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Uma boa definição de requisitos é essencial para vir a disponibilizar um sistema com sucesso.

6. Identificar Necessidades e Definir Requisitos (Aula Teórica 6 – apresentação adaptada do sítio de [Preece et al 2002]). Uma boa definição de requisitos é essencial para vir a disponibilizar um sistema com sucesso.

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Uma boa definição de requisitos é essencial para vir a disponibilizar um sistema com sucesso.

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  1. 6. Identificar Necessidades e Definir Requisitos(Aula Teórica 6 – apresentação adaptada do sítio de [Preece et al 2002]) • Uma boa definição de requisitos é essencial para vir a disponibilizar um sistema com sucesso. • A recolha, interpretação e análise de informação deve originar um modelo conceptual adequado. • A seguir: 7. Projecto, protótipos e construção; 8. Projecto centrado nos utilizadores (UCEP - WISDOM); 9. Avaliação; 10. Observar os utilizadores.

  2. Temas da Aula • O Quê, Como e Quando (QCQ)? • O que são Requisitos? • Funcionais • Não-Funcionais: 1. informação, 2. ambiente (físico, social, organizacional, técnico), 3. utilizadores, 4. usabilidade (…) • Recolha de Dados / Informação. • Interpretação e Análise de Dados / Informação. • Descrição de Tarefas. • Cenários, casos de uso, casos de uso essenciais • Análise de Tarefas. • Análise hierárquica de tarefas, fluxos essenciais de tarefas (CTT)

  3. O Quê, Como e Quando? • O Quê: • Compreender, da melhor forma possível, os utilizadores, tarefas e contexto. • Produzir uma definição estável de requisitos. • Como: • Recolha de dados. • Análise de dados. • Expressar como «requisitos». • Este é um processo iterativo. • Quando: • A definição de requisitos é a fase de desenvolvimento onde mais erros são introduzidos. • Definir correctamente os requisitos é vital.

  4. Definir Requisitos • O que é que os utilizadores querem? O que é que eles «necessitam»? • Os requisitos necessitam de ser clarificados, refinados, completados e re-enquadrados. • Entrada: Talvez um documento de requisitos. • Saída: Requisitos estáveis. • Porquê «definir»? • Os requisitos surgem da compreensão das necessidades dos utilizadores. • Os requisitos podem ser justificados e relacionados com os dados.

  5. O que são Requisitos? • Funcionais: • O que o sistema deve fazer. • No passado, a principal preocupação da equipa de desenvolvimento. • Não-Funcionais: • Informação. • Ambiente. • Utilizadores. • Usabilidade.

  6. Requisitos Não-Funcionais • Informação: • Que tipos de informação vai ser necessário guardar? • Como vai ser guardada (ex. SGBD, ficheiros, etc.)? • Ambiente: • Físico (poeira, barulho, vibração, luz, calor, humidade, etc.). • Social (partilha de ficheiros e ecrãs, trabalho à distância, trabalho individual, privacidade). • Organizacional (hierarquia, suporte aos utilizadores, estrutura de comunicação e infra-estrutura, disponibilidade de formação). • Técnico (tempo de resposta do sistema, ocupação da memória).

  7. Requisitos Não-Funcionais • Utilizadores (quem são?) • Características: capacidades, passado e atitude perantes os computadores. • Usos do sistema: novato, perito, casual e frequente. • Novato: passo-a-passo (diálogo), restrito e informação clara. • Perito: flexibilidade e acesso/poder. • Frequente: possibilidade de acesso rápido a certas funcionalidades. • Casual: instruções claras. • Usabilidade • Aprendizagem • Capacidade • Flexibilidade • Atitude Requisitos do utilizador e de usabilidade são diferentes!

