO: • Vacinação (9 a 26 anos); • Evitar parceiros múltiplos (preservativos); • Exames ginecológicos preventivos.
HERPES SIMPLES GENITAL • PATÓGENO: • Herpes simplex tipo 1 e 2 ( HSV 1 e HSV 2) • TRANSMISSÃO: • DST; • Parto (Neonatal = 50% com seqüelas neurológicas ou oculares) • EPIDEMIOLOGIA: • - Doença de distribuição universal, de 20% a 30% possuem anticorpos contra HSV-tipo 2.
HERPES SIMPLES GENITAL • SINTOMAS: • Exantemas e/ou pústulas contendo liquido cheio de vírus nos órgãos genitais*; • TRATAMENTO: • Antivirais; • PREVENÇÃO: • Evitar parceiros múltiplos (preservativos);