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Assistência Ventilatória no Domicílio

Assistência Ventilatória no Domicílio. Marco Antônio Soares Reis Hospital Madre Teresa - Belo Horizonte Hospital Universitário São José. Rancho Los Amigos - Dowey / Califórnia. Epidemia de Poliomielite 1953 – Rancho Los Amigos. Centro de Reabilitação Respiratória para Poliomielite

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Assistência Ventilatória no Domicílio

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Presentation Transcript


  1. Assistência Ventilatória no Domicílio Marco Antônio Soares Reis Hospital Madre Teresa - Belo Horizonte Hospital Universitário São José

  2. Rancho Los Amigos - Dowey / Califórnia

  3. Epidemia de Poliomielite 1953 – Rancho Los Amigos

  4. Centro de Reabilitação Respiratória para Poliomielite Rancho Los Amigos 1949 a 1995 → 560 pacientessubmetidos a ventilaçãonãoinvasiva com insuficiênciarespiratóriapordoençasneuromuscularesou de paredetorácica

  5. 79 pacientespermaneceramemsuporteventilatório Thorax 2000;554-11

  6. ● Cuidados com mobilização das secreções - drenagem postural - tossemanualmenteassistida - aparelhodatosse com insuflação-exsuflação ● Respiraçãoglosso-faríngeaem 1/3 dos pacientes ● Traqueostomianecessáriaem 37% dos casos Thorax 2000;554-11

  7. National survey by ANTADIR (National Association for the Home Treatment of Chronic Respiratory Insufficiency) of patients treated at home for chronic respiratory insufficiency in the corresponding sector. Soins1984;423:33-6 Treatment of respiratory failure during sleep in patients with neuromuscular disease. Positive-pressure ventilation through a nose mask. Ellis ER, Bye PT, Bruderer JW, Sullivan CE Am Rev Respir Dis. 1987 Jan;135(1):148-52

  8. VNI em 276 pacientes heterogêneos 1985-1990 Chest 1994;105:100-105

  9. PacientesVNI (%) VMI (%) Cifoescoliose912 30,2 13,3 Neuromuscular 941 57,1 29,8 DPOC 12594 3,0 2,0 Chest 1994;105:100-105

  10. BenefíciosdaVentilaçãoDomiciliar Dias de hospitalização/ano basal ano1 ano2 Cifoescoliose 34 6 5 p < 0,0001 Sequela TBC 31 10 9 p < 0,0001 Duchenne 18 7 2p < 0,0001 DPOC 49 17 25 Chest 1994;105:100-105

  11. Total 257 pacientes

  12. 211 pacientes

  13. Mudança no Tipo de Ventilador

  14. Sobrevida de acordo com a doença

  15. Ventilação Domiciliar - Estudo Eurovent (16) EurRespir J 2005;25:1025-1031

  16. Ventilação Domiciliar - Estudo Eurovent Ano do início da Ventilação Domiciliar EurRespir J 2005;25:1025-1031

  17. Ventilação Domiciliar - Estudo Eurovent Tipo de Doença Doenças pulmonares Duração VM < 1 ano Doenças da parede torácica Duração VM 6-10 anos Doenças neuromusculares Duração VM > 6 anos EurRespir J 2005;25:1025-1031

  18. Ventilação Domiciliar - Estudo Eurovent Tipo de Ventilador Ventilador pressórico 15% doenças pulmonares 28% parede torácica 41% neuromusculares Ventilador volumétrico → EurRespir J 2005;25:1025-1031

  19. Ventilação Domiciliar - Estudo Eurovent Tipo de Interface nas Doenças Neuromusculares Máscara nasal Máscara facial 8% doenças pulmonares 5% parede torácica 24% neuromusculares Traqueostomia EurRespir J 2005;25:1025-1031

  20. PaO2 PaCO2 EurRespir J 2007;30:203-306

  21. 144 pacientes randomizados para Oxigênio vs VNI + Oxigênio Apesar de melhora na sobrevida houve piora na Qualidade de Vida no grupo VNI + Oxigênio 1998-2004 Thorax 2009;64:561-566

  22. VNI alta = 29 ± 4cmH2O VNI baixa = 14 cmH2O Chest 2011;140:939-945

  23. Conferência de Consenso QuandoiniciarVentilaçãoNãoInvasivana DNM PaCO2 ≥ 45 mmHg SpO2noturno≤ 88 %  05 minutosseguidos Se doença neuromuscular progressiva : - PImax < 60 cmH2O , ou - CVF < 50 % Leger P, Hill N, Criner G, Chest 1999;116:521-534

