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O Marxismo de Adam przeworski. Disciplina TEORIA POLÍTICA II para o Curso de Relações Internacionais e TEORIA POLÍTICA III para o Curso de Ciências Sociais – UFSC Prof. Juliana Grigoli. AULA 6. ADAM PRZEWORSKI
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O Marxismo de Adam przeworski Disciplina TEORIA POLÍTICA II para o Curso de Relações Internacionais e TEORIA POLÍTICA III para o Curso de Ciências Sociais – UFSC Prof. Juliana Grigoli
AULA 6 • ADAM PRZEWORSKI • Doutor em sociologia pela Academia Polonesa de Ciência, em 1967 e em Ciência Política pela NorthwersternUniversity, em 1966. • Proposta de renovação do marxismo acadêmico. • Dedica-se a estudar sobre o significado da experiência partidária da social-democracia européia. • Explicar a história pela lente do socialismo, levando em conta a contribuição do partido social-democrata na Europa para a organização dos trabalhadores em torno de objetivos e estratégias de negociação. • Partidos socialistas/comunistas X partido social-democrata.
AULA7 • Przeworski desenvolve seu estudo sobre o partidos social-democratas europeu a partir da seguinte hipótese: • As mudanças efetivas na manutenção dos partidos social-democratas europeus foram ações estratégicas para continuar participando do jogo eleitoral nas sociedades capitalistas em processo de democratização. • Debate críticos em relação: • Marxismo estruturalista. • Campo do liberalismo – interpretação das ações políticas por meio de calculismos, num jogo de erros e acertos.
AULA 7 • Tese: • A conduta coletiva não é totalmente moldada pelas questões objetivas, há sempre a possibilidade de suscitar o novo, o alternativo. • A análise política se dá em relação: • As escolhas realizadas pelo grupo. • A partir de uma teoria da ação coletiva – capaz de explicar o motivo que levaram os indivíduos s efetuarem suas escolhas. • Faz parte de uma tradição que explica as ações coletivas a partir das ações individuais. • Ações políticas - anseios de classe e anseios dos sujeitos.
AULA 7 • Elege como essencial: • “Explicar as ações particulares sob condições particulares”. • Particular Coletivo • Inspirado pelo diálogo entre o marxismo e Sartre – marxismo existencialista. • Przeworski foi em busca de uma teoria que desse maior consistência argumentativa e foi buscar esses argumentos na sociologia funcionalista.
AULA 7 • Funcionalismo : • Interpreta a conduta dos indivíduos como realização de normas e valores sociais compartilhados e interiorizados por meio do processo de socialização. • Foi buscar no individualismo metodológico e nas teorias da escolha racional a maneira de explicar as ações individuais. • O que é individualismo? • Elster – “ todos os fenômenos sociais só podem ser explicados a partir dos indivíduos – crenças, valores e objetivos.”
AULA 7 • Influências: behavorismo, psicanálise, economia clássica. • Escolha racional? • Premissa utilitarista. • Os indivíduos são dotados de comportamento estratégico. • Atuam racionalmente a partir de interesses próprios. • Suas ações visam a maximização de seus ganhos. • Teoria dos jogos? • Uma variante do modelo racional que enfatiza a interdependência das decisões individuais.
AULA 7 • Utiliza todas essas tendências para explicar: • As condições que tornariam possível a coexistência estável entre capitalismo e democracia. • Idéia de repensar o processo histórico do movimento dos trabalhadores na Europa. • Auto-reflexão – mostra como os trabalhadores escolheram o caminho da adequação com benefícios e não da revolução. • Fenômenos sociais e políticos – sindicatos, partidos políticos e movimentos sociais.
AULA 6 • a fonte de inspiração reformista estava conectada a perspectiva de criar novas condições históricas a partir de um embate de forças e interesses contraditórios. • “a organização da via política em termos de classes deve ser considerada um processo histórico dependente de conflitos contínuos”. • As relações sociais são tratadas como estrutura de escolhas disponíveis a cada momento da história. • Os agentes/sujeitos são seres individuais e refletem e alteram o coletivo. • As estruturas de escolhas são resultados das estratégias adotadas anteriormente por forças políticas.