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Algorítmos e estrutura de dados III

Algorítmos e estrutura de dados III. Carlos Oberdan Rolim Ciência da Computação Sistemas de Informação. Compressão e Compactação de dados. Compressão de Dados X Compactação de Dados. São dois processos distintos Compressão: reduz a quantidade de bits para representar algum dado

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Algorítmos e estrutura de dados III

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Presentation Transcript


  1. Algorítmos e estrutura de dados III Carlos Oberdan Rolim Ciência da Computação Sistemas de Informação

  2. Compressão e Compactação de dados

  3. Compressão de Dados X Compactação de Dados • São dois processos distintos • Compressão: reduz a quantidade de bits para representar algum dado • Compactação: união dados que não estejam unidos. • Ex.: Desfragmentação de discos

  4. Compressão de Dados • A compressão de dados, como o próprio nome sugere, é o ato de comprimir dados • Comprimir algo é torná-lo menor, através de algum algoritmo de compressão, reduzindo a quantidade de bits para se representar um dado • Comprimir dados destina-se também a retirar a redundância, baseando-se que muitos dados contém informações redundantes que podem ou precisam ser eliminadas de alguma forma • Ex. A seqüência ‘AAAAAA’, que ocupa 6 bytes, poderia ser comprimida para ‘6A’, que ocupa 2 bytes

  5. Compressão de Dados • Além da eliminação de dados redundantes, a compressão de dados apresenta algumas vantagens: • A economia de espaço em disco: quanto mais a informação for comprimida, maior a quantidade de informação pode ser armazenada; • Rapidez no tempo de transmissão de dados: informações comprimidas são transmitidas mais rapidamente daquelas que não estão; • MAS • Tem-se um Preço a pagar => o custo computacional para codificar e decodificar o texto.

  6. Compressão de Dados • Com o avanço da tecnologia, a velocidade de processamento aumentou aproximadamente 2 mil vezes. Melhor investir mais poder de computação em compressão com o objetivo de obter mais espaço em disco ou menor tempo de transmissão. • Além disso, métodos recentes de compressão têm permitido: • Obter maior compressão em relação a métodos tradicionais, gerando maior economia de espaço. • Acessar diretamente qualquer parte do texto comprimido sem necessidade de descomprimir todo o texto desde o início

  7. Razão de Compressão • Uma das formas de se verificar a eficiência de um algoritmo é através da razão de compressão • Ela é definida pela porcentagem que o arquivo comprimido representa em relação ao tamanho do arquivo não comprimido. • Exemplo: se o arquivo não comprimido possui 100 bytes e o arquivo comprimido resultante possui 30 bytes, então a razão de compressão é de 30%, ou 10:3

  8. Tipos de Compressão • Existem dois tipos de compressão: • Compressão sem perda de dados • Compressão com perda de dados

  9. Compressão sem Perda de Dados

  10. Compressão sem Perda de Dados • Definido como uma operação sem perdas de nenhum dado • A informação é comprimida por algum algoritmo e, ao descomprimir, todas as informações são recuperadas • Exemplo típico: arquivos bzip, gzip, .gz • Os mais conhecidos são o .zip ou .rar.

  11. Compressão sem Perda de Dados • Ele é usado quando é importante que a informação original e a descompactada sejam idênticas • Ex.: executáveis e documentos texto • E com relação às imagens? • Alguns formatos usam apenas esse tipo. Ex. PNG e GIF* • Outros formatos usam ambos. Ex.: TIFF e MNG • Outros formatos usam algoritmos com perdas. Ex.: .bmp, .jpeg

  12. Técnicas de Compressão sem Perda de Dados • Antes de se utilizar a técnicas de compressão, é necessário saber qual o tipo de informação que será compactada • Texto • Imagens • Sons • Algoritmos de compactação de textos não são eficientes na compactação de sons

  13. Técnicas de Compressão sem Perda de Dados • Existem basicamente dois tipos de algoritmos de de compressão sem perda de dados : • Algoritmos de Modelos Estatísticos • Transformação de Burrows-Wheeler • LZ77 • LZW • Algoritmos codificados que produzem seqüência de bits • Codificação Aritmética ou Freqüência de Caracteres • Codificação de Huffman • Existem algoritmos que são mesclas dos dois tipos de algoritmos. Ex.: o algoritmo DEFLATE utiliza uma combinação do algoritmo LZ77 e de Huffman.

  14. Freqüência de Caracteres • Idéia bastante simples: determina-se a quantidade de símbolos idênticos consecutivos na cadeia • Cada uma das sub-seqüências máximas de símbolos na cadeia é substituída por um número • Esse número indica a freqüência do símbolo em questão

  15. Freqüência de Caracteres – Exemplo BBBEAAAAFFHHHHHCBMMALLLCDDBBBBBBBCC 3B1E4A2F5HCB2MA3LC2D7B2C E se a conjunto de caractere tivesse um símbolo numérico? Nesse caso, emprega-se um símbolo especial, ex., @, para anunciar que o ítem após esse símbolo representa um número

  16. Freqüência de Caracteres – Exemplo AAA33333BA6666888DDDDDDD99999999999AABBB1 3A5@3BA4@63@87D11@92A3B1@1

  17. Codificação de Huffman - Motivação • Um dos métodos mais conhecidos • Cada caracter ASCII usa 7 bits – 8 bits para ASCII extendido • Em um texto a letra E aparece mais vezes que a letra Z • Como o padrão é fixo os caracteres usam a mesma quantidade de bits • A idéia do algoritmo é atribuir códigos mais curtos a símbolos com freqüências altas • Usar número variável de bits de acordo com a freqüência • A = 0 E = 110 I =10 O= 11 U=101 !=111