  24. Conferência de Consenso • QuandoiniciarVentilaçãoNãoInvasivanaDPOC • Sintomas de fadiga, cefaléia matinal, dispnéia • associado a um dos seguintes: • PaCO2 ≥ 55 mmHg • PaCO2 de 50-54 mmHg + dessaturaçãonoturna • (SpO2noturno≤88 %  05 minutosseguidos com O2≥ 2L/min) • PaCO2 de 50-54 mmHg + internaçõesrecorrentes • ( 2 em 12 meses por insuficiência respiratória hipercápnica) Leger P, Hill N, Criner G, Chest 1999;116:521-534

  25. Diretrizes da Sociedade Canadense de Tórax Ventilação Mecânica Domiciliar Grau de Recomendação para VNI Hipoventilação Obesidade 1A Cifoescoliose, Distrofia Muscular de Duchenne 1B Doenças Neuromusculares (ELA, Hipoventilação Central, TRM, Pós-polio, Miopatias) 1C DPOC 2C CanRespir J 2011;18:197-215

  26. Diretrizes da Sociedade Canadense de Tórax Higiene Brônquica nas DNM Pico de fluxo da tosse < 270 L/min Pemax < 60 cmH2O SpO2 < 95% Tosse manualmente assistida + CIM com Ambú Assistência mecânica “aparelho da tosse” PFT < 160 L/min disfunção bulbar Traqueostomia CanRespir J 2011;18:197-215

  27. Medida da Capacidade de Insuflação Máxima Kang S, Bach J, Chest 2000;118:61-65

  28. Medida do Pico de Fluxo da Tosse Assistida Tzeng A, Bach J, Chest 2000;118:1390-96

  29. Tosse Assistida com Insuflação-Exsuflação Tzeng A, Bach J, Chest 2000;118:1390-96

  30. Diretrizes da Sociedade Canadense de Tórax Indicação de VNI nas DNM Avaliação de sintomas e provas funcionais Ortopnéia Pimax < - 60 cmH2O Sniff < 40 cm CVF < 50% Dessaturação noturna Considerar VNI Tolerância a VNI Intolerância a VNI PaO2 < 90 e PaCO2 > 50 mmHg ou retenção secreção Tentar VNI novamente Considerar traqueostomia e VM Cuidado paliativo Miller RG, Neurology 2009;73;1218

  31. Programação da VNI no Domicílio Ventiladores pressóricos (BIPAP) ou volumétricos  Volume corrente  individualizar cada doença  Se ventilador a pressão  PSV/IPAP = 10-30 cmH2O: ● FR < 25 ipm ● aliviar a dispnéia ● reduzir o uso da musculatura acessória ● melhorar conforto do paciente • Individualizar a PEEP/EPAP para cada doença • Manter diferença (IPAP – EPAP) > 6 cmH2O • Adicionar umidificação Lechtzin N, ClinPulmMed 2005;12:168-176 Shneerson JM, EurRespir J 2002;20:480-487 Hess D, RespirCare 2006;51:896-911

  32. Ventiladores Volumétricos ou Pressóricos

  33. Como escolher a melhor Interface

  34. Complicações da VNI Ulceração da ponte nasal  5-10% Obstrução nasal  20-50% Irritação ocular  10-20% Distensão gástrica  5-10% Vazamentos  80-100%

  35. Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP - 1953

  36. Crianças vítimas de Poliomielite internadas no IOT-USP

  37. Dr. Paulo Affonso Pinto Saraiva e Eliana Zagui

  38. VNI e VMI no Domicílio Experiência do Serviço de Pneumologia do Hospital Madre Teresa 1992-2006 Poliomielite 2 Diagnóstico indefinido 2 Trauma raquimedular1 Outras Miopatias6 Esclerose Lateral Amiotrófica 25 Cifoescoliose4 Hipoventilação-Obesidade4 Esclerose Múltipla 2 Outros 6 Total 52

  39. Uso de VNI e Traqueostomia no Domicílio Ambulatório do Hospital Madre Teresa - BH 52 pacientes

  40. Experiência de VentilaçãoMecânicaDomiciliardaSaúdeComplementar Belo Horizonte – Dados Abril 2012 DPOC 23 Sequela de Polio 3 Trauma raquimedular 2 Outras 22 Esclerose Lateral Amiotrófica 24 Cifoescoliose 2 Hipoventilação-Obesidade19 Distrofia Muscular 2 Asma 2 Total 99 VNI 66 VMI 33

  41. Eliana Zagui

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