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Mini-Curso 2: Avalia o do Ciclo de Vida e a Gest o P s Consumo de Produtos Eletroeletr nicos

belinda
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Mini-Curso 2: Avalia o do Ciclo de Vida e a Gest o P s Consumo de Produtos Eletroeletr nicos

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Presentation Transcript


    1. Mini-Curso 2: Avaliação do Ciclo de Vida e a Gestão Pós Consumo de Produtos Eletroeletrônicos VI Workshop de Adequação Ambiental em Manufatura

    7. Ciclo de Vida do Produto

    9. Contexto da ECV

    10. Ferramentas da ECV

    11. Histórico - ACV 1969: MRI (Midwest Reasearch Institute) estimar os efeitos ambientais do uso de dois diferentes tipos de embalagens para refrigerantes Coca Cola Década de 70 Crise do Petróleo Racionalização do consumo fontes energéticas e melhor utilização de recursos naturais 1974: EPA (Environmental Protection Agency) O primeiro modelo do que conhecemos hoje como ACV

    12. ACV - Histórico 1985: Ecobalance (Europa) Área alimentar: monitoramento do consumo de matérias primas e energia, geração de resíduos no processo 1991: Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC) Necessidade de padronizar e sistematizar os critérios e termos da ACV 1993: ISO criou comitê técnico TC207 para elaborar normas de sistema de gestão ambiental e suas ferramentas. 1997: ISO 14.040 e Método EDIP (Dinamarca) 1998: ISO 14.041 2000: ISO 14.042 e 14.043

    13. ACV - Definições

    14. Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)

    15. Categorias de Dados Massa Energia Aspectos ambientais: efluentes, resíduos, emissões e outros

    16. Ciclo de Vida

    17. Objetivos da ACV

    18. Aplicações da ACV

    19. Aplicações da ACV

    20. TOMADA DE DECISÃO

    21. TOMADA DE DECISÃO

    22. Características da ACV

    23. Fases da ACV

    25. PRIMEIRA ETAPA DA ACV 1) DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E ESCOPO Definição dos limites e objetivos da análise de ciclo, incluindo as metas e decisões que devem ser apoiadas pelo projeto

    26. Definição do Objetivo Definir a finalidade, motivos e a aplicação do estudo; Definir o público alvo a ser atendido pelo estudo; Definir as perguntas a serem respondidas pelo estudo para diagnosticar o PROBLEMA.

    27. Definição do Escopo Função do Sistema; Unidade Funcional Limite do Sistema Unidade de Processo Procedimentos para aquisição dos dados Tipos de impactos, metodologia de avaliação e a finalidade da interpretação Dados necessários Considerações

    28. Definição do Escopo Limitações Qualidade mínima necessária dos dados Tipo de Revisão Crítica (externa ou Interna) Tipo e formato do relatório do estudo

    29. Definição do Escopo - Principais Elementos Função do Sistema Unidade Funcional Limite do Sistema Unidade de Processo

    30. ESCOPO - FUNÇÃO DO SISTEMA Função do processo é a finalidade para que o sistema estudado se destina, que pode ser o fornecimento de um serviço (por exemplo: fornecimento de energia elétrica) ou a função do produto (por exemplo: secador)

    31. ESCOPO - UNIDADE FUNCIONAL Medida do produto ou serviço que será utilizada no estudo de acordo com a função do produto ou serviço. Exemplos: quantidade de papel para secar as mãos; quantidade de energia para abastecer uma cidade de 100.000 hab.

    32. ESCOPO - LIMITE DO SISTEMA O limite do sistema define quais unidades de processo serão incluídas dentro da ACV e estabelece o que é incluído ou excluído de cada etapa do processo Para a definição do limite do sistema: de acordo com os objetivos (ITERATIVO) aplicação preterida as considerações realizadas disponibilidade de dados audiência realizada critério de corte (% dos inputs primários de Massa, Energia e/ou Aspectos Ambientais)

    33. ESCOPO - LIMITE DO SISTEMA O que precisa estar incluso: entradas e saídas da manufatura do produto analisado; distribuição / transporte; produção e uso de energia; uso, manutenção dos produtos; disposição dos resíduos e produtos; recuperação energética e dos produtos utilizados; manufatura dos materiais auxiliares; utilidades, como aquecimento e iluminação; toda fase de considerável emissão para o ambiente

    34. ESCOPO - UNIDADE DE PROCESSO Menor parte do sistema, englobando uma atividade, ou grupo de atividades, de onde pretende-se coletar dados de inputs e outputs.

    35. ESCOPO - QUALIDADE DOS DADOS Tipos de dados: Primários (diretamente do processo analisado) Secundários (de revisão bibliográfica, ou de informações de terceiros) Suposições (pela experiência do analista)

    36. ESCOPO - QUALIDADE DOS DADOS Requisitos: datados de até 5 anos 1 ano de amostragem geograficamente compatíveis identificar diferenças tecnológicas para os processos estudados para massa e energia podem ser médias de dados secundários para aspectos ambientais deve ser dado primário da fonte

    37. SEGUNDA ETAPA DA ACV 2) ANÁLISE DE INVENTÁRIO Envolve a coleta de dados e os procedimentos de cálculo para quantificar as entradas e saídas do sistema, incluindo: massa, energia, emissões atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos e outros aspectos ambientais.

