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Psicopedagogia na Educação Inclusiva. Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/. O que discutimos nas últimas aulas?. Relembrando. Introdução: História da educação inclusiva no sistema educacional mundial e brasileiro;
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Psicopedagogia na Educação Inclusiva Profa.Ms.Paloma Alinne A.Rodrigues palomaraap@gmail.com Site:https://sites.google.com/site/palomaalinne/
Relembrando... • Introdução: História da educação inclusiva no sistema educacional mundial e brasileiro; • Definição • Educação Especial x Educação Inclusiva; • Terminologias: • Entre elas destacamos o conceito correto de Pessoa com Deficiência e não Portador de Deficiência; • Leis relacionadas a Educação Especial: .
Principais marcos legais no Brasil • Legislação que regulamenta a Educação Especial no Brasil • Constituição Federal de 1988 - Educação Especial • Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN • Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial • Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente • Lei nº 8859/94 - Estágio • Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade • Lei nº 10.436/02 - Libras • Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência • Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre • Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF • Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação ao • Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência • Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas • de transtorno mental • Plano Nacional de Educação - Educação Especial
Tipos de Deficiência e Síndromes • Deficiência Adquirida x Deficiência Congênita • Deficiência Física • Deficiência Intelectual • Deficiência Visual • Deficiência Auditiva • Síndrome de Down • Autismo • Superdotação • Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) • Discalculia • Dislexia
De acordo com o nosso cronograma hoje abordaremos.. • Tecnologia Assistiva • Projetos do MEC: • BIOE • Portal do Professor (próxima aula) • Ao término da aula “Orientações para a aula prática”
Vamos refletir.... • Você gosta de ter autonomia? • O que você sente quando uma pessoa diz que você não é capaz de realizar qualquer atividade, mesmo que seja a mais simples? • Você valoriza as pequenas ações que desenvolve no cotidiano, como escovar os dentes, colocar uma colher na boca, digitar uma palavra no computador? • Você gosta de utilizar qualquer tipo de tecnologia? • Você acha que a pessoa com deficiência (física, visual, entre outras) pode utilizar as tecnologias?
Independência Segundo o Novo Aurélio Século XXI: o dicionário da língua portuguesa (1999) independência é um estado ou condição de quem ou do que é independente, de quem ou do que tem liberdade ou autonomia. Independente é aquele que está livre de qualquer dependência ou sujeição, que é senhor das próprias decisões com autonomia. Autonomia é a faculdade de se governar por si mesmo, liberdade ou independência moral ou intelectual. Do ponto de vista ético é a propriedade pela qual o homem pretende poder escolher as leis que regem sua conduta. Autonomia significa autodeterminação.
Tecnologia Assistiva • Vive-se um momento em que a tecnologia é altamente valorizada. O mundo atual funciona a partir de tecnologias cada vez mais sofisticadas e a crença na sua eficácia é significativa. Sem dúvida, os recursos técnicos podem facilitar a vida moderna do homem. No entanto, é importante estar atento ao fato de que ela pode não contemplar a totalidade das necessidades das pessoas. • No campo da intervenção em reabilitação de pessoas com deficiências, incapacidades ou idosas, muitas são as expectativas dos profissionais em relação às contribuições que a tecnologia pode trazer para seus usuários a fim de proporcionar independência e autonomia. Gradativamente são feitos investimentos na direção de produzir e aplicar conhecimentos em produtos específicos para essa população, que passaremos a denominar de Recursos Tecnológicos (RT) ROCHA,et.al.,2005
Tecnologia Assistiva • Os RTs especializados ou equipamentos de ajuda, estão sendo utilizados e produzidos com mais frequência nos últimos anos e se cunhou alguns termos que são utilizados ao se referir à essa produção. • Várias são as terminologias utilizadas no Brasil para definir o que são os recursos tecnológicos: Tecnologia Assistiva (EUA), Tecnologia de Assistência (CIF/OMS) e Tecnologia de Apoio (Comissão Europeia/EUSTAT) e Ajudas Técnicas (Ministério da Saúde). • A Tecnologia Assistiva proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade. ROCHA,et.al.,2005 Sartoretto & Bersch,2012
Tecnologia Assistiva • Nos EUA, Tecnologia Assistiva foi definida em 1988, através de uma lei pública (Technology-Related Assistance for Individuals with Disabilities Act - Public 100-407), como: qualquer item, peça de equipamento ou sistema de produtos, quando adquiridos comercialmente, modificados, ou feito sob medida, que é usado para aumentar, manter ou melhorar as habilidades funcionais do indivíduo com limitações funcionais (MELLO, 1997). • Segundo Mello (1997), a tecnologia é considerada Assistiva quando é usada para auxiliar no desempenho funcional de atividades, reduzindo incapacidades para a realização de atividades da vida diária e da vida prática, nos diversos domínios do cotidiano. É diferente da tecnologia reabilitadora, usada, por exemplo, para auxiliar na recuperação de movimentos diminuídos.
