210 likes | 981 Views
Coluna: Anatomia e Semiologia. Francisco G. P. Kozovits Gustavo D’ Agostin Wolf Liana T. da Veiga. Coluna vertebral : anatomia e semiologia. A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída de 33 ou 34 vértebras.
E N D
Coluna: Anatomia e Semiologia Francisco G. P. Kozovits Gustavo D’Agostin Wolf Liana T. da Veiga
Coluna vertebral : anatomia e semiologia • A coluna vertebral se estende desde a base do crânio até a extremidade caudal do tronco. É constituída de 33 ou 34 vértebras. • As vértebras sacras soldam-se entre si, constituindo um único osso sacro, assim como as coccígeas, que formam o cóccix. • Superiormente, articula-se com o osso occipital e inferiormente, com o Ilíaco. • É dividida em quatro regiões: Cervical, Torácica, Lombar e Sacro-Coccígea.
Numa vista lateral, a coluna apresenta várias curvaturas consideradas fisiológicas.- Lordose Cervical: convexidade voltada anteriormente.- Cifose Torácica: convexidade voltada posteriormente.- Lordose Lombar: convexidade voltada anteriormente.- Cifose Sacral: convexidade voltada posteriormente. Numa vista anterior ou posterior, adotando-se como plano de orientação o plano sagital, a coluna vertebral não apresenta nenhuma curvatura. Quando ocorre alguma curvatura neste plano chamamos de ESCOLIOSE
Entre um corpo vertebral e outro encontramos os Discos Intervertebrais. Eles são compostos de anéis fibrosos com lâminas concêntricas de fibrocartilagem e possuem no seu centro o núcleo pulposo. O núcleo pulposo é uma massa gelatinosa que atua absorvendo os impactos.
Vértebras • Vértebra Cervical:Apresenta um forame no processo transverso chamado forame transverso ou forame da artéria vertebral. • Vértebra Torácica:Apresenta uma faceta articular para as costelas (fóvea costal) no corpo vertebral e no processo transverso. • Vértebra Lombar:Apresenta um processo transverso bem desenvolvido chamado apêndice costiforme. Pode ser diferenciado também por não apresentar forame no processo transverso e nem a fóvea costal.
Sacro: O sacro tem a forma de uma pirâmide quadrangular com a base voltada para cima e o ápice para baixo. Articula-se superiormente com a 5ª vértebra lombar e inferiormente com o cóccix.Esse osso nada mais é a fusão de cinco vértebras, que na criança ainda podem estar separadas. • Cóccix: É um osso originado da fusão de 3 a 5 vértebras, apresenta a base voltada para cima e o ápice para baixo.
Lombalgia e Lombociatalgia • Causa frequente de morbidade e incapacidade; • No atendimento primário, apenas 15% das lombalgias e lombociatalgia possuem uma causa específica; • A caracterização etiológica da síndrome dolorosa lombar deve ser um processo eminentemente clínico, onde os exames complementares devem ser solicitados apenas para confirmação da hipótese diagnóstica.
Classificação • Podem ser caracterizadas como agudas ou lumbagos,subagudas e crônicas; • As dores lombares podem ser primárias ou secundárias, com ou sem envolvimento neurológico. • A lombalgia idiopática, ou lombalgia mecânica comum, ou lombalgia inespecífica, é a forma anatomoclínica inicial de apresentação e a mais prevalente das causas de natureza mecânico-degenerativa.
Fatores de desencadeamento e cronificação • Fatores psicossociais; • Obesidade; • Gravidez; • Tabagismo; • Grau de escolaridade; • Realização de trabalhos pesados; • Sedentarismo, síndromes depressivas; • Fatores genéticos; • Hábitos posturais, alterações climáticas, modificações de pressão atmosférica e temperatura.
Sinais e Manobras Semióticas • Lombalgia mecânica comum • Dor aguda e auto limitada • Inicio pela manhã • Osteomaosteóide • Liberação de prostaglandinas durante a noite provoca dor na madrugada ou pela manhã • Estreitamento do canal raquidiano • Dor ao caminhar em descidas • Romberg positivo • Extensão da coluna lombar por 30s desencadeia dor • Lasègue
Espondilite Anquilosante • Dor e rigidez • 4 sintomas, sensibilidade de 95% e especificidade de 85% • Lombalgia de caráter insidioso • < 40 anos • + 3 meses • Piora matinal e melhora com exercicios • Schober menor que 12,5cm
Compressão raquidiana por hérnia discal • Piora com flexão e com manobra de valsalva • Piora matinal • Sinais de compressão radicular • Irradiação para membros inferiores • Lasègue positivo • Cecin positivo* • Dx diferencial com síndrome do piriforme • L4 – Tibial Anterior L5 – ELH S1- Tríceps sural
Lasègue • Elevação até 45° do MI • Tração do isquiádico • Sensibilidade - 22,2% • Especificidade – 95,24% • Cecin ou sinal x • Flexão lombar + manobra de valsalva • Aumento da pressão discal e piora do quadro compressivo • Sensibilidade – 73,3% • Especificidade – 95,24% (Cecin, 2010)
Síndrome do Piriforme • Diagnóstico por eletroneuromiografia • Compressão do isquiático na passagem por entre os ventres do piriforme
Referências • Cecin, A. H. “Sinal de Cecin (Sinal “X”): um aprimoramento no diagnóstico de compressão radicular por hernias discais lombares.” RevBras Reumatologia, 2010: 50(1):44-55. • Projeto Diretrizes