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FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. POR UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PÚBLICA. O LEGADO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988: A CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NA CONTRAMÃO DO NEOLIBERALISMO. A Seguridade Social na Constituição de 1988: Princípios e Diretrizes.

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FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

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Presentation Transcript


  1. FÓRUM NACIONAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL POR UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL PÚBLICA

  2. O LEGADO DA CONSTITUIÇÃO DE 1988:A CONSTRUÇÃO DE UM SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL NA CONTRAMÃO DO NEOLIBERALISMO

  3. A Seguridade Social na Constituição de 1988: Princípios e Diretrizes Cobertura: previdência, saúde, assistência social (LOAS) e seguro-desemprego Princípios • Direito Social e Cidadania • Direito Universal • Seguridade : acesso independente da contribuição Financiamento ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL ESTÁ ESTRUTURADO A PARTIR DE FONTES VINCULADAS: • criação da CSLL • criação do COFINS • Contribuição de Empregados e Trabalhadores sobre a Folha de Salários • Recursos Fiscais da União • Outros

  4. A Seguridade Social na Constituição de 1988 A Previdência Social PRINCIPAIS MEDIDAS • RGPS : equiparação rurais e urbanos • Estabelecimento de piso de 1 salário mínimo (SM) • “Irredutibilidade do valor do benefício” em relação à ativa • Reposição do valor dos benefícios (SM) : perdas entre 1979 e 1984 • Cálculo do valor dos benefícios: últimas 36 contribuições corrigidas monetariamente • Abono anual : 13º benefício

  5. A Seguridade Social na Constituição de 1988 A Previdência Social REGRAS PARA APOSENTADORIA DEFINIDAS EM 1988 • Aposentadoria por tempo de serviço: manutenção das regras vigentes : 35 anos (homens) e 30 anos (mulher) de “TEMPO DE SERVIÇO”. • Não houve acordo na ANC para a introdução da idade mínima de 55/50 anos • Aposentadoria por idade (INSS urbano): manutenção das regras vigentes - Inss Urbano 65 anos (homens) e 60 anos (mulher) • Aposentadoria por idade (INSS rural): 60 anos (homens) e 55 anos (mulher) • Aposentadoria proporcional: após 30 anos (homens) e 25 anos (mulher) • Contagem recíproca : rural e urbano

  6. RESULTADO SOCIAL DA PREVIDÊNCIA A PARTIR DE 1988

  7. AMPLIAÇÃO DA COBERTURA Estoques de Benefícios em Manutenção (1980-2005) Fonte: Guilherme Delgado – Apresentação ppt Fórum Previdência.

  8. A Seguridade Social e a Redução da Pobreza dos Idosos - 2003 IPEA – Brasil Estado de Uma Nação. 2006- Milko Matijascic.

  9. Pobreza dos Idosos – OCDE Tafner, 2007 Ipea td1264

  10. A REFORMA DA PREVIDÊNCIA DE FHC:DESMONTE DO LEGADO DE 1988

  11. A Emenda Constitucional 20/98 e Outras Medidas Adotadas entre 1994 e 2002 • Desvinculação do benefício da previdência superiores ao piso ao salário mínimo (Lei 8880/94 – Plano Real e Lei 9.032/95) • Cálculo dos benefícios: média dos salários desde 1994 (antes: média últimos 36 meses) • Eliminação da Aposentadoria Proporcional • Estabelecimento de Teto Nominal (hoje em R$ 2.894,28)

  12. A Emenda Constitucional 20/98 e Outras Medidas Adotadas entre 1994 e 2002 • Introdução da aposentadoria por “tempo de contribuição” : 35 anos (homem) e 30 anos para Mulher (antes: aposentadoria por “tempo de serviço”) • Aposentadoria por “idade”: 65 anos (homem) e 60 anos (mulher) e 15 anos de contribuição • “Fator Previdenciário” (1999) para quem tem 35/30 anos de contribuição e não tem 65/60 anos. Posterga a aposentadoria; representa idade mínima para as aposentadorias por “tempo de contribuição”.

  13. OS RESULTADOS DA REFORMA DE 1998: DESCONSTRUINDO OS MITOS

  14. - O mito da ausência de Idade Mínima -Reforma de 1998 e Redução do ritmo de aposentadorias por tempo de contribuição Delgado e Outros,2006 – Ipea td 1161.

  15. O papel do fator Previdenciário na Postergação das Aposentadorias por Tempo de Contribuição - HOMENS Delgado e Outros,2006 – Ipea td 1161.

  16. O papel do fator Previdenciário na Postergação das Aposentadorias por Tempo de Contribuição - MULHERES Delgado e Outros,2006 – Ipea td 1161.

