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Taxonomia Biológica. Para entendermos toda esta diversidade é necessário nomeá-la e organizá-la. TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA.
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Para entendermos toda esta diversidade é necessário nomeá-la e organizá-la
TAXONOMIA OU SISTEMÁTICA A Taxonomia (do latim taxon - grupo e nomos- normas) é a ciência responsável por nomear, descrever e classificar os seres vivos, e serve de base para disciplinas como a genética, ecologia, ou qualquer outra na área biológica.
Por que nomear? • Para facilitar a comunicação E porque normas para dar nomes? • Para tornar estes nomes universais
Nomenclatura científica: Tem a finalidade de permitir a comunicação entre a comunidade científica Códigos Internacionais de Nomenclatura: CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA; CÓDIGO INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA BOTÂNICA Código Internacional de Nomenclatura Bacteriana; Código Internacional de Classificação e Nomenclatura de Vírus.
OBJETIVO PRINCIPAL Promover a ESTABILIDADE e a máxima UNIVERSALIDADE dos nomes científicos; assegurar que cada nome seja único e distinto.
Algumas regras comuns Data Nome do gênero Epíteto específico Autor Para se nomear uma espécie, utiliza-se um SISTEMA BINOMINAL, onde os binômios são latinos ou latinizados; HomosapiensLinnaeus, 1758 Nomes de gêneros e espécies devem aparecer destacados no texto Lei da prioridade: Se para o mesmo organismo há dois nomes diferentes,por autores diversos, deve prevalecer a primeira denominação.
Classificação Construir classes (categorias) sobre as quais possamos fazer generalizações: • Artificiais (teleológica, ecológica) • plantas daninhas, animais de corte; • decompositores, predadores • Natural (atualmente respeitam as relações filogenéticas e a origem evolutiva) • Insecta, Primatas, Aves...
Classificação Hierárquica • Categorias taxonômicas Reino Filo (=Ramo) Classe Ordem Família Gênero Espécie
Período Evolutivo TEORIA DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA A origem das Espécies pela Seleção Natural (1859) Charles Darwin & Alfred Wallace
Premissa atual A sistemática, além de documentar e COMPREENDER a diversidade biológica... E por isto, ... deve reconstruir a história da diversidade desenvolvendo CLASSIFICAÇÕESNATURAIS dos organismos
Princípios da Classificação Biológica CLASSIFICAÇÕESNATURAIS ...são aquelas que refletem a... HISTÓRIA EVOLUTIVA FILOGENIA Reúnem os organismos por ancestralidade comum
Sistemática Filogenética Hennig (1950) Theorie der phylogenetischen systematik 1950 Oferecer um método de classificação claro, testável e objetivo
Princípios da Classificação Biológica Árvore filogenética... É um diagrama ramificado que mostra as relações entre táxons, de acordo com sua origem a partir de ancestrais comuns. Uma filogenia mostra com qual outra espécie (ou grupo de espécies) uma determinada espécie (ou grupo de espécies) compartilha o ancestral comum mais recente. Cladograma Árvore filogenética construída a partir da análise cladística
Cladograma-Terminologia Terminal Ramos, linhagens Raiz Nó, ancestral inferido
Grupos Naturais • GRUPO MONOFILÉTICO • Ancestral e todos os descendentes • Parafilético e polifilético • Não inclui todos os descendentes
Princípios da Classificação Zoológica CLASSIFICAÇÕESNATURAIS ...são aquelas que refletem a... HISTÓRIA EVOLUTIVA Se baseiam em grupos monofiléticos FILOGENIA Reúnem os organismos por ancestralidade comum
Conceitos básicos de filogenia MONOFILÉTICO Agrupamento natural de táxons. Inclui um ancestral e TODOS os seus descendentes!!!
Caráter e sua série de transformação -Série de transformação: sequência de mudanças evolutivas ocorridas entre dois ou mais estados de caráter primitiva derivada plesiomórfica apomórfica • Plesiomorfia • apomorfia
Vírus, um grupo a parte. Vírus
Os vírus são seres vivos ou não? Cite argumentos a favor e contra a inclusão dos vírus na categoria dos seres vivos.
A Favor: 1. O fato dos vírus apresentarem reprodução; embora necessitem da ajuda da célula hospedeira para se reproduzirem; 2. A presença de material genético (DNA ou RNA), e conseqüentemente a capacidade de sofrerem mutação; 3. Capacidade de adaptação. 4. Hereditariedade
Contra: 1. O fato dos vírus serem acelulares. 2. A ausência de metabolismo próprio,necessitando portanto, de constituintes celulares de outro organismo. Os vírus são ditos ametabólicos.
Quais são as principais características dos vírus? . São organismos acelulares; . São parasitas intracelulares obrigatórios; . Não possuem metabolismo próprio, portanto não fazem síntese protéica quando não estão parasitando; . Seu material genético pode ser DNA ou RNA; . Seu material genético possui apenas a informação para produzir o RNAm (mensageiro), os outros dois, RNAr (ribossômico) e RNAt (transportador) que participam da construção de proteínas virais, são da provenientes da célula hospedeira.
Em relação a reprodução dos vírus, podemos dizer que eles realizam ciclo lítico ou um ciclo lisogênico. Qual é a principal diferença entre eles?
