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MIGRAÇÃO. MIGRAÇÃO. MIGRAÇÃO: deslocamento “voluntário” da população para outro local. IMIGRANTE: é aquele que chega. EMIGRANTE: é aquele que sai.
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MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO: deslocamento “voluntário” da população para outro local IMIGRANTE: é aquele que chega EMIGRANTE: é aquele que sai REFUGIADO: imigrantes que fogem de guerras e perseguições políticas, de flagelos como seca, fome e epidemias ou também de catástrofes naturais.
MIGRAÇÃO MIGRAÇÕES INTERNAS: muito comum no Brasil, a principal migração internar foi dos nordestinos para as outras regiões MIGRAÇÃO RURAL-URBANA: também conhecida como êxodo rural, é a saída da população do campo para as cidades. MIGRAÇÃO PENDULAR: movimentos diários de indivíduos, em função do trabalho ou estudo. Ex: bóias-frias e trabalhadores de regiões metropolitanas como São Paulo e Campinas. São consideradas , cidades “dormitório” TRANSUMÂNCIA:movimento periódico de grupos humanos determinados pelas variações climáticas, também definido como movimento sazonal (determinado pelas estações do ano. Ex: sertanejo do Nordeste, que na época de seca vai trabalhar na zona da mata).
MIGRAÇÃO 1. do Mundo para o Brasil 2. entre as regiões brasileiras 3. do Brasil para o Mundo 4. no Mundo
1. do Mundo para o Brasil • Estimasse que o Brasil tenha recebido 6 milhões de migrantes, número considerado baixo, quando comparado com os 40 milhões que migraram para os EUA.
1. do Mundo para o Brasil • Fatores favoráveis imigração no Brasil: • Grande extensão territorial com baixa população • Desenvolvimento da cultura cafeeira em São Paulo, que passou a exigir numerosa mão-de-obra. • Dificuldade em se obterem escravos africanos após a extinção do tráfico (1850). • Abolição da escravatura (1888). Fazendeiros não queriam empregar ex-escravos • Crises econômicas e conflitos na Europa • Custeio dos gastos de transporte do imigrante pelo governo. • Terras dadas pelo governo para colonos no sul do país.
1. do Mundo para o Brasil • Portugueses • de 1530 (início da colonização do país) até os dias atuais. • Regiões litorâneas do Nordeste, Sudeste e Sul, principalmente do em SP. • Aproximadamente 1.785.000 imigrantes portugueses • Italianos • 1º grupo (1870-1886) – Região Sul; introduziram a uva • 2º grupo – bem mais numerosos. Expansão cafeeira em SP e da necessidade de mão-de-obra para trabalhar nas indústrias de SP. • 73% em SP • Espanhóis • Lavoura de café • Principalmente SP 78%
1. do Mundo para o Brasil • Alemães • SP, RS (São Leopoldo, Nova Hamburgo, Gramado, Canela) e SC (Blumenau, Joinville) • Através das colônias de povoamento implantaram no Sul do país a policultura em pequenas propriedades. • 38% em SP, 17% no RS e 12% em SC • Japoneses • Lavoura do café, chá e hortaliças. • 80% em SP (Bauru, Marília e Vale do Ribeira). • Dekasseguis: “trabalhadores temporários” • Década de 80 – crise brasileira e o crescimento da economia japonesa. • Na década de 80 e 90: geralmente homens, sozinhos, pais de família. Foram com o objetivo de juntar dinheiro para depois voltar. • Atualmente: ambos os sexos, mais jovens, consomem muito mais. • 2008 – CRISE MUNDIAL – dekasseguis desempregados, grande maioria volta para o Brasil
1. do Mundo para o Brasil • Outras nacionalidades: • Eslavos (PR: Ponta Grossa e Curitiba), sírio-libaneses (eixo Rio-São Paulo e fronteira com Paraguai e Argentina), norte-americanos (Americana, Rio Claro, Santa Bárbara do Oeste e Piracicaba), judeus (São Paulo e Rio), Holandeses (SP em Holambra) etc... • Novos grupos a partir da década de 80: • Os migrantes têm origem de diversos países da América Latina, principalmente bolivianos e paraguaios. Motivo: grande desenvolvimento econômico do Brasil • Outro grupo grande são de asiáticos, vindos da China e da Coréia do Sul. • Há também grupos vindos dos diversos países da África.
