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EXPERIÊNCIA NA REESTRUTURAÇÃO FÍSICA DA CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS DO HOSPITAL DA MULHER. Adélia Corina Alves Bernardes1, Nice Maria Oliveira da Silva1, Roberta Paro de Carvalho1. 1 Serviço de Farmácia, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), UNICAMP
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EXPERIÊNCIA NA REESTRUTURAÇÃO FÍSICA DA CENTRAL DE MANIPULAÇÃO DE ANTINEOPLÁSICOS DO HOSPITAL DA MULHER Adélia Corina Alves Bernardes1, Nice Maria Oliveira da Silva1, Roberta Paro de Carvalho1. 1Serviço de Farmácia, Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM), UNICAMP adeliacorina@gmail.com Resumo Introdução: A Central de Manipulação de Antineoplásicos (CMA) é um local onde são realizadas todas as atividades envolvendo a operação farmacêutica de manipulação de soluções parenterais destinadas ao tratamento do câncer. Objetivo: Descrever a reestruturação física da CMA no CAISM-UNICAMP. Metodologia: Reuniões com equipe multidisciplinar para definir estratégias para a reestruturação e identificação, através de literatura científica, necessidades de recursos humanos, materiais e espaço físico. Resultados: A reestruturação permitiu a otimização de espaço através de ambientes exclusivos de trabalho, proteção efetiva pessoal e ambiental, segurança terapêutica através da avaliação da prescrição, rastreabilidade, permitindo o controle e garantia da qualidade e da geração de resíduos e viabilizou a comunicação do farmacêutico com a equipe médica e da enfermagem. Conclusão: Com a reestruturação, foi possível se adequar às normas sanitárias vigentes, constatou-se agilidade e eficiência nos processos e redução do risco ocupacional e ambiental. Introdução A Terapia Antineoplásica (TA) consiste no tratamento medicamentoso de pacientes com câncer. O potencial mutagênico, teratogênico e carcinogênico de grande parte destes medicamentos estão bem estabelecido. A Central de Manipulação de Antineoplásicos (CMA) é um local onde são realizadas todas as atividades envolvendo a operação farmacêutica de manipulação de soluções parenterais destinadas ao tratamento do câncer. Devido ao risco ambiental e ocupacional a CMA deve estar adequada às normas sanitárias, bem como as boas práticas de manipulação e administração da TA. Antes Figura 02: Sala de Preparo de Bolsa e Lavagem de Materiais (pass- through para transferência da bolsa com equipo, medicamentos e materiais para sala de manipulação) Figura 03: Sala de Paramentação - sala exclusiva para lavagem e degermação das mãos de acordo com técnicas assépticas e paramentação com avental, luvas, respiradores e óculos; Porta de Entrada/Saída da Sala de Manipulação - local destinado à entrada e saída do manipulador e escape em casos de contaminação pessoal; descarte de EPI’s; descarte de resíduos e possui chuveiro de emergência com lava-olhos. Objetivo Descrever a reestruturação física da CMA no CAISM Metodologia Reuniões com equipe multidisciplinar para definir estratégias para a reestruturação e identificação, através de literatura científica, necessidades de recursos humanos, materiais e espaço físico. O processo teve duração de aproximadamente 18 meses, até sua conclusão. Figura 04: Sala de Manipulação de Antineoplásico com a nova cabine de segurança biológica vertical Classe II B2, o ambiente possibilita pressão positiva com relação à CSB, negativa com relação às áreas adjacentes e com classificação ISO 07; possui pass-through para saída das bolsas manipuladas e rotuladas para a equipe de enfermagem administrar no paciente. Conclusão Com a reestruturação, conforme as normas sanitárias vigentes constatou-se agilidade e eficiência nos processos, benefícios relevantes no risco ocupacional e ambiental. Ampliando ações da farmacovigilância e garantindo a segurança no tratamento do paciente. Resultados A reestruturação permitiu a otimização de espaço através de ambientes exclusivos de trabalho, aquisição de equipamento de segurança, proteção efetiva pessoal e ambiental, segurança terapêutica através da avaliação da prescrição, rastreabilidade, permitindo o controle e garantia da qualidade e da geração de resíduos e viabilizou a comunicação do farmacêutico com a equipe médica e de enfermagem. Referências BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC Nº 220 de 21 de setembro de 2004. Regulamento Técnico de Funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 de setembro de 2004, Seção 1. INSTITUTE of Environmental Sciences. Federal standard 209 E: airborne particulate cleanliness in cleanrooms and clean zones. Mount Prospect: IES, 1992. BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil. Brasília, 20 de março de 2002. BRASIL. Ministério do Trabalho. Portaria nº 485, de 11 de novembro de 2005. Norma Regulamentadora NR-32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde. Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília. ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14644 de 30 de março de 2005. Salas limpas e ambientes controlados associados. Antes Figura 01: Sala Administrativa (antes/depois) - pass-through para recebimento de prescrições médicas e prontuários.