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O legado da Grécia para a civilização ocidental. Cap. 08 p. 68. O mundo grego.
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O legado da Grécia para a civilização ocidental Cap. 08 p. 68
O mundo grego • Hélade – sul dos Balcãs (Grécia Continental), Península do Peloponeso (Grécia Peninsular) e ilhas do Mar Egeu (Grécia Insular), mais colônias na costa da Ásia Menor e na região da Magna Grécia – Sicília sul da Península Itálica. • Primeiro pólo cultural Ilha de Creta, com civilização florescendo entre 2000 e 1400 a.C. – dominou o comércio marítimo no Mediterrâneo, influencia Grécia Continental.
Creta – escrita não decifrada – linear A, linear B. • Elementos sugerem culto à Grande Mãe – sociedade com organização social semelhante ao sistema matriarcal.
De Homero ao “Período Obscuro” • Século XIII a.C. – cretenses dominados pelos aqueus, tribo de origem indo-européia – se estabelecem em Micenas e outras cidades gregas no continente. • Aqueus dominaram Tróia – no século VIII a.C. história da guerra é contada na Ilíada de Homero rapto de Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, por Páris, filho de Príamo, rei de Tróia. Sequencia – Odisséia – retorno de Odisseu (Ulisses) para casa após a guerra.
Até século XII a.C. outros povos invadem a Hélade – eólios e jônios. • Séc XII – dórios dominam a região colapso da cultura micênica – período difícil, “Idade das Trevas”, ou “Período Obscuro” – desaparecem escrita, arte, artesanato, armas de bronze substituidas por armas grosseiras de ferro, sepultamentos dão lugar à cremação, produção passa a ser de subsistência, com mão-de-obra familiar, com auxílio de poucos assalariados e escravos.
Helenos arcaicos • Entre 800 e 500 a.C. – Grécia Arcaica – cidades tornam-se núcleos residenciais, concentrando proprietários rurais e lavradores – população, em sua maioria, vivia dentro das muralhas das cidades cada cidade e os campos ao redor se transformaram em comunidade independente cidade-Estado ou pólis – organização socioeconômica e política próprias.
Organização político-administrativa das Cidades-Estado – substituição do poder dos reis pela aristocracia local, descendentes dos invasores. • Nobreza, hereditária, domina por meio de governo de um conselho, que subordina até o rei, quando esse existe. • Economia – desenvolvimento do comércio e do artesanato – utilização maior de moeda, fundação de colônias, buscando terras férteis, matérias-primas e mercados orla do Mediterrâneo.
Colônias gregas – perspectiva para pobres (estrangeiros, jovens sem herança – tornam-se agregados, trabalho pago). Terras férteis na Grécia eram da aristocracia, cultivadas por homens livres. • Desenvolve-se escravidão por dívidas, mas Grécia não se constitui como sociedade escravista nos sécs. VIII a VI a.C. – pequena parcela da pop. • Surge sentimento de identidade cultural entre gregos – linguagem, religião e outros padrões aqueus, jônios, eólios, dórios, todos se denominavam Helênicos.
Tirania • Advento da tirania – entre 650 e 510 a.C., em algumas cidades-Estado. • Tiranos – novo grupo de proprietários de terras e comerciantes enriquecidos, dissolvem dominação tradicional dos aristocratas transição para a pólis do período clássico. • Atendiam algumas reivindicações da massa desprevilegiada dos habitantes urbanos.
Nascimento da democracia. • Fins do séc. VI a.C. – tirania do século anterior derrubada por grupos comandados por aristocratas período clássico da civilização grega. • Reis depostos em quase todas as cidades-Estado, menos Esparta e Tessália, autoridade retomada pelas aristocracias locais inicia-se desenvolvimento da Democracia.
Expansão econômica • Desenvolve-se produção artesanal e comércio amplia-se áreas de cultivo e novas colônias, com mão-de-obra escrava. • Grécia Clássica democracia, comércio, escravismo. • Pólis, cidade-Estado, foco da vida grega centro de negócios, religião, manufaturas, política, e discussão de assuntos públicos. • Em sua maioria, área restrita, com população reduzida. Duas se sobressaem Atenas, Esparta – origens diferentes, visões de mundo opostas, se unem contra inimigo comum, se tornam inimigas e levam a Grécia à ruína.