1. do Mundo para o Brasil • Novos grupos que chegam no século XXI: • Continua crescente a vinda de imigrantes latinos americanos, principalmente bolivianos. Grande maioria trabalham em fábricas de confecções na cidade de São Paulo, fábricas essas que a grande maioria dos proprietários são sul coreanos. Edição do dia 07/08/2012 07/08/2012 21h43 - Atualizado em 07/08/2012 22h44 Bolivianos têm regime de quase escravidão em oficinas de costura Equipe acompanhou fiscalização do Ministério do Trabalho em oficinas de costura irregulares. Programa mostra linha de produção de roupas baratas. http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2012/08/bolivianos-tem-regime-de-quase-escravidao-em-oficinas-de-costuras.html
1. do Mundo para o Brasil http://www.youtube.com/watch?v=SXdxHcJ3o3Y
1. do Mundo para o Brasil • Novos grupos que chegam no século XXI: • 2010 – aumenta o contingente de haitianos que migraram para o Brasil. Foram motivados a deixar o país por conta do terremoto em janeiro de 2010 e da guerra civil. O governo brasileiro os reconhecem como refugiados de catástrofe natural. Até o momento já foram contabilizados 4 mil haitianos.
1. do Mundo para o Brasil • Resultado Censo 2010: • Foram 268 mil imigrantes internacionais (desses 110 mil são estrangeiros) imigrantes internacionais pelo critério de data-fixa, ou seja, indivíduos que residiam no Brasil na data de referência do Censo, mas que moravam em um país estrangeiro cinco anos antes.
1. do Mundo para o Brasil • O Escravo: • Não podemos considerar o escravo de origem africana como imigrante, pois foram forçados a virem para o Brasil. Porém foram muito importantes para a formação da população brasileira. Aproximadamente 4 milhões de africanos de diversas etnias vieram para cá.
1. entre as regiões brasileiras Candido Portinari - Retirantes - 1944
Você conhece as 5 regiões brasileiras? Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
1. entre as regiões brasileiras 1. Século XVIII - deslocamentos de nordestinos para Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, durante o Ciclo da Mineração. 2. Entre 1830 e 1950 - deslocamentos de nordestinos para o sudeste de Minas Gerais, Vale do Paraíba do Sul, interior paulista, norte do Paraná e sul do Mato Grosso do Sul durante o Ciclo do Café. 5. De 1870 a 1920 - deslocamentos de nordestinos para a Amazônia, durante o ciclo secundário da borracha. 7. Após a Segunda Guerra Mundial - deslocamentos de várias partes do Brasil para a região Sudeste, em função do desenvolvimento industrial de São Paulo e Rio de Janeiro. 8. Final dos anos 50 e anos 60 – ocupação das imediações de Brasília e das rodovias de acesso.
1. entre as regiões brasileiras 9. décadas de 50 e 90 – nordestinos para sudeste, principalmente São Paulo. 10. Após 1970 - agricultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná se deslocaram para o Centro-Oeste e Norte, em função da distribuição de terras feitas pelo INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). 11. Entre 1980 e 1990 - o Projeto Carajás - no Pará e a construção das hidrelétricas de Tucuruí e São Félix, além do garimpo da região Norte, também promoveram grandes movimentos internos. 12. Atualmente: Migração de retorno - As hipóteses apresentadas para justificar esse movimento estão relacionadas à redução e terceirização do emprego na indústria no Sudeste, aos novos focos de crescimento econômico no Nordeste e aos programas de transferência de renda do governo federal.
1. entre as regiões brasileiras • Migração do Campo para Cidade ou êxodo rural • Fatores: • Busca de empregos com boa remuneração • mecanização da produção rural • qualidade de ensino e necessidade de infraestrutura e serviços. • Consequências nas cidades: • Os empregos nem sempre são suficientes • habitações sem boas condições (favelas, cortiços, áreas de risco) • concentração em bairros periféricos com infraestrutura insuficiente.
