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Fundamentos de Economia. Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia. 3º Edição | 2009 |. Capítulo 10 Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Mercado de Bens e Serviços. 10.1 Introdução
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Fundamentos de Economia Marco Antonio S. Vasconcellos Manuel Enriquez Garcia 3º Edição | 2009 |
Capítulo10 Determinação da Renda e do Produto Nacional: O Mercado de Bens e Serviços
10.1 Introdução A partir da crise de 29, a economia sofreu mudanças com as teorias de Keynes, cuja base se assenta no pressuposto de que é necessária a intervenção do governo para regular a atividade econômica. Teoria de determinação do equilíbrio da renda nacional: se divide em lado real e lado monetário. 10.2 Hipóteses do modelo básico 10.2.1 Economia com desemprego de recursos: a economia deve estar em equilíbrio abaixo do pleno emprego, produzindo abaixo de seu potencial. 10.2.2 Nível geral de preços constante: as empresas, estimuladas por um aumento da demanda, procuram elevar a produção e não os preços, porque têm capacidade ociosa.
10.2.3 Curto prazo: análise da teoria de determinação da renda no curto prazo. • 10.2.4 Oferta agregada potencial fixada a curto prazo: valor total da produção de bens/serviços finais à disposição da coletividade num dado período. Ela varia em função da disponibilidade de fatores de produção. • Oferta agregada potencial: produção máxima da economia; • Oferta agregada efetiva: produção que está sendo efetivamente colocada no mercado, o que pode ocorrer sem que os fatores de produção estejam sendo plenamente empregados. • 10.2.5 Princípio da demanda efetiva (DA): soma dos gastos planejados dos quatro agentes macroeconômicos: despesas das famílias com bens de consumo (C), gastos das empresas com investimentos (I), gastos do governo e despesas líquidas do setor externo (X – M). • DA = C+I+G+(X – M)
Princípio da demanda efetiva: as alterações do nível de equilíbrio da renda e do produto nacional devem-se exclusivamente às variações da demanda agregada de bens e serviços. • 10.3 O equilíbrio macroeconômico • 10.3.1 Análise gráfica: o diagrama pode ilustrar a situação de equilíbrio utilizando o nível geral de preços e produto real. • Produto real = produto nominal/ nível geral de preços • Formado da curva de oferta agregada depende da hipótese sobre o nível de produto corrente da economia: • economia com desemprego de recurso; • economia com pleno emprego de recurso; • economia com alguns setores em desemprego e outros em pleno desemprego.
10.4 Comportamento dos agregados macroeconômicos no mercado de bens e serviços 10.4.1 Consumo agregado: é influenciado por fatores como renda nacional, estoque de riqueza, taxa de juros de mercado, etc. C = f (RND) C= consumo agregado; RND= renda nacional disponível. Propensão marginal a consumir: Propensão marginal a consumir = variação no consumo agregado/ variação na renda nacional disponível seus recursos em aplicações financeiras.
10.4.2 Poupança agregada: parte residual da renda nacional disponível. • S= f(RND) • S= poupança agregada; • RND= renda nacional disponível. • Propensão marginal a poupar: relação entre variação da poupança e variação da renda disponível. • 10.4.3 Investimento agregado: acréscimo ao estoque de capital que leva ao conhecimento da capacidade produtiva, podendo ser interpretado sob dois ângulos. • no curto prazo: investimento afeta apenas a demanda agregada. • no longo prazo: afeta produção e oferta agregada.
Taxa de rentabilidade esperada: é calculada a partir da estimativa do retorno líquido esperado pela aquisição do bem de capital. • O investimento tem uma relação inversamente proporcional com as taxas de juros de mercado. • Para tomar decisões sobre as despesas de investimento, o empresário compara, então, as duas taxas: • se a taxa de retorno supera a taxa de juros de mercado, ele investirá na compra de bens de capital; • se a taxa de retorno for inferior à taxa de juros de mercado, ele não investirá, preferindo direcionar seus recursos em aplicações financeiras. • Disponibilidade de fundos de longo prazo também podem afetar a demanda de investimentos.
10.5 Vazamentos e Injeções de Renda Nacional • fluxo básico de renda: o que se estabelece entre famílias (proprietários dos fatores de produção) e empresas (unidades produtoras), o nível de renda nacional dependerá de vazamentos e injeções nesse fluxo. • vazamento de rendas: ocorre quando parcel da renda recebida pelas famílias não é gasta com as empresas nacionais. • vazamentos = poupança agregada + total de impostos + importações • injeções de renda: recursos injetados no fluxo básico. • injeções = investimento agregado + gastos públicos + exportações
10.6 O multiplicador keynesiano de gastos: mostra que se a economia estiver com recursos desempregados, um aumento na demanda agregada provocará o aumento da renda nacional mais que proporcional ao aumento da demanda. Ele é expresso genericamente por: k = variação da renda nacional/ variação da demanda agregada Mais conhecidos: kI = variação da renda nacional/ variação dos gastos de investimentos kG = variação da renda nacional/ variação dos gastos do governo
10.7 Política fiscal, inflação e desemprego • 10.7.1 Economia com desemprego de recursos: insuficiência da demanda agregado e relação à produção de pleno emprego. Instrumentos de política fiscal: • aumento dos gastos públicos; • diminuição da carga tributária; • subsídios e estímulos às exportações; • tarifas e barreiras às importações. • Teorema do orçamento equilibrado: em uma situação de desemprego, se os gastos públicos forem elevados no mesmo montante da arrecadação fiscal, a renda nacional aumentará nesse mesmo montante. • Aumento dos gastos públicos = aumento da tributação = aumento da renda nacional
10.7.2 Economia com inflação: quando a demanda agregada de bens e serviços supera a capacidade produtiva da economia. Instrumentos de política fiscal: • diminuição dos gastos públicos; • elevação da carga tributária sobre bens de consumo, desestimulando gastos em consumo; • elevação das importações, pela redução de tarifas e barreiras. • Inflação de custos: produção abaixo do pleno emprego.