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Venenos de Anfíbios como Novos Protótipos Farmacêuticos para Leishmaniose e Doença de Chagas

Venenos de Anfíbios como Novos Protótipos Farmacêuticos para Leishmaniose e Doença de Chagas . André Gustavo Tempone Instituto Adolfo Lutz . LEISHMANIOSE. Doença negligenciada. Endêmica em 88 países. 12 milhões de infectados (WHO, 2004). Leishmaniose Tegumentar. WHO/TDR. WHO/TDR.

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Venenos de Anfíbios como Novos Protótipos Farmacêuticos para Leishmaniose e Doença de Chagas

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Presentation Transcript


  1. Venenos de Anfíbios como Novos Protótipos Farmacêuticos para Leishmaniose e Doença de Chagas André Gustavo Tempone Instituto Adolfo Lutz

  2. LEISHMANIOSE André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  3. Doença negligenciada • Endêmica em 88 países. • 12 milhões de infectados (WHO, 2004)

  4. Leishmaniose Tegumentar WHO/TDR André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  5. WHO/TDR André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  6. HIV and Leishmaniasis. WHO/TDR André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  7. WHO/TDR André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  8. WHO/TDR André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  9. Leishmaniose Visceral • Forma fatal. • Hepatoesplenomegalia. André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  10. WHO/TDR WHO/TDR André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  11. Terapia André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  12. Glucantime • Elevada toxicidade; • Cardiotóxica, nefrotóxica André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  13. Tripanossomíase Americana André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  14. Doença de Chagas • 16-18 milhões de infectados. • Benznidazol (apenas fase aguda) • Nenhum fármaco efetivo. André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  15. Cardiomegalia, megacólon André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  16. Necessidade urgente da pesquisa de novos fármacos André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  17. Inovação- Área Farmacêutica

  18. Total de Protótipos Naturais em Novos Medicamentos 1981-2002 Newman, J.D., et al., 2003 J. Nat. Prod.

  19. captopril- CAPOTEN®- Antihipertensivo Bothrops jararaca

  20. AZT (Donia & Hamann, 2003) - AIDS Tethya sp.

  21. Cytosar-U (Upjohn)- leucemia aguda não-linfocítica, leucemia crônica mielocítica (Ireland et al., 1993; McConnel et al., 1994). Vira-A (Parke-Davis)- Herpes simplex e Herpes zoster (Oliveira & Freitas, 2001). Acyclovir (GSK)

  22. PRIALT • Ziconotide- peptídeo –dores crônicas (oncológicas) não tratadas com morfina. • Mais de 40 compostos marinhos em estudo clínico.

  23. Como chegar ao medicamento?

  24. Brasil- Biodiversidade Dendrobates auratus

  25. Dendrobates tinctorius

  26. Dendrobates amazonarum

  27. Dendrobates sp.

  28. Dendrobates azureus

  29. Phyllomedusa

  30. Anfíbios X Drug Discovery

  31. Veneno- secreção cutânea de anfíbios • Rica fonte de moléculas bioativas como proteínas, peptídeos e moléculas pequenas como os metabólitos secundários (alcalóides, esteróides…). • defesa contra predadores e microorganismos. André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  32. Rhinella jimi Bioma Caatinga (Nordeste) André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  33. André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  34. HPLC - ACE C18 (4.6 x 250 mm 5µm)

  35. Fracionamento biomonitorado

  36. HPLC – C18 (PDA detection) 1 2

  37. 13C e 1H NMR + espectrometria de massa Bufadienolídeos- Telocinobufagina MW 403.51 (1) e hellebrigenina MW 417.39 (2)

  38. Estudos ultraestruturaistelocinobufagina x Leishmania

  39. 1h 1h 3h 5h

  40. Conclusões • Telocinobufagina e hellebrigenina são os esteróides ativos do veneno de R. jimi contra Leishmania e T. cruzi. • Síntese química deve ser avaliada para realização de ensaios in vivo. • Ambos esteróides podem servir como protótipos no desenho de novos fármacos. André G. Tempone- Inst. Adolfo Lutz

  41. Carlos Jared Daniel C. Pimenta IAL Matilia Vicente Juliana Daniela Denise

  42. Inst. Adolfo Lutz André Tempone atempone@ial.sp.gov.br

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