  8. Técnicas para Recolha de Dados • Questionários • Entrevistas • Reuniões (brainstorming, focus groups, …) • Observação dos utilizadores no seu ambiente natural • Estudo de documentação existente

  9. Técnicas: qual ou quais Utilizar? • As várias técnicas diferem em dois aspectos: • Tempo, nível de detalhe e risco associado com os resultados. • Conhecimento que o analista necessita. • A escolha da técnica depende também do tipo de tarefa a estudar: • Passos sequenciais ou séries de sub-tarefas sobrepostas? • Grande ou pequeno volume de informação; informação complexa ou simples? • Tarefa direccionada para um leigo ou para um utilizador com vastos conhecimentos?

  10. Problemas com a Recolha de Dados • Identificar e envolver parceiros (stakeholders): utilizadores, gestores, programadores, representantes dos clientes?, representantes dos sindicatos?, accionistas? • Envolver parceiros: reuniões, entrevistas, estudos no local, colocar parceiros na equipa de desenvolvimento. • Utilizadores reais (e não gestores).

  11. Problemas com a Recolha de Dados • Gestão de requisitos: controlo de versões e titular dos requisitos. • Comunicação entre entidades: • Dentro da equipa de desenvolvimento. • Com o cliente/utilizador. • Entre utilizadores. • Conhecimento sobre o domínio distribuído e implícito: • Difícil de aprofundar e compreender. • Articulação do conhecimento («como caminhamos?»). • Disponibilidade das pessoas chave.

  12. Problemas com a Recolha de Dados • Problemas de política dentro da organização • Domínio de certos parceiros • Alterações no meio económico e empresarial • Equilibrar necessidades funcionais e de usabilidade

  13. Algumas Regras • Concentrar-se em identificar as necessidades dos parceiros. • Envolver todos os grupos de parceiros. • Envolver mais do que um representante de cada grupo. • Utilizar uma combinação de técnicas de recolha de dados.

  14. Algumas Regras • Suportar o processo com protótipos e descrições de tarefas. • Fazer uma sessão piloto. • Encontrar uma solução de compromisso entre os dados que se recolhem e a análise a efectuar, mas antes é necessário definir o que se pretende. • Considerar as várias formas de registar a informação recolhida.

  15. Entender os objectivos dos Utilizadores/Clientes

  16. Interpretação e Análise dos Dados • Deve iniciar-se logo após a recolha. • É importante fazer uma análise inicial antes de uma mais profunda. • Abordagens diferentes realçam diferentes elementos (diagramas de classes para sistemas OO e diagramas EA para sistemas com muitos dados, …)

  17. Descrição das Tarefas • Cenários • Descrição narrativa informal, simples, «natural», pessoal e não generalizável. • Casos de Uso • Quando há interacção com um sistema. • Pressupõe-se que há grande interacção com o sistema. • Casos de Uso Essenciais • Abstractos em relação a detalhes de tecnologia. • Não se baseiam nos mesmos pressupostos dos Casos de Uso.

  18. Cenário (Calendário Partilhado) • «The user types in all the names of the meeting participants together with some constraints such as the length of the meeting, roughly when the meeting needs to take place, and possibly where it needs to take place. The system then checks against the individuals’ calendars and the central departmental calendar and presents the user with a series of dates on which everyone is free all at the same time. Then the meeting could be confirmed and written into people’s calendars. Some people, though, will want to be asked before the calendar entry is made. Perhaps the system could email them automatically and ask that it be confirmed before it is written in.»

  19. Casos de Uso (Calendário Partilhado) 1. The user chooses the option to arrange a meeting. 2. The system prompts user for the names of attendees. 3. The user types in a list of names. 4. The system checks that the list is valid. 5. The system prompts the user for meeting constraints. 6. The user types in meeting constraints. 7. The system searches the calendars for a date that satisfies the constraints. 8. The system displays a list of potential dates. 9. The user chooses one of the dates. 10. The system writes the meeting into the calendar. 11. The system emails all the meeting participants informing them of them appointment

  20. Alternativas (Calendário Partilhado) Some alternative courses: 5. If the list of people is invalid, 5.1 The system displays an error message. 5.2 The system returns to step 2. 8. If no potential dates are found, 8.1 The system displays a suitable message. 8.2 The system returns to step 5.