    38. 2) ANÁLISE DE INVENTÁRIO - ETAPAS Coleta (fluxogramas, unidades de processo, unidades de medidas) Alocação (tabelas, planilhas) Validação das informações (modelos computacionais, balanço de massa e energia)

    39. MODELAGEM DO SISTEMA - FLUXOGRAMA

    42. MANUFATURA

    43. TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO

    44. USO, REUSO E MANUTENÇÃO

    45. RECICLAGEM, GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

    46. TERCEIRA ETAPA DA ACV 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO Processo qualitativo e/ou quantitativo para classificar, caracterizar e analisar os efeitos das interações ambientais identificados na análise do inventário. Esta etapa compõe-se de: Identificação das categorias de impactos; Classificação (alocação) dos resultados da análise de inventário nas categorias de impactos; Caracterização por modelos dos dados classificados em um indicador da categoria de impacto.

    47. TERCEIRA ETAPA DA ACV 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO

    48. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO IDENTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS Escassez de energia Aquecimento global Oxidantes fotoquímicos Acidificação Toxicidade humana Ecotoxicidade: Eutrofização: Depleção da camada de ozônio

    49. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO CLASSIFICAÇÃO Aquecimento global: emissão de CO2 e outros greenhouse gases, ex: CO2, N2O, CH4, aerossóis. Acidificação: resultante da emissão de oxidos de nitrogênio e enxofre com acidificação do solo e água, ex: SO2, NO2. Toxicidade humana: exposição a substâncias tóxicas diversas na água, solo e ar, ex: toxicidade água potável, ar cidades, etc. Ecotoxicidade: quantidade de produtos tóxicos emitidos na natureza Eutrofização: quantidade de nutrientes lançados na água Depleção da camada de ozônio: emissão de gases CFC

    50. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO CARACTERIZAÇÃO Os dados do inventário atribuídos a categorias de impacto, são modelados para que sejam expressos na forma de um indicador numérico para uma determinada categoria. Exaustão de recursos não renováveis: medida em relação a oferta global do recurso. Potencial de aquecimento global: medida em relação a 1kg CO2. Formação de oxidantes fotoquimicos: medida em relação a 1 kg de etileno. Potencial de acidificação: medida em relação a 1 kg de SO2. Potencial de toxicidade humana: massa corpórea por kg substância. Ecotoxicidade aquática: volume de água por massa de substância. Potencial de eutrofização: medida em relação a 1 kg de fosfato/nitrogênio. Potencial de redução da camada de ozônio: medida em relação a 1 kg de CFC-11.

    51. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO CARACTERIZAÇÃO

    52. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO Opcionais Normalização: todos os impactos na mesma unidade Agrupamento de categorias de impactos para impactos mais amplos ou para designar alto, médio ou baixo Ponderação: baseado em escolhas de valor

    53. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO Normalização

    54. 3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO Ponderação Especificidades locais Escassez relativa do meio Políticas públicas Metas de acordos internacionais Legislação nacional, estadual e municipal Participação da sociedade

    55. QUARTA ETAPAS DA ACV 4) Interpretação (Recomendaçòes e Conclusões) Indica formas de melhorar ambientalmente o processo por meio da interpretação das potencialidades e restrições ambientais e realização de atividades de prevenção (como a Produção Mais Limpa

    56. INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE MELHORIAS AMBIENTAIS Identificar áreas de potencial de melhoria para redução dos impactos ambientais. Etapas: identificar, avaliar e selecionar opções de melhoria ambiental em produtos ou processos. ACV não resolve problemas ambientais, mas ajuda a identificar áreas de potencial de melhoria e auxiliar à tomada de decisões. Análise de sensibilidade: checar hipóteses e limitações que podem causar incertezas nos resultados da ACV. Conclusões e recomendações consistentes com o objetivo e escopo.

    57. RELATÓRIO Relatórios devem ser claros, objetivos, transparentes e voltados para o público alvo. Deve haver consistência entre objetivos, metodologia e dados apresentados. Terminologias e metodologias adequadas. Os resultados, métodos, hipóteses e limitações devem ser detalhados para permitir compreensão da complexidade da ACV. Realizar revisão crítica dos resultados e conclusões, se possível, por especialistas externos ao grupo de trabalho. Análise da qualidade dos dados de caordo com os objetivos

    58. ACV - ESTUDO DE CASO Álcool Combustível: Metodologia: Matriz de Impactos (qualitativa) EDIP (quantitativa)

    59. Cana-de-açúcar (2004) 5,4 milhões de hectares 395,5 milhões ton. de cana por ano Centro-Sul: 84,8%

    60. Álcool (2002-2003): Capacidade instalada: 16 bilhões de litros/ano Produção: 12,5 bilhões de litros/ano Capacidade de estocagem: 9,45 bilhões de litros/ano Demanda de álcool combustível: 11 bilhões de litros/ano Demanda de álcool para outros fins: 0,8 bilhões de litros/ano Exportação: 0,7 bilhões de litros/ano Frota de Veículos a Álcool: 2,25 milhões de unid.

    61. Justificativa Aspectos Positivos: Alto potencial de produção do setor sucroalcooleiro e energético – Usina de energia; Álcool: combustível de fonte renovável, alternativo, menos poluente que os fósseis durante a combustão, estratégico para o Brasil.

    65. Área de estudo Região de Ribeirão Preto, SP Tradicional região produtora de cana-de-açúcar e álcool etílico hidratado combustível.

    67. ATIVIDADES DE MAIORES IMPACTOS NEGATIVOS

    68. Método - EDIP: Categorias de Impactos Consumo de recursos: Renováveis (kg) Não renováveis (kg) Energia (J) Potenciais de impactos ambientais: Aquecimento global (kg CO2 eq.) Formação fotoquímica de ozônio troposférico (kg C2H4 eq.) Acidificação (kg SO2 eq.) Eutrofização (kg N; kg P; NO3- eq.) Ecotoxicidade (m3 ar; m3 água; m3 solo) Toxicidade humana (m3 ar; m3 água; m3 solo)

    69. Sistema de Produto

    70. Sistema de Produto

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