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Psicopedagogia Institucional Diferentes Contextos Família e Escola. FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE: UMA ANÁLISE CONCEITUAL.
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Psicopedagogia Institucional Diferentes Contextos Família e Escola
FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE: UMA ANÁLISE CONCEITUAL • A família contemporânea passa por mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual.
... • Mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade: Maior expressão dos afetos; Busca de autonomia dos seus membros; Construção subjetiva individual. • A hipótese da mutação antropológica: definição teórica da família, uma vez que articuladas os processos subjetivos e grupais, devem ser consideradas na formulação de intervenções psicossociais e de políticas públicas.
... • Para alguns, a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo; • Outros a consideram um recurso para a pessoa e para a sociedade, por inserir o indivíduo em processos fundamentais da constituição da identidade. • Papel central da família em processos humanos, como a formação dos vínculos afetivos com os pais (filiação), com irmãos (fraternidade), avós e tios, cônjuges, etc., os quais possuem grande repercussão para o desenvolvimento da personalidade.
... • mudanças e transições do ciclo de vida das pessoas são processos relativos ao contexto familiar : casamento, maternidade, paternidade, envelhecimento, assim como as experiências do nascimento e da morte. • Função suprafuncional da família...(a família não pode ser reduzida a nenhuma de suas funções). • A abordagem relacional entende a família como relação social com “referência simbólica e intencional que conecta sujeitos sociais na medida em que atualiza ou gera um vínculo entre eles” (DONATI, 2008, p. 25).
MUDANÇAS FAMILIARES • A família participa dos dinamismos próprios das relações sociais e sofre as influências do contexto político, econômico e cultural no qual está imersa. • Castells (2003) analisa a crise do patriarcado “enfraquecimento de um modelo de família baseado no estável exercício da autoridade/domínio do homem adulto, seu chefe, sobre a família inteira” • “a crise do patriarcado, induzida pela interação entre capitalismo informatizado e movimentos sociais pela identidade feminista e sexual (busca do bom desempenho)
... • o ideal de igualdade é assimilado no quotidiano da convivência familiar, dando origem a formas mais democráticas e igualitárias de partilhar tarefas e responsabilidades entre marido e mulher. • a independência econômica dos cônjuges configura maior autonomia individual (possibilidade de ruptura familiar)
... • As mudanças atingem, simultaneamente, os aspectos institucionais da realidade familiar bem como as identidades pessoais e as relações mais íntimas entre os membros da família • Castells (2003) observa que “ao nível dos valores sociais, a sexualidade torna-se uma necessidade pessoal que não deve necessariamente ser canalizada e institucionalizada para o interior da família” (por prazer e não para geração) • A possibilidade de gerar filhos sem o concurso da relação sexual “abre horizontes inteiramente novos à experimentação social” (p. 262).
... • sexualidade sem a fecundidade, a sexualidade sem o amor, a fecundidade sem a sexualidade (MELINA, 1996)... • a procriação separada do exercício da sexualidade e do amor aproxima-se da atividade produtiva, segundo a lógica do mercado capitalista, incluindo a avaliação de custos e benefícios • o amor vivido como sentimento efêmero ou paixão
Família e Conflitos na Modernidade • Segundo Bauman (2004) numa cultura ferozmente individualista e consumista “a promessa de aprender a amar é uma oferta falsa, enganosa, mas que se deseja ardentemente que seja verdadeira”. Para este autor, na era da modernidade liquida (leia-se século XXI) os laços amorosos padecem de uma estranha fragilidade – um amor líquido – que, ao mesmo tempo estimula desejo de estreitar esses laços e, concomitantemente, mantê-los frouxo. • “Nem tudo aquilo que foi transmitido, pode ser re-significado pelas novas gerações” (Vitale, 1995). • “Vivemos numa sociedade mutante” (Perlin) pág.: 59
... • Segundo Vaitsman (1995) os modelos antigos de casamento formado pelo provedor financeiro e a mãe dona de casa, unidos até que a “morte os separe” em uma cerimônia legal e religiosa, ficou relegado ao passado • Dias (2000), diz que o casamento deixou de ser uma proteção institucional para o vinculo amoroso • Há uma relação conflituosa entre a família, o trabalho, o amor e a busca dos objetivos. pág.: 59
Reflexão • Os aspectos “objetivos” da convivência familiar cedem espaços a aspectos “subjetivos”, por definição mais instáveis e flutuantes, decorrentes do dinamismo que as relações familiares assumem no mundo moderno.
