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A Dúvida. Meu pensamento nunca te abandona e a dúvida me tortura. Meu pensa. Mesmo apertando-te em meus braços, não fico livre desta inquietação. Por acaso tudo que me dás estarás dando a outro?. Tudo o que eu tenho um outro terá no futuro?.
E N D
Meu pensamento nunca te abandona e a dúvida me tortura Meu pensa
Mesmo apertando-te em meus braços, não fico livre desta inquietação.
Sabes que durante duas noites só me deste a felicidade por causa do perfume da noite?
Só me fizeste acreditar na felicidade porque os meus carinhos se confundiam com as carícias do vento e minhas palavras de amor com o murmúrio das árvores!
Juraste-me pelo Dia da Ressurreição que nenhum homem havia beijado a tua boca. O Senhor te ouvia e inundei-me de prazer.
Mas esqueci-me de fazer-te jurar que nenhum homem te falara de amor. Desconheces que certas palavras de amor São mais inebriantes do que beijos na boca?
Separamo-nos muito cedo, e não tentei conservar-te junto a mim porque meu amor era confiante.
Evoco nosso primeiro encontro. Desceramos unidos a encontasta colina. Tua pequenina irmã nos acompanhava, ágil como um cabrito nos maciços Kilubs.
Depois no encontramos ainda mais uma vez, e eu te disse o meu desejo de não te rever jamais.
Juraste-me pelo Dia da Ressurreição que nunca havias de pertencer a outro.
FORMATAÇÃO: CLAUDIA MADEIRA ENTRE NO SITE: http://www.slidescorepoesia.com TEXTO: Poeta árabe desconhecido do ´sec. X. Seus manuscritos foram encontrados Na Espanha no séc. XV. SOM: “Sherazade” – de Rimsky-Korsakov – solo de violino