  18. Necessidade de compactar dados • Coleção de dados com 50.000 ocorrencias de a, e, i, o, u, !. Caracteres com a seguinte frequencia: • Para armazenar 6 caracteres com sequencia fixa de bits 2 bits não serve, sendo necessários 3 bits. • Então total de bits será 50.000 x 3 = 150.000 bits

  19. Necessidade de compactar dados • Agora vamos supor que os caracteres são representados com uma sequencia variavel de bits • Abaixo está o cálculo do total de bits usado

  20. Necessidade de compactar dados • Novo total são 86.500 bits • Representa uma economia de 42 % de espaço de armazenamento utilizando bits variáveis • Ganhe-se em economia mas aumenta-se a compexidade no uso • Como saber quando a sequencia de bits de um caracter termina e quando outro comeca • Com sequencia fixa seria só contar de n em n bits • Algoritmo de Huffman auxilia justamente nesse ponto propondo que uma arvore binaria auxiliar na construcao da tabela e identificacao dos bits

  21. Codificação de Huffman • No algoritmo, forma-se uma árvore binária com arestas rotuladas • 0 para o filho da esq uerda • 1 para o filho da direita • Cada símbolo si está associado a uma folha da árvore • O código de si é igual à seqüência dos rótulos das arestas, desde a raiz até a folha

  22. Codificação de Huffman - Exemplo • Suponha que um certa cadeia de caracteres S={s1, s2, ..., sn} • Seja a seqüência de caracteres • s4s3s3s1s3s1s4s5s1s3s3s3s3s3s2s3s5s2s2s2s4 • E baseado na tabela Dúvidas: Como montar a tabela? Como ficaria minha árvore de Huffman?

  23. 1 0 S3 1 0 0 1 0 1 S5 S1 S4 S2 Codificação de Huffman - Exemplo A seqüência dos 4 primeiros caracteres (S4 S3 S3 S1) da cadeia anterior ficaria: 11000101 S4 S3S3 S1

  24. Codificação de Huffman • O objetivo então é construir uma árvore com custo mínimo, ou seja, a árvore mínima ou árvore de Huffman • Para construir: • Conte a quantidade de vezes que cada item aparece na seqüência • Some os dois itens com menores valores e adicione à árvore resultante • Itens com menor valor ficam à esquerda; os maiores à direita; • Proceda até que todos os itens tenham sido colocados na árvore

  25. Árvores de Huffman - Construção • Na seqüência apresentada: s4s3s3s1s3s1s4s5s1s3s3s3s3s3s2s3s5s2s2s2s4 S1 S2 S3 S4 S5

  26. 5 S2 S3 S4 5 7 S3 0 1 0 1 0 1 S5 S1 S5 S1 S4 S2 Árvores de Huffman - Construção

  27. 21 12 S3 1 0 1 S3 12 0 5 7 1 0 0 1 0 1 5 7 S5 S1 S4 S2 0 1 0 1 S5 S1 S4 S2 Árvores de Huffman - Construção

  28. Árvores de Huffman - Construção • Percorrendo a árvore de Huffman a tabela seria montada

  29. Compressão com Perda de Dados

  30. Compressão com Perda de Dados • Definido como operação que admite alguma perda de qualidade dos dados • A informação é comprimida por algum algoritmo e, ao descomprimir, a informação é diferente da original, mas suficientemente parecida para que seja útil • Exemplo típico: a maioria das imagens .jpg na internet em que se percebe uma diminuição da qualidade próximo às bordas ou trocas de cor na imagem

  31. Compressão com Perda de Dados • Dependendo do algoritmo aplicado, essa compressão sofre de perda constante • Perdem-se dados sucessivamente, à medida em que se aplica o algoritmo várias vezes, ao comprimir e descomprimir. Isso resulta numa maior perda de dados do que a aplicação do algoritmo de uma só vez

  32. Compressão com Perda de Dados • Existem dois esquemas básicos de compressão: • Métodos de Transformação • Métodos Preditivos • Em alguns sistemas, as duas técnicas são combinadas.

  33. Métodos de Transformação • Amostras de figuras ou sons são transformados em pequenos segmentos • Esses pequenos segmentos são transformados em um novo espaço base, e quantizado (limitação de possíveis valores) • Os valores quantizados são codificados para entropia

  34. Métodos Preditivos • Informações decodificadas são usadas para prever qual será o próximo pacote, ex., próximo frame de imagem; • O erro entre o dado previsto e o dado real, junto com qualquer informação extra necessária para reproduzir a previsão, são quantizados e codificados;

  35. Comparação entre os Métodos com e sem Perda de Dados

  36. Compressão com Perda de Dados • A compressão com perda consegue uma dimensão menor em disco • Possui, porém, uma qualidade mínima com relação ao original • Mais comumente usada em sons, vídeos e imagens, principalmente na troca de informações pela internet • Vídeos podem ser comprimidos numa razão de 300:1, perdas imperceptíveis ao ouvido humano; • Sons e imagens são comprimidos numa razão 10:1, mas imagem tem a qualidade afetada

  37. Imagem Original (12KB) Imagem Comprimida (85% menos informação, 1.8KB) Mesma Imagem Altamente Comprimida (96% menos informação, 0.56KB) Exemplo de Compressão com Perda

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