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Estudo de Caso PUC – Roupas infantis. A Organização e os Estoques na Logística: custos/gestão/planejamento. Gestão de Estoques.
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Estudo de CasoPUC – Roupas infantis A Organização e os Estoques na Logística: custos/gestão/planejamento
Gestão de Estoques “O estoque, apesar de muitas vezes não ser valorizado pelas organizações, é apontado por Ching como grande diferencial para a redução de custos e melhoria do serviço oferecido. Dessa forma, a análise dos estoques no âmbito da cadeia logística nos permite avaliar a eficácia/eficiência da mesma, uma vez que quanto maior o giro e a velocidade do transporte, e menor o lead time, maior é a porcentagem de integração da cadeia e maior é o valor agregado ao cliente. Portanto, é essencial que exista um planejamento e uma comunicação constante entre os diversos agentes da cadeia, visando a uma melhoria do serviço e da empresa como um todo.” Andréa Togo
Histórico da PUC Em 1998, a Cia.Hering ,através de pesquisas realizadas identificou um nicho de mercado no segmento de franquias infantil, no qual a marca PUC poderia estar presente. O sucesso da rede de franquias Hering Store e a oportunidade de mercado, impulsionaram o projeto de implantação da rede de franquias PUC. Hoje, a rede é composta por 60 Lojas nos principais Shopping Centers e em áreas nobres do comércio e 30 franqueados, em plano de expansão para outros estados do país.
Com um projeto arquitetônico moderno e diferenciado, software específico para a gestão da operação, conexão via extranet com o franqueado, treinamentos e suporte, a rede de franquias PUC tem conquistado em pouco tempo um espaço expressivo junto ao consumidor final. Alegre e descontraída, a marca PUC é moderna com ampla diversidade de cores e temas, composta de produtos femininos e masculinos em malha e tecido plano e acessórios que coordenam entre si.
Situação da empresa Através das respostas da gerente da empresa à um questionário sobre gestão de estoques verificou-se: O custo de pedir, apesar de minimizado devido ao sistema informatizado existente que emite notas fiscais online, ainda está bastante evidente na geração de cada novo pedido. Permanecem custos como o de preenchimento do pedido de compra e o de conferência daquilo que foi recebido. O custo de manter estoques vem da necessidade de se manter uma quantidade mínima de diferentes peças e tamanhos de produtos visto que na falta de algum seria necessário esperar a emissão do pedido e a chegada deste à loja.
Situação da empresa • São realizadas liquidações para eliminar estoques acima do esperado, e as vendedoras possuem metas de venda • O estoque da loja é composto basicamente de roupas e embalagens • Tem-se o uso de registros de períodos anteriores, como referência para o nível de estoque que deve ser mantido. Utiliza-se a previsão de demanda. • A fábrica utiliza o método JIT de produção • Verifica-se um período de permanência de alguns produtos em estoque além do tempo que existe entre o lançamento de uma coleção e o da próxima, o que demonstra a existência de uma possível falha na gestão de estoques
Situação da empresa • A fábrica utiliza as informações sobre as vendas, vindas do sistema informatizado utilizado, para formar rankings entre as lojas, avaliando como andam as vendas. • Há a criação de um código para a roupa que chegou que permite que se dê baixa quando esta sair, assim o sistema informatizado agiliza o processo de movimentação de estoques e evita possíveis erros, possibilitando um maior controle interno. • A Hering e a PUC quase não têm fornecedores, são independentes. • Não há uma área especializada para gerir o estoque, ele não é muito grande não havendo a necessidade de grandes esforços para a gestão dessa área
Estoques Estoque da loja PUC no Pátio Brasil Shopping
Conclusões • A loja da PUC apresenta um sistema de controle de estoque bastante eficiente. • A fábrica detém todo o processo produtivo, desde a confecção dos tecidos às embalagem dos produtos para seus respectivos destinos. As únicas etapas em que ela não participa são as etapas de plantio de algodão e transporte e a única fonte de renda da loja se dá com as vendas das roupas • Existe um distribuidor que leva as mercadorias até as lojas da PUC. Este distribuidor é uma transportadora terceirizada que é paga pela própria fábrica. Esse custo de transporte pago pela fábrica acaba sendo repassado para a loja e, por sua vez, para o cliente da loja.
Conclusões • No momento do pedido da loja para a produção da fábrica temos um fluxo Just In Time (JIT), no qual a produção é puxada pelo cliente (loja do Pátio Brasil) e a fábrica atende a demanda instantaneamente, com qualidade e sem desperdícios (CHING, 2009). Já no momento de venda do produto, a loja atua com um fluxo empurrado, tentando esvaziar seus estoques sempre que possível. Isso ocorre a partir de metas de vendas de cada vendedora e por meio de promoções, quando as roupas são de coleções passadas.
Sugestões • Substituição do fluxo descontínuo de material pelo fluxo sincrônico de material. • Fluxo baseado na demanda real, e não em previsões de vendas. Demanda Pull • Rompimento com a relação arm’slenght com as distribuidoras partindo assim para uma relação duradora, de longo prazo com as transportadoras, de forma a identificar um conjunto de oportunidades que agreguem valor e beneficiem ambas as partes, de forma a diminuir o custo repassado ao consumidor. • Possível uso da técnica DistributionUtility: uma associação com uma empresa não concorrente da PUC que servem os mesmos clientes finais, permitindo assim entregas mais freqüentes das cargas, utilizando melhor os recursos de distribuição.