Indícios das Profundas Mudanças na Concepção de Família • aumento das separações e dos divórcios, o adiamento do casamento entre jovens, a redução significativa da nupcialidade, o incremento do número de famílias reconstituídas, das uniões de fato, das famílias monoparentais e das chefiadas por mulheres (PNAD, 2006). • Famílias homoparentais... • Cooper (1989), anunciava “a morte da família”.
... • fatores externos à família redefinem valores e critérios, modelos de comportamento de cada membro • A família moderna é constantemente desafiada por limites imprecisos por aspirações de consumo, devendo reconquistar, a cada dia, as razões para conviver, a consciência do bem que os membros da família têm em comum, dos bens relacionais cujo valor perdura no tempo. • (aspirações de cada membro)
RELAÇÕES ENTRE GÊNEROS E ENTRE GERAÇÕES • A família, afirma Donati (1998), é aquela relação que nasce especificamente na base do casal homem/mulher para regular suas interações e trocas de modo não casual. É diferente o debate a respeito de gênero quando é referido às relações familiares ou quando é pensado fora da família. • Nesta, “duas diversidades bio-psíquicas se encontram, interagem, compensam-se e entram em conflitos, ajudam-se e disputam entre si, trocam muitas coisas, redefinem-se uma em relação à outra, repartindo tarefas, negociando espaços de liberdade e de recíproca prestação de contas” (DONATI, 1998, p. 123).
... • ...a definição de gênero resulta ter limites culturais imprecisos, sendo passível de interpretações subjetivas, que admitem um amplo espectro de variação. • A igualdade entre os sexos estende-se do quotidiano familiar até o trabalho profissional e ao empenho cultural e político com uma progressiva tendência a não identificar nenhum trabalho como tipicamente masculino ou exclusivamente feminino.
... • Troca dos papéis tradicionais, porém com menor proporção por parte dos homens. • As relações entre pais e filhos ganham respeito e flexibilidade, deixam os modelos centrados na autoridade e na disciplina, enquanto são incorporados os valores de diálogo, negociação, tolerância, no horizonte de um amplo pluralismo ético e religioso (KALOUSTIAN, 2005). • número menor de filhos que o casal, planejamento mais ou menos rigoroso... gratificação emocional e afetiva dos pais em relação aos filhos (CAMPANINI, 1989).
... • Verifica-se uma intensidade maior de dedicação e de investimento de recursos, especialmente com relação à saúde e à educação (portanto, menor número de filhos) • “Consenso” Planejamento sobre filhos - gratificação emocional e afetiva dos pais em relação aos filhos (CAMPANINI, 1989).
... • A família é um lugar de encontro entre diferentes gerações ora prevalecendo a cooperação, ora o conflito. • ... novas gerações divergem das anteriores quanto às metas perseguidas, aos valores respeitados e aos critérios para discernir o que vale ou o que deve ser descartável. • As novas gerações experimentam, muitas vezes, uma distância e uma estranheza com relação aos pais e à geração mais velha. • No quotidiano, prevalecem formas de acomodação prática e o diálogo é substituído por negociações pontuais (não segue uma regra rígida) • Distanciamento entre gerações (laços frouxos)
Opinião Pública • Apesar do complexo conceito familiar hoje existente e da aparente desvalorização dessa célula familiar, a pesquisa datafolha de 2007 revelou que 98% dos entrevistados consideram a família importante ou muito importante.
Auto-poiético • A família é um sistema auto-poiético, ou seja, que é capaz de gerar-se e modificar-se incorporando não apenas alterações do ciclo vital de seus membros, que incluem movimentos de entradas e saídas como nascimento dos filhos, casamento dos mesmos e saída da casa paterna, como também é capaz de interagir com as mudanças que o contexto mais amplo lhe imprimem.
... • considerar família qualquer convivência sob o mesmo teto, sem outras especificações além da existência de algum tipo de afetividade que ligue as pessoas. Dados IBGE, também é encontrado nos programas governamentais que envolvem a família, bem como em diversos estudos de caráter científico.