Tecnologia Assistiva • Para Rocha, et.al. (2005) a Tecnologia Assistiva envolve tanto o objeto, ou seja, a tecnologia concreta (o equipamento ou instrumento), quanto o conhecimento requerido no processo de avaliação, criação, escolha e prescrição, isto é, a tecnologia teórica. • Tem como áreas de aplicação: adaptações para atividades da vida diária; sistemas de comunicação alternativa; dispositivos para utilização de computadores; unidades de controle ambiental; adaptações estruturais em ambientes domésticos, profissionais ou público; adequação da postura sentada; adaptações para déficits visuais e auditivos; equipamentos para mobilidade; adaptações em veículos. • O conceito de Tecnologia Assistiva tem como eixo centralizador a relação indivíduo e tecnologia, onde a segunda pretende aumentar, manter ou melhorar as habilidades da pessoa com limitações funcionais, em uma relação direta e circunscrita a esta dualidade.(ROCHA et.al.,2005)
Tecnologia Assistiva • É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995). • No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a Tecnologia Assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" Sartoretto & Bersch,2012
Tecnologia Assistiva • Os Recursos: são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. • Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. • Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente. Sartoretto & Bersch,2012
Tecnologia Assistiva • Os Serviços:são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos. • São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia Assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos. Os serviços de Tecnologia Assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como: • Fisioterapia; Terapia ocupacional; Fonoaudiologia • Educação; Psicologia; Enfermagem • Medicina; Engenharia; Arquitetura • Design; Técnicos de muitas outras especialidades Sartoretto & Bersch,2012
Tecnologia Assistiva • Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Assistência“, “Tecnologia de Apoio”,“Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”. • Ajudas Técnicas:segundo o Ministério da Saúde são os elementos que permitem compensar uma ou mais limitações funcionais motoras, sensoriais ou mentais com o objetivo de permitir-lhe superar as barreiras da comunicação e da mobilidade e possibilitar sua plena inclusão social.(ROCHA,et.al.,2005) • Tecnologia de Assistência:apesar de sua definição estrita referir-se também à funcionalidade do indivíduo, está concebido numa abordagem ampliada de saúde proposta pela Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde que "engloba todos os aspectos da saúde humana e alguns componentes relevantes para a saúde relacionados ao bem-estar e os descreve em termos de domínios da saúde e domínios relacionados à saúde" (OMS, 2003, p. 18).
Tecnologia Assistiva • Tecnologia de Apoio: deve ser sempre considerado em conjunto com o conceito de desenho universal que propõe que os espaços sejam projetados de forma a atender à população, considerando as variações de idade, sexo, tamanho, peso, habilidades ou limitações das pessoas. • Estão envolvidos com a Tecnologia de Apoio os utilizadores finais e outros agentes. São considerados utilizadores finais pessoas com deficiências, com incapacidades transitórias e os idosos, familiares, cuidadores pessoais e outros agentes - profissionais de reabilitação, prestadores de serviços de TA (TA como instrumento para a atividade profissional) fabricantes, fornecedores, consultores de TA. ROCHA,et.al.,2005
Tecnologia Assistiva • A Tecnologia de Apoio contribui com a ampliação do conceito de "Tecnologia" para além dos objetos/equipamentos de auxilio na independência pessoal, e da relação direta com o usuário, situando-a em relação aos fatores humanos e socioeconômicos. • Localiza-a no âmbito dos contextos organizacionais, no de tecnologias que ajudem a ultrapassar as limitações funcionais dos seres humanos num contexto social, com propostas organizacionais e educativas da comunidade como um todo. • Assim, a questão dos recursos tecnológicos deixa de ser uma questão específica da pessoa com incapacidade e pessoas próximas (familiares, terapeutas) e passa a situar-se no contexto ampliado da sociedade, envolvendo Legislação/Economia, Normalização/Qualidade, Recursos de informação, produtores, vendedores, prestadores de serviços, organização de sistemas públicos de educação, saúde, transporte etc. ROCHA,et.al.,2005
Categorias de Tecnologia Assistiva Temos as seguintes categorias de Tas: • Auxílios de Vida Diária • Adequação Postural • Sistemas de Controle de Ambiente • Auxílio de Mobilidade • Órteses e Prótese • Auxílios para surdos ou com déficit auditivo • Auxílios para Cegos ou Visão Subnormal • Audiodescrição • Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) • Informática Acessível
Auxílio da vida diária • Materiais e produtos que favorecem desempenho autônomo e independente em tarefas rotineiras ou que facilitam o cuidado de pessoas em situação de dependência de auxílio, nas atividades como se alimentar, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades pessoais. • No contexto educacional são exemplos os materiais escolares especiais ou adaptados: lápis, apontador,pincel, tesoura, livros de estórias sensoriais, virador de página, plano inclinado para apoio de livros, etc.
