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Um antigo ditado ensina:. “Somente os santos sabem orar, como as crianças sabem dormir.”. “Toda pessoa grande foi criança um dia. Mas poucas se lembram disso...”. O que resta do tempo, não tão distante,. quando ainda criança pequenina dormíamos o sono dos puros,
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Um antigo ditado ensina: “Somente os santos sabem orar, como as crianças sabem dormir.”
“Toda pessoa grande foi criança um dia... Mas poucas se lembram disso...”
O que resta do tempo, não tão distante, quando ainda criança pequenina dormíamos o sono dos puros, o sono dos inocentes?...
E diante do rio da vida, que corre sem cessar, o que representam os breves anos com os quais fomos agraciados pelo destino?...
O que são oitenta anos diante da eternidade?...
O rio da vida corre há muito antes da nossa chegada. E seguirá, indiferente, após a nossa partida...
A paixão e os recônditos do coração. Sonhos, desejos, saudades...
Enquanto percorremos os caminhos do mundo em busca de algum significado, sentido, verdade...
Qual o significado de um dia, uma hora, uma tarde?...
A brisa leve sussurra os seus segredos aos ouvidos que se dispõem a ouvir...
“Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos corações sábios”, nos recorda o verso sagrado.
Como acrescentar sabedoria aos nossos anos?
Nestes tempos corridos, como banhar o nosso coração nas águas da Pureza, da Compaixão e da Bondade?
Como viver o tempo presente, em toda a sua beleza e plenitude?...
Ela abriu a janela, para ser acariciada pelo sol da manhã...
A infância, e a velhice...
Um sopro, um instante.
Quantas lágrimas e quantos risos ficaram pelo caminho?
Algo do olhar da criança no adulto já idoso ainda permanece...
Os insondáveis mistérios da caminhada terrena. Algo do olhar da criança no adulto já idoso ainda permanece...
Os dias passam, passam os anos, a terra faz seu giro obediente.
O olhar e a sua silenciosa linguagem.
Da infância remota, o que é que permanece?...
O silêncio dos campos. E o silêncio de uma alma.
Com a tranquila serenidade dos teus noventa anos, e o fogo da tua adolescência nunca perdida, dizes:
“O mundo é tão bonito, e eu tenho tanta pena de morrer!”
“O mundo é tão bonito, O tempo. A hora de plantar, e a hora de colher. e eu tenho tanta pena de morrer!”
Aproveitar os breves dias para cultivar as sementes que permanecem, que frutificam, que florescem...
O Amor, a Pureza, a Justiça, a Caridade, a Fé, a Bondade...
De modo que, ao fim da jornada terrena, a morte nada mais represente do que...
...a volta da centelha, a se unir à Sarça Ardente.
Formatação: um_peregrino@hotmail.com Tema musical: Feelings - Richard Clayderman