... • Nunca a família foi considerada de maneira tão fluida, com contornos tão indefinidos, sendo diluída a sua identidade a ponto de poder desaparecer como grupo social. Esta situação paradoxal segundo a qual ora a família é tudo, ora é nada, documenta o profundo processo de mudança que envolve a sociedade e revela a pluralidade de posturas, a diversidade de valores e metas que se encontra em nossa cultura. Por isso, os pesquisadores oscilam entre a percepção da família como uma realidade residual, destinada a desaparecer (COOPER, 1989) e a percepção de que a família é a base de tudo (KALOUSTIAN, 2005).
Reflexão • Em meio a turbulências culturais e sociais, a família empenha-se em reorganizar aspectos da sua realidade que o ambiente sócio-cultural vai alterando. Reagindo aos condicionamentos externos e, ao mesmo tempo, adaptando-se a eles, a família encontra novas formas de estruturação que, de alguma maneira, a reconstituem (DONATI & SCABINI, 1995; DONATI, 1998).
A FAMÍLIA COMO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO • é possível uma única definição de família ou são desejáveis mais definições para compreender a pluralidade de situações? • o que chamamos de vida familiar?
Definição de Família!!!???... • qualquer convivência sob o mesmo teto • existência de algum vínculo afetivo que ligue as pessoas • conjunto de pessoas que compartilham uma unidade habitacional (IBGE; programas governamentais; estudos de caráter científico) • Irène Thèry (2006), socióloga, questiona: é possível uma única definição de família ou são desejáveis mais definições para compreender a pluralidade de situações? (controvérsia de valores)
TEORIA RELACIONAL DA SOCIEDADE DE PIERPAOLO DONATI: CONTRIBUIÇÕES À FAMÍLIA • A teoria relacional da sociedade e a abordagem relacional da família explicitam, sistematizam e aprofundam aspectos já presentes em obras de autores latino-americanos atentos à realidade da família: desde a preocupação com a superação do assistencialismo estatal, até a valorização das relações familiares como fonte de bens e de rede de solidariedade, desde a percepção da família como recurso para a pessoa e para a sociedade, até a relevância da família para a constituição de ambientes de solidariedade nos contextos sociais.
Reflexão • Quando a família não vive relações de reciprocidade plenas e favorece o individualismo em lugar de fortalecer a solidariedade social, quando não é valorizada a cooperação entre os sexos e entre as gerações, a coletividade deve fazer-se cargo de tarefas que, em outras circunstâncias, as famílias assumiriam para si, aumentando consideravelmente a despesa pública. Além disso, o conflito e a violência na convivência social podem crescer nesse ambiente.
CONCEITO DE FAMÍLIA • A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo a nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN,1990) • “A família, como sistema, possui uma função psicossocial de proteger os seus membros e uma função social de transmitir e favorecer a adaptação à cultura existente.” (Bassedas, 19..., p.33)
Evolução da Família: três períodos • Família tradicional – Servia acima de tudo para assegurar a transmissão dos bens. Casamentos arranjados pelos pais sem levar em conta a vida sexual e afetiva do futuro casal. Uma ideia de mundo imutável e inteiramente submetida a uma autoridade patriarcal. Estruturação tríade: pai, mãe, filho. • Família moderna – Fundada no amor romântico, ela sanciona a reciprocidade dos sentimentos e os desejos carnais por intermédio do casamento.Adequação das mudanças, mais autonomia e independência.
... • Família contemporânea – Duração relativa, dois indivíduos em busca de relações íntimas ou realização sexual. A transmissão da autoridade vai se tornando então cada vez mais problemática à medida que divórcios, separações e recomposições conjugais aumentam. Mudanças dos papeis tradicionais.
