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Relatos de Sonhos e de Lutas. Amilcar Neves. Índice. Biografia; Introdução; Resumo dos Contos; Críticas; Conclusão;. Biografia.
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Relatos de Sonhos e de Lutas Amilcar Neves
Índice • Biografia; • Introdução; • Resumo dos Contos; • Críticas; • Conclusão;
Biografia O escritor catarinense Amílcar Neves nasceu em tubarão, Santa Catarina, em 24 de abril de 1947, formou-se em engenharia mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina em 1969, também atua como animador cultural, ocupou cargos públicos na área da cultura e é o atual vice-presidente da seccional catarinense da União Brasileira de Escritores (UBE/SC). Começou a publicar com 15 anos de idade. Participa de diversas coletâneas e ganhou prêmios literários no Brasil e no exterior. Dentre eles está o livro Relatos de Sonhos e de Lutas, o qual foi vencedor do Prêmio Bienal Nestlé de Literatura Brasileira de 1991.
Atualmente assina crônicas ás quartas-feiras no jornal Diário Catarinense, de Florianópolis, cidade onde morra. De sua autoria, já foram publicados os livros O Insidioso Fato (contos, 1979), Dança de Fantasmas (contos, 1984), Movimentos Automáticos (novela, 1988), Relatos de Sonhos e de Lutas (contos, 1991) e Pai sem Computador (novela juvenil, 1993).
Introdução O livro a seguir refere-se a uma obra de grande destaque do escritor Amílcar Neves, que atualmente foi requisitado na lista de obras para os vestibulares de 2008 da UFSC e Udesc. Relatos de Sonhos e de Lutas, foi escrito em 1991 e é constituído por oito contos, dividido em dois capítulos “O Sonho” e “A Luta”. Nos contos podemos encontrar desde adultério a formas diferentes de pensar e viver.
Em seus escritos o autor usa uma linguagem rebuscada e descritiva, mas não muito intensa.Também traremos dados como sua biografia, resumo de quatro dos contos da sua obra e críticas feitas baseadas no livro.
Fascínio Com uma breve passada histórica sobre os onze fortes ao longo do litoral de Santa Catarina, ele descreve as formas de construção tipos de material usados paisagens ao longo do forte e imagina possíveis acontecimentos heróicos que aqui ocorreu, mesmo que os soldados e sentinelas tenham abandonado e fugido do forte ao avistarem os navios espanhóis. Em seguida se vê a frente do Fuerte de San Diego, faz comentários sobre a verdadeira missão do forte de realmente proteger a costa diferentemente aos fortes brasileiros que faltava experiência no assunto.
Após dar umas voltas pelo forte de San Diego e se deparar com algumas poucas pessoas que eram quase todos policiais, entra num corredor que vai dar no interior do monumento histórico. No decorrer do corredor de uns 11 metros se depara ao olhar para trás com dois adolescentes mais ou menos 16 e 18 anos empunhando 2 porretes de madeira e uma lâmina de aço ponte aguda. Decide correr o risco e proteger seus bens, segura firmemente a câmera fotográfica e parte contra os dois para tentar escapar a luz do dia.
Mesmo levando alguns golpes consegue se defender com o braço e sair, mais não encontra mais ninguém, então tenta correr ao paredão e pular para o outro lado e tentar chegar aos policias do posto. Entretanto é acertado por um golpe e cai no chão ficando indefeso contra os dois adolescente.
Não mais do que os vidros permitem O narrador, de sua casa, observa uma mulher que monitora uma construção, serviço concedido a ela por seu marido, um homem ocupado que não tinha tempo de acompanhá-la. Porém o narrador percebe que ela se masturbava enquanto olhava os homens trabalhando na construção. Quando o verão intenso chegou ela passou a fiscalizar a obra de dentro do estabelecimento do pedreiro. Ele percebeu que a partir de então as janelas que davam para rua nunca mais se abriram. Preocupado com ela, pois era uma mulher indefesa no meio de tantos homens, porém quando saía de dentro da casinha sua face parecia mais rosada e seu rosto emanava triunfo e glória segundo o narrador.