1. entre as regiões brasileiras • das grandes cidades para as médias cidades • Fatores: • Melhor qualidade de vida (sem trânsito, baixo custo de vida, menor poluição, violência, condomínios fechados, proximidade com a natureza) • as médias cidades fornecem boa infraestrutura (localização de grandes empresas, universidades, shopping).
1. entre as regiões brasileiras A média é de 2 milhões de brasileiros que saem de um estado para o outro
3. do Brasil para o Mundo • atualmente 3 milhões de brasileiros vivem no exterior • esse número vem decrescendo. Crise mundial e econômica brasileira crescente. • um dos maiores grupos de retorno são os dekasseguis, 1/3 dos que haviam emigrado já retornaram. • Principais destinos – EUA, Paraguai, Japão, Portugal, Espanha e Inglaterra
4. no Mundo • migração de um país RICO para outro também RICO • migração dos países POBRES para os países RICOS • geralmente buscam migrar para as antigas colônias • têm sido cada vez mais frequente os casos de preconceitos contra os migrantes: xenofobia • refugiados • problemas naturais e climáticos • Os países que mais recebem • Estados Unidos - 35 milhões • Rússia - 13,3 milhões • Alemanha - 7,3 milhões • Ucrânia - 6,9 milhões • França - 6,3 milhões • Índia - 6,3 milhões Os países que mais enviam China - 35 milhões Índia - 20 milhões Filipinas - 7 milhões
4. no Mundo Independência: julho/2011
4. no Mundo http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/retrato-da-imigracao-no-mundo
4. no Mundo Cerca e muro separando a fronteira entre EUA (esquerda) e México (direita)
4. no Mundo sírios em campo de refugiados na Turquia – até metade de 2012 já haviam mais de 80 mil sírios apenas na Turquia.
4. no Mundo Sudão do Sul, consegue independência em julho/2011. Até o momento viviam em guerra civil. Sudão do Sul com maioria católica e o restante do Sudão com maioria mulçumana. Havia muitos refugiados do Sudão do Sul nos países vizinhos.
4. do Mundo para o Mundo http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/mudancas-climaticas-devem-forcar-migracao-de-milhoes-de-pessoas.html 27/10/2011 Mudanças climáticas devem forçar a migração de milhões de pessoas Natureza já está 'dando o troco' para o consumo descontrolado de recursos. Artigo da 'Science' alerta para necessidade de criar políticas migratórias.
ENEM 2009 11. O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de café Ibicaba,em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar ainsatisfação e revolta, queele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “Asestradas do Brasil, salvo em alguns trechos, são péssimas. Em quase toda parte, falta qualquer espécie decalçamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum benefício. É fácil prever que nessas estradas não se encontram estalagens e hospedarias como as daEuropa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofrível; nunca, porém, qualquer coisa decomparável à comodidade queproporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades são, porém, muito poucas na distância que vai deSantos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no mínimo”.Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto paramenos de um dia. Nos anos seguintes, foram construídos outros ramais ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto deexportação, Santos. DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo: Livraria Martins, 1941 (adaptado). O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização com base em imigrantes europeus foi importante, porque • o percurso dos imigrantes até o interior, antes das ferrovias, era feito a pé ou em muares; no entanto, o tempo de viagem era aceitável, uma vez que o café era plantado nas proximidades da capital, São Paulo. • a expansão da malha ferroviária pelo interior de São Paulo permitiu que mão-de-obra estrangeira fosse contratada para trabalhar em cafezais de regiões cada vez mais distantes do porto de Santos. • o escoamento da produção de café se viu beneficiado pelos aportes de capital, principalmente de colonos italianos, que desejavam melhorar sua situação econômica. • os fazendeiros puderam prescindir da mão-de-obra europeia e contrataram trabalhadores brasileiros provenientes de outras regiões para trabalhar em suas plantações. • as notícias de terras acessíveis atraíram para São Paulo grande quantidade de imigrantes, que adquiriram vastas propriedades produtivas.