Famílias em Funcionamento Complexo • Gerações amontoadas no mesmo lar • Filhos sem condições demoram sair de casa • Filhos que retornam para casa dos pais com os seus filhos • Filhos que permanecem na posição de filhos, mesmo sendo pais
Modelos de família • Famílias arranjadas (recompostas) – novas constituições familiares a partir das separações; • Família monoparental – Famílias dirigidas ou só pelo pai ou só pela mãe • Família solteira – Mães/adolescentes solteiras que assumem seus filhos sem nunca ter havido o apoio do pai. • Família homoparental – O termo homoparental (homoparentalité) foi criado na França em 1996 pela associação dos Pais e Futuros Pais Gays e Lésbicas (AGLP). Pais homossexuais. • Família comutaria – a educação dos filhos é de responsabilidade de todos os membros; a exemplo de determinadas tribos de indígenas
Novos Arranjos Familiares • A família nuclear clássica entra em crise para evocar “arranjos familiares”, bem como variadas constelações familiares. • Observamos nas uniões que ocorrem após o primeiro divórcio, e novos filhos são gerados, produzindo uma rede de relações antes nunca vista. • Família presente: Os pais ou um dos. Avós; Tios(as); Irmãos; Casais Homossexuais (Homoparentalidade, França em 1996); Família Adotiva; Instituições. Obs: • Segundo as leis, a parentalidade é soberana em relação ao casamento.
... Segundo Christine Collange, Estas novas configurações familiares são questionadas se realmente devem ser consideradas famílias, mas independente do questionamento é necessário compreendê-las por seus valores, suas relações de afeto, respeito, dependência, reciprocidade e responsabilidade que exista, pois cada família é única e... “família como a minha, família como a sua, provavelmente não há duas iguais” (1994, p.65).
Fatores Que Contribuíram Para a Formação das Novas Estruturas Familiares • Novos direitos da luta feminina. A presença mais feminina mais forte na sociedade e na família. Maternalização significativa. • Separar do “feminino” e do “materno”; foi possível discriminar “sexo” (biológico) e “gênero” (costumes sociais). • Os contraceptivos que deram o poder à mulher de decidir pela maternidade ou não. • A mulher começa a se afastar do papel de “mãe amorosa” e rainha do lar, para um modelo sócio-economicamente mais ativo. • O homem começa a perder a postura machista dentro de casa e no sexo.
... • A mulher pede divórcio com filhos pequenos (maior incidência) • Voltam a estudar, trabalhar, viver; mesmo com filhos pequenos. • Decidem não casar, ou casar mais tarde • Tem filhos mais tarde, ou resolve não tê-los. • Novos ingredientes do mundo contemporâneo, deixaram a vida familiar mais atribulada.Ter que corresponder a todas exigências modernas, gera um desgaste físico, emocional, sentimental, relacional, psicológico etc., bem maior.
Responsabilidades da Família na Educação dos Seus Membros: • Formação do caráter. • Incentivo / Motivação. • Pais ou responsáveis são espelhos para os filhos, portanto há uma grande possibilidade das atitudes comportamental deles, influenciarem diretamente nas atitudes dos filhos, podendo fortalecer e consolidar um bom caráter, ou comprometer a construção do mesmo. Nesse caso tornar-se-á mais árduo para outros segmentos sociais sistemáticos ou assistemáticos,darem continuidade à missão de educar o sujeito. • Segundo Freud, os pais são o objeto facilitador na compreensão e na aprendizagem do mundo.
Perfis de Família • FAMÍLIA PERMISSIVA • FAMÍLIA AUTORITÁRIA • FAMÍLIA EQUILIBRADA
Família Permissiva • Via de regra é muito tolerante. Tende a ser liberal em excesso fazendo com que o sujeito esqueça das normas e regras perdendo assim a noção dos seus limites. • Permissivo ao extremo, pode-se perder a afetividade, o acompanhamento, responsabilidade sentimental é substituída pela responsabilidade material. • O sujeito poderá ficar mais envolvido e exposto à educação de outrem, totalmente vulnerável, e sem a devida supervisão e orientação da família (auto-educação)
Família Autoritária • A família autoritária tem suas raízes na maioria das vezes fincadas na educação conservadora, tradicionalista. Ser autoritário está mais próximo da opressão, e bem distante da educação libertadora. • Quando optamos pela postura autoritária, o resultado racional poderá aparecer, porém muitas vezes o individuo fica marcado negativamente para toda sua vida. • “Por medo o sujeito pode te obedecer, mas por respeito ele pode salvar a sua vida”. Ele pode aprender, pode se desenvolver.
