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A Bela Infanta

A Bela Infanta. Maria da Conceição Sousa Vicente. Durante vários séculos, desde 1096 , cristãos e muçulmanos envolveram-se em lutas pela defesa e expansão da fé que cada um destes povos professava. Cavaleiros cristãos partiram do Norte da Europa para Jerusalém, na Terra

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Presentation Transcript


  1. A Bela Infanta Maria da Conceição Sousa Vicente

  2. Durante vários séculos, desde 1096, cristãos e muçulmanos envolveram-se em lutas pela defesa e expansão da fé que cada um destes povos professava.

  3. Cavaleiros cristãos partiram do Norte da Europa para Jerusalém, na Terra Santa, a fim de libertarem o túmulo De Cristo (o Santo Sepulcro), que se encontrava na posse dos Muçulmanos.

  4. Esses cavaleiros chamavam-se CRUZADOS porque tinham a cruz de Cristo nas vestes que envergavam

  5. Às expedições que partiram para lutar na Terra Santa chamaram-se CRUZADAS

  6. A caminho da Terra Santa, os Cruzados iam ajudando as nações cristãs que combatiam a expansão árabe na EUROPA.

  7. Os Cruzados ajudaram D. Afonso Henriques a conquistar Lisboa aos Mouros.

  8. Ainda no séc. XVI, os Portugueses combateram em Alcácer-Quibir com o espírito de cruzada, isto é, conscientes da defesa e expansão do Cristianismo face ao Islamismo, a religião dos Muçulmanos.

  9. Foi assim que muitos cavaleiros partiram para lutar em terras distantes, deixando para trás a pátria e a família.

  10. Quando regressavam, os que regressavam… apareciam de tal modo desfigurados pela idade e pelo sofrimento que não eram reconhecidos nem pelos familiares mais próximos.

  11. Normalmente havia um sinal que permitia o RECONHECIMENTO Foi assim com….

  12. ULISSES Herói grego que, depois de ter participado na guerra de Tróia, se perdeu no mar em atribuladas aventuras e só regressou a Ítaca passados dez anos. É reconhecido pelo seu cão Argo. A única pessoa que o reconhece imediatamente é a sua velha ama, Euricleia, por uma CICATRIZ Lê Ulisses, de M.ª Alberta Menéres

  13. D. João de Portugal personagem da obra Frei Luís de Sousa Depois de ter combatido em Alcácer-Quibir, regressa a casa envelhecido e desfigurado pelo sofrimento. É um retrato que permite o seu reconhecimento. Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett, é uma obra que estudarás no 10.º ano

  14. A Bela Infanta O marido da Bela Infanta regressa da guerra depois de muitos anos de ausência. O reconhecimento é feito pelo anel de sete pedras O romance popular A Bela Infanta está incluído no Romanceiro, de Almeida Garrett

  15. inhttp://www.ecolenet.nl/tellme/poesia/indice.htm

  16. O tema da viagem, ou da partida para a guerra, e do regresso da personagem tornada irreconhecível pelo tempo e pelo sofrimento deu origem a belas obras literárias em toda a literatura europeia. O tema de A Bela Infanta é também o regresso de um cavaleiro à pátria e ao lar.

  17. A Bela Infanta É um romance popular: cantado texto que nasceu para ser comunicação oral. e se propagou através da Por isso, dele conhecemos várias versões espalhadas por todo o universo da Língua Portuguesa: do continente à Madeira e até ao sertão brasileiro. A versão atrás apresentada foi recolhida por Almeida Garrett, um dos nossos maiores escritores, que viveu no séc. XIX. É um dos poemas recolhidos no Romanceiro, um livro onde o escritor registou muitos dos poemas da tradição oral portuguesa.

  18. Estava a Bela Infanta No seu jardim assentada, Com um pente de ouro fino Seus cabelos penteava. Deitou os olhos ao mar Viu vir uma grande armada; Capitão que nela vinha Muito bem a governava.

  19. __ “Dizei-me vós, capitão, Dessa tão formosa armada, Se vistes o meu marido Na terra que Deus pisava.” __”Anda tanto cavaleiro Naquela terra sagrada… Mas dizei-me vós, senhora, Os sinais que ele levava.”

  20. __”Levava cavalo branco, Selim de prata dourada; Na ponta da sua lança A cruz de Cristo levava.” __”Pelos sinais que me destes Tal cavaleiro não vi Mas quanto déreis, senhora, A quem o trouxera aqui?”

  21. __”Daria tanto dinheiro Que não tem conto nem fim E as telhas do meu telhado Que são de ouro e marfim.” __”Guardai o vosso dinheiro, Não o quero para mim. Que daríeis mais, senhora, A quem o trouxera aqui?”

  22. __”Das três filhinhas que tenho Todas tas daria a ti, A mais formosa de todas Para contigo dormir.” __”As vossas filhas, infanta, Não são damas para mim. Que daríeis mais, senhora, A quem o trouxera aqui?”

  23. __”Não tenho mais que te dar, Nem tu mais que me pedir.” __”Dá-me outra coisa, senhora, Se queres que o traga aqui.”

  24. __”Este anel de sete pedras Que eu contigo reparti… Que é dela a outra metade? Pois a minha, vê-la aqui!” __”Tantos anos que chorei, Tantos sustos que tremi!... Que Deus te perdoe, marido, Que me ias matando a mi.”

  25. FIM

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