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Grupo de trabalho : Rosália Constantino e Marília Batalha Recurso : Powerpoint Ano : 7º Competência : Leitura / CEL Linhas orientadoras : Ler para construir conhecimento(s) (Leitura) Plano lexical e semântico (CEL)
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Grupo de trabalho: Rosália Constantino e Marília Batalha Recurso: Powerpoint Ano: 7º Competência: Leitura / CEL Linhas orientadoras: Ler para construir conhecimento(s) (Leitura) Plano lexical e semântico (CEL) Descritor de desempenho (Leitura): Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: - formular hipóteses sobre os textos; - identificar temas e ideias principais; - fazer inferências e deduções; - explicitar o sentido global do texto. Descritor de desempenho (CEL): Sistematizar relações semânticas de semelhança.
O que observaste? olhos … olhares … Refere sinónimos do verbo olhar. observar ver contemplar enxergar fitar mirar
olhar fixar os olhos em; dirigir a vista... Dicionário da Língua Portuguesa, Porto: Porto Editora perceber pela vista; ver com os olhos do espírito; ver com o pensamento; ver com a imaginação... Dicionário Etimológico, Lisboa: Horizonte E., 1995 ver Tudo tem o seu lado superficial e o seu lado profundo, o visível e o invisível, a realidade imediata e a outra. E é isto assim que nos afecta, para sermos quem somos, naquilo que nos rodeia — uma flor, uma estrela, um cão. Olhar e ver. Vergílio Ferreira, Pensar, Venda Nova: Bertrand Ed., 1995
olhar ver Fixar os olhos em... Ver com os olhos do espírito O lado ________________ = O lado _____________ ________________ ________________ ________________ Como pudeste constatar, os verbos olhar e ver, apesar de semelhantes, têm significados distintos. Assim, podes estar a olhar, sem, no entanto, conseguires realmente ver. superficial profundo o visível o invisível A realidade imediata A outra realidade
Impressão digital Os meus olhos são uns olhos, e é com esses olhos uns que eu vejo no mundo escolhos onde outros, com outros olhos, não vêem escolhos nenhuns. Quem diz escolhos diz flores. De tudo o mesmo se diz. Onde uns vêem luto e dores uns outros descobrem cores do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas onde passa tanta gente, uns vêem pedras pisadas, mas outros gnomos e fadas num halo resplandecente. Inútil seguir vizinhos, querer ser depois ou ser antes. Cada um é seus caminhos. Onde Sancho vê moinhos D. Quixote vê gigantes. Vê moinhos? São moinhos. Vê gigantes? São gigantes. António Gedeão, Poesias Completas, Lisboa: Liv. Só Costa, 1983
Completa o esquema, indicando para a mesma realidade as diferentes formas de ver Mundo: Flores: Cores: Ruas e estradas: Moinhos: vejo escolhos / outros não… vejo flores / outros não vêem nenhumas… uns vêem luto e dores / outros cores do mais formoso matiz uns vêem pedras pisadas / outros gnomos e fadas um vê moinhos / outro vê gigantes
Conclusão: Cada pessoa tem uma visão subjectiva do mundo, daquilo que a rodeia, de acordo com a sua cultura, a sua educação, identidade, estado de espírito…