Família Equilibrada • Na família equilibrada, existe uma dose de permissividade, assim como uma dose de autoridade. É permissível e não liberal em excesso; tem autoridade, porém, não é autoritária. Quando existem doses, existe equilíbrio. E o que é esse equilíbrio? Equilíbrio é justamente considerar os pesos iguais nos dois extremos da balança. • A família equilibrada é dotada de muitas virtudes. Parece utopia, mais é possível encontrar este modelo de família que podemos classificar como uma orquestra em perfeita harmonia.
Virtudes da Família Equilibrada • Atitude - Não deixar que um problema aconteça para depois agir • Discernimento - Estabelecer a diferença. Saber interpretar uma mudança de comportamento cotidiano do sujeito. • Sensibilidade - Sentimento, delicadeza. • Afetividade - Afeto, amizade. Amor... Para ouvir e entender • Olhar Atento - Não é um olhar neurótico, confuso, armado, mas um olhar sereno, tranquilo, confiante. Um olhar pronto para orientar e reorientar quando necessário.
... • Respeito a Ideias e Opiniões - Podemos oprimir ou libertar. • Senso de Justiça - Saber julgar com coerência, julgar corretamente a ações e reações de cada membro da família. • Educação - A família educada não manda, pede, por favor, e sabe agradecer; sabe entrar e sair tem um tom conciliador; tem uma expressão suave e não agressiva. • Liderança - Estabelecer uma relação de liderança onde há respeito a hierarquia, esse líder hierárquico por sua vez, trabalha no sentido de manter um entendimento e harmonia para que todos obtenham seus ganhos no processo continuado da evolução familiar, humana, pessoal, social, profissional, educacional etc...
Orientação às Famílias nas Escolas • Desenvolvimento não só cognitivo, mas, emocional e social (família) • Trabalhar a competência emocional • presença dos pais na escola, para que tenham um espaço para dividir e elaborar suas angústias e frustrações • Participar das transformações dos novos modelos familiares e os seus conflitos, assim como orientar recursos para a capacidade de resiliência.
... • orientação à família, com o objetivo de atuar num enfoque mais preventivo • Família como suporte na educação dos filhos • Recursos materiais e emocionais no processo educacional (objetivos e subjetivos)
... • Orientar família dentro do contexto educacional, significa conduzi-la a uma reflexão/ação/reflexão sobre a importância da participação ativa no processo de desenvolvimento dos seus membros. • Orientar é uma construção, e essa construção é um processo lento, que exige um olhar dos valores e da subjetividade de cada um. • Para orientar é necessário conhecer as transformações que estão ocorrendo no interior das famílias: família X sociedade; família X Educação, Família X Economia, etc. • Orientar família diante desse mundo mutante é antes de tudo um grande desafio.
Reflexões O conceito de família tornou-se amplo, independente do desejo tradicionalista, religioso, do conservadorismo. Independente do preconceito, dos estereótipos. Independente dos desejos individuais. O profissional que está direta ou indiretamente ligado a essa área de atuação, terá o desafio e a responsabilidade de se despir cada vez mais de todos esses rótulos, para desenvolver um excelente trabalho. A elaboração de novas ideias depende da libertação das formas habituais de pensamento e expressão. A dificuldade não está nas novas ideias, mas em escapar das velhas, que se ramificam por todos os cantos da nossa mente. J. M. Keynes Professor: Rafael Santana Araújo Psicopedagogo Clínico Institucional Psicologia Conjugal e Familiar
Abordagem: • FAMÍLIA COMO SUPORTE NA EDUCAÇÃO ...a instituição familiar é o ponto forte de apoio. ...recursos valiosos para o seu desenvolvimento, intelectual, social, emocional, pessoal. • RECURSOS MATERIAIS e EMOCIONAIS NO PROCESSO EDUCACIONAL ...Carinho, Afeto, Companheirismo, O olhar, A escuta, O tocar, O saber falar, O sentir ...O esforço para apoiar com os recursos materiais
REFLEXÃO FINAL Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará A vida vem em ondas como um mar Num indo e vindo infinito Tudo que se vê não é igual ao que a gente viu a um segundo Tudo muda o tempo todo no mundo Não adianta fugir, nem mentir pra si mesmo agora Há tanta vida lá fora, aqui dentro sempre como uma onda no mar.