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1.Conceito Período do ciclo gravídico-puerperal nas quais as modificações locais e sistêmicas ocorridas na gestação no organismo materno, retornam ao estado pré-gravídico (NEME,2000; BURROUGHS, 1995). 2.Divisão Didática Puerpério Imediato (1º ao 10º dia) Puerpério Tardio (11º ao 42º dia) Puerpério Remoto (a partir do 43º dia) (BRASIL, 2001)
Segundo Vokaer (1955) e Rezende (1999): Puerpério Imediato (após a dequitação ao 10º dia) Puerpério Tardio (11º ao 45º dia) Puerpério Remoto (a partir do 46º dia) Para Neme (2000): Puerpério Imediato (após a dequitação até 1,5-2 h) Puerpério Mediato (fim da fase imediata ao 10º dia) Puerpério Tardio (é o que se segue ao 11º dia)
ALTERAÇÕES LOCAIS, GERAIS E SISTÊMICAS • Involução e recuperação da genitália interna e Externa; • Alterações do estado geral; • Alterações nos diversos sistemas: Cardiovalcular/Circulatório; Urinário; Respiratório; Neuropsiquico; Osteoarticular; Tegumentar; Endócrino; • Alterações do Metabolismo.
ASSISTÊNCIA NO PUERPÉRIO • Puerpério Imediato (1º ao 10º dia) • Vigilância maior nas primeiras 2 horas; • Estado Geral; • Estado Emocional; • Mamas; • Abdome; • Genitália (avaliação da loquiação); • Membros; • Deambulação; • Higiene.
No momento da alta hospitalar • Orientações e encaminhamentos: • Retorno para avaliação geral e ginecológica; • Auto-cuidado; • Cuidados com o RN e Aleitamento; No domicílio – Puerpério Tardio e Remoto - Revisão puerperal precoce (entre 7 a 10 dias); • Revisão puerperal tardia (até 42 dias); • Contracepção.
LOQUIAÇÃO Loquios –produto de exsudatos, transudatos, produtos de descamação e sangue que provem da ferida placentária, do colo e da vagina.Volume total de 150 a 400ml. CLASSIFICAÇÃO Lóquio rubro(vermelhos ou sanguíneos) do 1° a 4° dia após o parto; Lóquio fusca ou seroso (escuros ou serossanguíneos) do 4° ao 10° dia; Lóquio flava ou amarelo (serosos) Após o 10° dia;
Contracepção no Puerpério - Lactação e Amenorréia como Método (LAM); - Métodos de Barreira; - Dispositivo Intra-Uterino; - Esterilização Feminina; - Vasectomia; - Métodos Hormonais; - Métodos Comportamentais;
Aspectos Psicossociais do Puerpério e Depressão Puerperal “filho sonhado” “filho nascido”
Conseguirei criá-lo, cuidar dele ? • Poderei continuar trabalhando como antes? • Darei conta de conciliar trabalho, casa e filho ou mais um filho? • Ficarei mais presa? • Serei boa mãe? • E o relacionamento com meu companheiro? • Retomarei as relações sexuais normais? • E o meu corpo voltará ao que era antes? Estado mental da mulher: misto de fadiga, confusão, despersonalização, choro, sentimentos de inferioridade, e inutilidade, e acessos de depressão. Suavizados a partir da 3ª semana.
DEPRESSÃO PUERPERAL: Sintomatologia Introspecção, afastamento, tristeza, rejeição ao filho, declaração de que não quer vê-lo, insônia, inapetência, descuido da própria aparência e da higiene pessoal, alucinações auditivas, idéias delirantes e paranóides, que alguém a persegue, alguém vem roubá-la, envenená-la ou matá-la.
Referências Bibliográficas ÁVILA, Ângela Amâncio. Socorro, Doutor! Atrás da barriga tem gente. São Paulo. Atheneu, 1998. BRANDEN, Penise Sessler. Enfermagem Materno-Infantil. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Editores, 2000. BRASIL, Ministério da Saúde. Parto, Aborto e Puerpério: Assistência Humanizada à Mulher. Brasília, 2001. BURROUGHS, Arlene. Uma Introdução à Enfermagem Materna. 6a. Ed, Porto Alegre. Artes médicas, 1995. NEME, Bussâmara. Obstetrícia Básica. 2a. Ed, São Paulo. Sarvier, 2000. ODENT, Michel. A cientificação do Amor. São Paulo. Terceira Margem, 2000. REZENDE, Jorge. Obstetrícia Fundamental. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1999. ZIEGEL, Erna. Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1999.