Ester Ester era uma menina que morava perto da Vila de São João do Itapocu, um lugar que ficava a beira da BR onde só tinha caminhoneiros nos postos e as pessoas que trabalhavam por perto e viviam da roça. Ela sempre ficava na janela olhando os automóveis passando, sonhava em morar num lugar distante dali em uma grande cidade como Itajaí ou Barra Velha, via a cara das crianças dentre as janelas dos carros e sentia pena por não poderem corres e brincar por ai a fora como ela junto a seus irmãos. Sonhava também um dia em ter pais lindos e felizes e convidando-a para morar no lugar de seus sonhos.
Ao ficar mais velha vai trabalhar na lanchonete a beira da rodovia federal onde recebia cantadas dos motoristas prometendo presentes e que iriam voltar para tirala daquele mundo a qual pertencia. Os anos se passavam e Ester sempre a ficar pendurada a janela vendo os automóveis passar envelhece e os antigos hábitos de ser apenas uma mulher da vida de sempre se repetem dia a pós dia.
Vôo 254 Neste conto o autor descreve uma viagem de avião, que fazia a rota São Paulo á Rio de Janeiro. Sentavam-se juntas, um par de Orelhas fumantes, um par de Olhos e um par de Olheiras. As Orelhas pareciam meio distraídas, o autor ao descrevelas, faz menção aos conflitos ocorridos entre nação e ditadura militar. Ele as mostrou como uma das várias “vítimas” feito pelo golpe de 1º de Abril de 1964.
As Olheiras que só pensavam em empreendimentos comerciais, passaram praticamente a viagem inteira tentando passar para os Olhos seus conhecimentos sobre o assunto e introduzi-los aos negócios, fazendo deles seus alunos. O avião chega ao Rio de Janeiro e os Orelhas decem, já as Olheiras e os Olhos embarcaram rumo a um grande negócio no Norte do país.
Críticas “Há livros que são urgentes. Relatos de Sonhos e de Lutas, de Amílcar Neves, é um desses. Aproveito o fato de o mesmo constar na lista de leituras obrigatórias para o vestibular de 2008, da UFSC, para lançar este breve comentário. O intuito está no desejo de instigar estudantes e professores do Ensino Médio (e a todos os que procuram por uma literatura maior nessa avalanche global de publicações). Mais do que isso, porém, os relatos de Amílcar exigem atenção para que se perceba a proeza em sua fatura estética.
A tensão crítica que se impõe em cada conto, coloca a obra mais à esquerda, dada a sutileza do tom vermelho a esparramar um melancólico sentimento de coisa perdida. Amílcar se apropria de uma técnica moderna, dirigindo seus textos como quem capitaneia um controle de tevê, como quem fotografa seqüências ligeiras, como quem gira o caleidoscópio do Aleph borgeano.” Marcos Antonio de Mello Castelli
Conclusão O livro Relatos de Sonhos e de Lutas proporciona momentos únicos, ao ler cada conto por trazer ao leitor experiências das mais distintas, hora se deparamos com contos de certa forma eróticos, mas em outros, o conto relata momentos históricos do país e também de diversão como o “Vôo 254” que trazia partes de enrrolação com o nome dos personagens Olhos, Orelhas e Olheiras. É uma obra que de certa forma é fácil de entender mais dependendo do conto deve se ler mais algumas vezes para não ficar dúvida, com uma linguagem formal com algumas palavras incomuns do dia-a-dia, é descritivo mais não muito exagerado.
Um livro bom de ler que prende a atenção do leitor mais não trás grandes momentos de tensão, mas vale a pena por não ser uma leitura demorada assim não ficando exaustiva.
Trabalho de Literatura Grupo: Bruna Labes Braga nº06. Greco Dagoberto Fiorin nº11. Lucas Dias nº24. Série: 3ºB EM.