Adequação Postural • Adaptações para cadeira de rodas ou outro sistema de sentar visando o conforto e distribuição adequada da pressão na superfície da pele (almofadas especiais, assentos e encostos anatômicos), bem como posicionadores e contentores que propiciam maior estabilidade e postura adequada do corpo através do suporte e posicionamento de tronco/cabeça/membros. Sartoretto & Bersch,2012
Sistemas de controle do Ambiente • Sistemas eletrônicos que permitem as pessoas com limitações moto-locomotoras, controlar remotamente aparelhos eletroeletrônicos, sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu quarto, sala, escritório, casa e arredores. Sartoretto & Bersch,2012
Auxílios de Mobilidade • Cadeiras de rodas manuais e motorizadas, bases móveis, andadores, scooters de 3 rodas e qualquer outro veículo utilizado na melhoria da mobilidade pessoal. Sartoretto & Bersch,2012
Órteses e prótese • Troca ou ajuste de partes do corpo, faltantes ou de funcionamento comprometido, por membros artificiais ou outros recurso ortopédicos (talas, apoios etc.). Inclui-se os protéticos para auxiliar nos déficits ou limitações cognitivas, como os gravadores de fita magnética ou digital que funcionam como lembretes instantâneos. • Na terminologia médica atual considera-se prótese a peça ou dispositivo artificial utilizado para substituir um membro, um órgão, ou parte dele, como, por exemplo, prótese dentária, ocular, articular, cardíaca, vascular etc. • Órtese tem um significado mais restrito e refere-se unicamente aos aparelhos ou dispositivos ortopédicos de uso externo, destinados a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função das partes móveis do corpo. Sartoretto & Bersch,2012
Auxílios para surdos ou com déficit auditivo • Auxílios que inclui vários equipamentos, aparelhos para surdez, telefones com teclado — teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros. Despertador Vibratório Lauden Sartoretto & Bersch,2012
Auxílios para surdos ou com déficit auditivo Telephone Device for Deaf (TDD), que permite a comunicação por meio de mensagens escritas
Auxílios para cegos ou com visão sub-normal • Auxílios para grupos específicos que inclui lupas e lentes, Braille para equipamentos com síntese de voz, grandes telas de impressão, sistema de TV com aumento para leitura de documentos, publicações etc. Sartoretto & Bersch,2012
O deficiente visual e a Tecnologia • Um dos softwares mais comuns entre os Deficientes Visuais (DV) é o Dosvox. • O DOSVOX é um ambiente para microcomputadores para uso em ambiente Windows. • Desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica (NCE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro(UFRJ), que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores no ano de 1992. • Estima-se que atualmente este sistema seja usado por milhares de pessoas no Brasil e outros países de língua portuguesa (África e Europa), existindo também uma versão (simplificada) em espanhol, na intenção de atender uma crescente demanda advinda de outros países da América Latina.
O deficiente visual e a Tecnologia • Sua grande aceitação junto ao público, principalmente brasileiro, dá-se basicamente pelos seguintes aspectos: • Fala em português: foi o primeiro desenvolvimento para cegos no mundo cuja síntese de voz se dá em idioma português (o número de cegos brasileiros que dominam outros idiomas ainda é mínimo); • Oferece um alto grau de interatividade; seu desenvolvimento está baseado no que chamamos de interface especializada, havendo a preocupação em reduzir ao máximo qualquer comprometimento técnico em grau elevado (o DOSVOX praticamente "conversa" com seus usuários); • Seu custo: está disponível gratuitamente na Internet. • Download:http://intervox.nce.ufrj.br/dosvox/download.htm