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Arquitetura & Urbanismo - PUC.Goiás. Arquitetura, sombra e conforto. 2ª aula, planta irregular (reforço) . Estudo da insolação e o projeto das proteções solares. Foto: Dirceu Trindade. Prof. António Manuel C. P. Fernandes. Arquitetura e Conforto Térmico.
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Arquitetura & Urbanismo - PUC.Goiás Arquitetura, sombra e conforto 2ª aula, planta irregular (reforço) Estudo da insolação e o projeto das proteções solares Foto: Dirceu Trindade Prof. António Manuel C. P.Fernandes
Arquitetura e Conforto Térmico Considerando plantas retangulares ou quadradas temos sempre os 4 ângulos (A, B, C e D) retos e os lados paralelos dois a dois. Daí, ao definir o azimute de uma das fachadas as outras ficam facilmente determinadas pois basta somar 90° progressivamente, ou diminuir... ... e sabemos que as fachadas opostas, como têm diferença de 180°, uma recebia sol “até” determinado horário e a outra “após” esse mesmo horário. Esta situação é a mais simples e rápida de processar, obviamente, mas é um caso particular! Vamos, então, avançar para determinarmos as regras referentes a um caso geral, ok? Vamos fazer isso por etapas, passo a passo, para ficar mais simples e claro! Prof. Ms. António Manuel Corado Pombo Fernandes
Arquitetura e Conforto Térmico Comecemos por chanfraro retângulo transformando-o em um trapézio retângulo, ok? Neste caso ele possui 2 ângulos retos e dois ângulos – A e B – que são suplementares pois somam, juntos, 180° (todo o quadrilátero tem 360° na soma dos seus 4 ângulos). F1 Desenhando as normais às fachadas identificamos os ângulos 1, 2, 3 e 4; o 3 e 4 são retos, sem novidade; o ângulo 1 é o suplemento de A, assim como o 2 o suplemento de B. Por exemplo: se A = 120°, B = 60° pois 120 + 60 = 180, assim teremos: 1 = 60° (180 - A) e 2 = 120° (180 - B) . F2 F4 F3 Prof. Ms. António Manuel Corado Pombo Fernandes
Arquitetura e Conforto Térmico Com os valores dos ângulos 1 (60°), 2 (120°), 3 (90°) e 4 (90°) identificados anteriormente e tendo o Norte devidamente acusado na planta, você poderá confirmar que as fachadas terão as seguintes orientações (azimutes): F1 F1: Az. = 20°; F2: Az. = 80° (20 + 60); F3: Az. = 200° (80 + 120); F4: Az. = 290° (200 + 90). F2 F4 F3 Prof. Ms. António Manuel Corado Pombo Fernandes
Arquitetura e Conforto Térmico Resolvido o caso anterior podemos passar para o caso mais geral: um quadrilátero escaleno: todos os lados desiguais assim como os seus quatro ângulos. Vamos identificar as relações entre seus ângulos e as orientações das 4 fachadas partindo do exemplo a seguir. Prof. Ms. António Manuel Corado Pombo Fernandes
Arquitetura e Conforto Térmico Na figura 1 temos a definição dos ângulos internos entre as paredes adjacentes, isto é, 60º, 110º, 120º e 70º (somando 360º, obviamente). Na 2 estão desenhadas as retas normais às fachadas e que formam os ângulos 1, 2, 3 e 4, respectivamente, 120°, 70°, 60° e 110°, suplementares dos primeiros. Na 3 está incluído o Norte a partir do qual se definirá o azimute de uma das fachadas (a A, mais provavelmente)e, depois, das outras 3, a saber: A az = 300° (360 – 60), B az = 60° (300 + 120 = 420), – 360 (“passou” do Norte!) C az = 130° (60 + 70), D az = 190° (130 + 60) 1 2 3 Prof. Ms. António Manuel Corado Pombo Fernandes