  17. O Papel do Fator Previdenciário na Redução do Valor da Aposentadoria - HOMENS Delgado e Outros,2006 – Ipea td 1161.

  18. O papel do fator Previdenciário na Redução do Valor da Aposentadoria - MULHERES Delgado e Outros,2006 – Ipea td 1161.

  19. - O mito da Aposentadoria Precoce -Idade do Beneficiário no Momento da Concessão da Aposentadoria (Por Idade e por Tempo de Contribuição)

  20. O Mito da Generosidade da Previdência Brasileira • Após a EC 20/98 as regras da previdência passaram a ser equivalentes ou mesmo mais restritivas que a de muitos países desenvolvidos • Essas restrições são mais severas e paradoxais no contexto sócio-econômico e demográfico do Brasil

  21. Brasil: Terceira Pior Distribuição de Renda do Mundo Tafner, 2007 Ipea td1264

  22. Brasil: PIB per capita Tafner, 2007 Ipea td1264

  23. Brasil: Esperança de Vida ao Nascer Tafner, 2007 Ipea td1264

  24. INFORMALIDADE NO MERCADO DE TRABALHO Elaboração Tiago de Oliveira.

  25. Desemprego Elevado

  26. O Mito sobre o “Peso” da Seguridade Social IPEA – Brasil Estado de Uma Nação. 2006-Milko Matijascic

  27. O Mito sobre o “Déficit” da Seguridade SocialO Orçamento da Seguridade Social é Superavitário Denise Lobato Gentil – A Auto-Sustentabilidade dos Regimes de Previdência Administrados pelo Estado – apresentação ppt.

  28. PREVIDÊNCIA SOCIAL UM NOVO OLHAR E UMA NOVA GESTÃO

  29. HISTÓRICO RECENTE 26 anos de Estagnação da Economia Desorganização do Mercado de Trabalho Desemprego e Trabalho Informal e Precário Queda dos rendimentos dos assalariados Queda da massa de salários Queda da arrecadação da previdência que incide sobre a massa de salário do mercado formal urbano

  30. IMPACTOS DA ESTAGNAÇÃO ECONÔMICA NAS CONTAS DA PREVIDÊNCIA • Caso o PIB entre 1995 e 2005 tivesse crescido 0,5% a mais ao ano estima-se* que a a receita de Contribuição de Empresas e Trabalhadores seria pelo menos 5% maior que a atual. • Caso o PIB entre 1995 e 2005 tivesse crescido 2,5% a mais ao ano, só a receita de Contribuição de Empresas e Trabalhadores seria capaz de cobrir todos as despesas previdenciárias (excetuando-se as despesas assistenciais). *Estimativa feita pelo DIEESE a partir da evolução histórica da arrecadação da previdência

  31. O CRESCIMENTO ECONÔMICO E A PREVIDÊNCIA • AUMENTO DA ARRECADAÇÃO DA PREVIDÊNCIA QUE INCIDE SOBRE A MASSA DE SALÁRIO DO MERCADO FORMAL URBANO • AUMENTO DA MASSA DE SALÁRIOS • AUMENTO DOS RENDIMENTOS DOS ASSALARIADOS • REDUÇÃO DO DESEMPREGO E AUMENTO DA FORMALIZAÇÃO • RE-ORGANIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO • CRESCIMENTO ECONÔMICO

  32. PIRAMIDE ETÁRIA BRASILEIRA - 2000 Fonte: IBGE

  33. A FORMALIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO E A PREVIDÊNCIA A atual pirâmide etária brasileira não é um problema para a previdência, mas sim uma JANELA DE OPORTUNIDADE para o pais A QUESTÃO POSTA É: COMO INCLUIR OS QUE ESTÃO FORA DA PREVIDÊNCIA? Fonte: IBGE

  34. A FORMALIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO E A PREVIDÊNCIA • Do total dos Ocupados: • 41 milhões são contribuintes (47%) • 46 milhões não contribuintes (53%) • Se o número de contribuintes atingisse 50% dos ocupados a Receita Anual de Contribuição seria acrescida de cerca de R$ 3 bilhões*. * Incremento calculado a partir da contribuição mínima (salário mínimo) nos percentuais médios de contribuição

  35. GESTÃO DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA DA PREVIDENCIA SOCIAL PÚBLICA PRINCÍPIOS: . FORTALECIMENTO DO CONCEITO DE SEGURIDADE SOCIAL . PREVIDENCIA COMO INSTRUMENTO DE REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS . TRANSPARÊNCIA DAS CONTAS . GESTÃO COM FOCO NAS RECEITAS (PELA INCLUSÃO) . GESTÃO QUADRIPARTITE da Previdência Social, com participação e poder decisório dos trabalhadores e transparência das contas para a população

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