03) Os itens I a VI apresentam, não necessariamente na seqüência, os passos pelos quais um vírus é replicado.I. síntese das proteínas do vírus.II. adesão da cápsula do vírus com a membrana celular.III. produção de capsídios.IV. abandono da cápsula.V. liberação do vírus da célula.VI. replicação do material genético viral.Assinale a alternativa que apresenta todos esses passos na seqüência correta.a) II - IV - I - VI - III - V.b) VI - IV - I - III - V - II.c) II - VI - IV - III - I - V.d) V - II - I - IV - VI - III.e) II - IV - VI - I - III - V.
Ciclo lisogênico: não provoca a morte da célula hospedeira. Mas posteriormente pode se transformar em um ciclo lítico.
04) Os bacteriófagos são constituídos por uma molécula de DNA envolta em uma cápsula de proteína. Existem diversas espécies de bacteriófagos, que diferem entre si quanto ao DNA e as proteínas constituintes da cápsula. Os cientistas conseguem construir partículas virais ativas com DNA de uma espécie e cápsula de outra. Em um experimento, foi produzido um vírus contendo DNA do bacteriófago T2 e cápsula do bacteriófago T4. Pode-se prever que a descendência desse vírus terá:a) cápsula de T4 e DNA de T2.b) cápsula de T2 e DNA de T4.c) cápsula e DNA, ambos de T2.d) cápsula e DNA, ambos de T4.e) mistura de cápsulas e DNA de T2 e de T4.
O que é um retrovírus? É um vírus que possui o RNA como material genético e que, após a infecção da célula hospedeira precisa transformá-lo em DNA para conseguir se reproduzir. Estes microorganismos só conseguem fazer isso porque possuem uma enzima especial, a transcriptase reversa. RNA(viral)--------------→ DNA(viral)
Um exemplo de retrovírus é o HIV • O HIV (vírus da imunodeficiência humana) é um retrovírus específico, ou seja, ele ataca apenas um tipo de célula humana, o linfócito T do tipo CD4 .Este linfócito é uma célula de defesa muito importante, pois ela é a principal responsável pelo aviso ou “alarme” do nosso sistema imunológico, sinalizando a outras células de defesa quando ocorre a entrada de um organismo estranho em nosso corpo.
5) O gráfico abaixo demonstra, no organismo humano, a relação entre os linfócitos T e o vírus da imunodeficiência humana (HIV), ao longo de dez anos de curso da síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS).Explique as razões das quedas das concentrações de:a) linfócitos T;b) HIV.a) Os linfócitos T são infectados pelos vírus e destruídos após os primeiros meses da doença.b) Grande parte dos vírus são destruídos pela produção e atuação de linfócitos e outras células de defesa, ainda em grande número durante o primeiro ano de desenvolvimento da doença.
Reino Monera Bactérias e Cianobactérias
Características • Procariontes (sem carioteca) • Unicelulares • Ex.: Bactérias ( Arqueobactérias e Eubactérias) e Cianobactérias • Célula formada pelos quatro componentes fundamentais a qualquer célula: hialoplasma, ribossomos, cromatina (DNA) e membrana plasmática.
Membrana plasmática Citoplasma Parede celular Cápsula Ribossomos Mesossomo Fímbrias Enzimas relacionadascom a respiração,ligadas à faceinterna da membrana plasmática Plasmídeos Nucleóide Flagelo DNA associadoao mesossomo Célula bacteriana
Esquema de bactéria com parte da célula removida. Parede celularformada por camada espessa de peptidoglicano Membrana plasmática Esquema de parte da parede celular e da membrana plasmática de bactéria gram-positiva. Parede celular: método de Gram Bactéria gram-positiva
Esquema de bactéria com parte da célula removida. Fosfolipídios Camada lipoprotéicaexterna, espessa, semelhante à membrana plasmática, com lipopolissacarídeos Lipopolissacarídeo Parede celular Proteína Camada de peptidoglicano Lipoproteínas Membrana plasmática Esquema de parte da parede celular e damembrana plasmática de bactéria gram-negativa. Parede celular: método de Gram Bactéria gram-negativa
Parede celular Membranaplasmática Molécula de DNA Reprodução assexuada de bactérias: divisão binária Duplicação do DNA Separação das células
esporulação • As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.
Molécula de DNA circular Fragmentos deDNA doador Célula bacteriana Célula bacteriana Célula transformada Reprodução sexuada de bactérias Transformação Lise celular Quebrado DNA Fragmentos de DNA ligam-se à superfície da célula receptora. O fragmento de DNA é incorporado à célula receptora. O fragmento de DNA é integradoao cromossomo da célula receptora.
Fago DNA do fagocom genes dabactéria Transdução Quando o profago inicia o ciclolítico, o DNA da bactéria édegradado e novos fagos podemconter algum trecho do DNAda bactéria. O DNA do fago integra-se ao DNAda bactéria comoum profago. O DNA deum fago penetrana célula deuma bactéria. Genes de outra bactériasão introduzidos e integrados ao DNAda bactéria hospedeira. A célulabacteriana serompe e libera muitos fagos, quepodem infectar outras células. O fago infectanova bactéria.