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USO DE COMUNIDADES VIRTUAIS PARA A APRENDIZAGEM E O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES. Victor Wolowski Kenski SITE Educacional. Caracterização do tema - Conceitos. Origem: pesquisas dos autores japoneses sobre a criação do conhecimento nas empresas.
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USO DE COMUNIDADES VIRTUAIS PARA A APRENDIZAGEM E O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES Victor Wolowski Kenski SITE Educacional
Caracterização do tema - Conceitos • Origem: pesquisas dos autores japoneses sobre a criação do conhecimento nas empresas. • Nas empresas japonesas o conhecimento, que é adquirido no mercado externo, é compartilhado dentro da organização, armazenado como parte da base de conhecimentos da própria empresa e utilizado pelos envolvidos no desenvolvimento de novas tecnologias, produtos e serviços. • Microcomunidades do conhecimento: pequenos grupos nas organizações cujos membros compartilham conhecimentos, valores e objetivos comuns. • A constituição de comunidades de trabalho é o elemento central do arcabouço para a criação do conhecimento.
Conhecimentos tácito e explícito • O conhecimento tácito é aquele profundamente enraizado nas ações e experiências de um indivíduo, bem como em suas emoções, valores ou ideais. • Tem duas dimensões: • a) técnica – capacidade informal e habilidades (know how); • b) cognitiva – esquemas, modelos mentais, crenças e percepções. • O conhecimento explícito é aquele que pode ser expresso em palavras e números.
Conversão do conhecimento Modos de conversão do conhecimento (Nonaka & Takeuchi, 1997)
Processo de criação do conhecimento • Criação do conhecimento organizacional: é a capacidade de uma empresa de criar novo conhecimento, difundi-lo na organização como um todo, e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas. • Envolve cinco fases principais: • Compartilhamento do conhecimento tácito • Criação de conceitos • Justificação de conceitos • Construção de modelos • Nivelação do conhecimento
Externalização • É o processo de articulação do conhecimento tácito em conceitos explícitos. • É a fase mais importante na criação do conhecimento. • É quando o conhecimento tácito se torna expresso na forma de metáforas, analogias, conceitos, hipóteses ou modelos. • É provocado pelo diálogo e pela reflexão coletiva. • É expresso basicamente através da linguagem – a escrita é uma forma de converter o conhecimento tácito em conhecimento articulável.
A realidade das empresas • As comunidades de trabalho requerem um tempo mínimo de convivência para que o processo de externalização se realize. • O nível mínimo apropriado para que o processo tenha êxito é o de supervisores e gerentes. • É difícil que se possa dispor de um grupo de indivíduos deste nível por longo tempo. • As empresas estão dispostas em vários locais distintos. • Há problemas e custos com deslocamentos freqüentes. • Conseqüência: baixa utilização do processo nas empresas.
Comunidades virtuais • São comunidades de trabalho que fazem o seu processo de comunicação, discussão e apresentação de propostas por meio de um ambiente virtual de aprendizagem (AVA ou LMS). • Este ambiente tem que permitir vídeo, chat, fórum, correio interno, trabalhos em grupos, locais para colocação dos trabalhos e portfólios individuais e grupais.
Comunidades de trabalho • Devem ser pequenas ( 5 a 10 membros). • Devem ser multidisciplinares. • Devem nomear um relator que, ao final, fará a organização das informações para a etapa seguinte. • Deve-se estabelecer um código de conduta no processo de comunicação. • Todas as conversas, trabalhos e textos devem ser gravados. Nestes arquivos repousa o conhecimento que há de ser explicitado. • Prazo de funcionamento: de 30 a 90 dias. • A responsabilidade do processo é coletiva.
Outras aplicações • Outras comunidades poderão ser criadas dentro das empresas para análise de problemas gerais ou para discussão de temas necessários aos negócios, tais como: - Sustentabilidade - Ética e valores - Inovação - Inteligência competitiva Para estes assuntos recomenda-se a presença de um profissional com experiência na área, para a condução dos trabalhos e orientação aos participantes.
Vantagens da comunidade virtual. • Os indivíduos participantes podem dispor dos melhores horários para este trabalho. • Permite que todo o material fique gravado e disponível para acesso todo o tempo. • Permite uma reflexão contínua sobre todo o processo ao longo da sua duração. • Elimina barreiras de convivência (traços físicos, timidez, preconceitos de raça e cor, etc...). • Não retira os participantes do convívio com a família e não favorece a ausência no trabalho.
Desvantagens da comunidade virtual • Para alguns participantes o convívio pessoal é importante para a confiança geral no processo. • Não permite um conhecimento mais profundo das características pessoais dos participantes. • No grupo que se reúne presencialmente pode-se conseguir, em alguns casos, uma maior coesão entre seus membros.
Importância Estratégica • A dinamização e coordenação das atividades em uma comunidade virtual precisam ser conduzidas por profissional que tenha fluência tecnológica, domínio dos conteúdos e da metodologia do trabalho colaborativo em EAD on-line. • Toda a proposta pode ser comprometida pela má condução de um coordenador despreparado para este tipo de ação.
Conclusões • A utilização das metodologias próprias e dos recursos dos ambientes virtuais (LMS) podem ajudar as empresas nos seus processos de criação do conhecimento, no desenvolvimento de temas de interesse da empresa e para a discussão de problemas em geral, eliminando barreiras que dificultam estas discussões de forma presencial.
Obrigado! Victor Wolowski Kenski SITE Educacional victor@siteeducacional.com.br Tel: 11-4153-5353 Cel:11-9154-6926