  21. Diagrama de Casos de Uso(Calendário Partilhado)

  22. Casos de Uso Essenciais(Calendário Partilhado) Essential Use Case: arrangeMeeting USER INTENTION SYSTEM RESPONSIBILITYarrange a meeting request meeting attendees & constraints identify meeting attendees & constraints search calendars for suitable dates suggest potential dateschoose preferred date book meeting

  23. Casos de Uso Essenciais e Fluxos de Tarefas Essenciais

  24. Análise de Tarefas • A descrição de tarefas é normalmente utilizada para encontrar novos sistemas ou dispositivos. • A análise de tarefas é usada essencialmente para investigar uma situação existente. • É importante não focar a atenção em actividades superficiais. • O que é que as pessoas estão a tentar atingir? • Porque é que estão a tentar atingir? • Como é que está a decorrer esse processo? • Há muitas técnicas disponíveis. A mais conhecida é a Análise Hierárquica de Tarefas (Hierarchical Task Analysis – HTA).

  25. Análise Hierárquica de Tarefas • Dividir as tarefas em sub-tarefas e depois em sub-sub-tarefas, etc. Estas são agrupadas em planos que especificam como é que podem ser executadas na prática. • Concentra-se em acções físicas e observáveis e inclui o estudo das acções não relacionadas com software ou um dispositivo de interacção. • Parte-se de um objectivo do utilizador e identificam-se as tarefas que permitem atingir esse objectivo. • As tarefas são depois divididas em sub-tarefas.

  26. Borrow a book from the library 0 plan 0: do 1-3-4. If book isn’t on the shelf expected, do 2-3-4. go to the library find required book retrieve book from shelf take book to counter 1 2 3 4 plan 2: do 2.1-2.4-2.5. If book not identified from information available, do 2.2-2.3-2.4-2.5 access search screen enter search criteria identify required book access catalog note location 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 Exemplo de HTA (gráfico)

  27. Requisitos  Modelo Conceptual • Descrição do sistema proposto em termos de um conjunto integrado de ideias e conceitos sobre o que este deve fazer, como se deve comportar e que aspecto deve ter, que deve ser compreensível pelos utilizadores da forma desejada. • («a description of the proposed system in terms of a set of integrated ideas and concepts about what it should do, behave and look like, that will be understandable by the users in the manner intended») • Projectar («Design, prototyping and construction») pressupõe derivar um bom modelo conceptual …

  28. Especificação de Requisitos(UTIL – Documento de Especificação de Requisitos) • A definição de requisitos (documento de especificação de requisitos) deve incluir um modelo conceptual? • A definição de requisitos deve ser neutra em relação ao modelo conceptual? • A definição de requisitos pode ser neutra em relação ao modelo conceptual?

  29. Sumário • O Quê, Como e Quando (QCQ)? • O que são Requisitos? • Funcionais e Não funcionais • Recolha de Dados / Informação • Questionários, Entrevistas, Reuniões de grupos, Observação (social, comportamental, ...), Estudo de documentação. • Interpretação e Análise de Dados / Informação. • Descrição de Tarefas. • Análise de Tarefas • Análise hierárquica de tarefas, fluxos essenciais de tarefas, «Concur Task Trees» CTT, «goals, operations, methods, and selection rules» GOMS

  30. O que ficou na cabeça: • No final deste capítulo os alunos devem saber: • Como Identificar Necessidades e Definir Requisitos. • Referências: Capítulo 7 [Preece et al 2002]; ver também [Joel 2001] (Cap.9) e [Constantine 2001] (enviados por correio electrónico).

  31. Exercícios Práticos • Identificar Necessidades e Definir Requisitos (Fase ID da ID-APP) para um sistema de apoio à avaliação e atribuição de classificações a alunos na FEUP / Ensino Superior. • Este sistema deve ser autónomo mas integrado com o SiFEUP ... • Quem são os utilizadores? • Compare a utilização das suas abordagens para a fase de ID: • Cenários e casos de uso • Tarefas ou actividades (do planeamento baseado em actividades)

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