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Idade Moderna

Idade Moderna. Tendências Filosóficas. Pensadores. Descartes 1596-1650 - Racionalista Francis Bacon 1588-1626 - Empirista Hobbes 1588-1679 - Empirista/Racionalista Spinoza 1632-1677 - Racionalista Locke 1632-1704 - Empirista. Racionalismo - Definição A.

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Presentation Transcript


  1. Idade Moderna

  2. Tendências Filosóficas

  3. Pensadores • Descartes 1596-1650 - Racionalista • Francis Bacon 1588-1626 - Empirista • Hobbes 1588-1679 - Empirista/Racionalista • Spinoza 1632-1677 - Racionalista • Locke 1632-1704 - Empirista

  4. Racionalismo - Definição A No sentido metafísico, doutrina segundo a qual nada existe que não tenha sua razão de ser, de tal maneira que por direito, senão de fato, não há nada que não seja inteligível

  5. Racionalismo - Definição B Doutrina segundo a qual todo conhecimento certo provém de princípios irrecusáveis, a priori, evidentes, de que ela é conseqüência necessária, e por si sós, os sentidos não podem fornecer senão uma idéia confusa e provisória da verdade. (Descartes, Espinoza, Hegel)

  6. Racionalismo - Definição C A experiência só é possível para um espírito que tenha disciplina intelectual: fé na razão, na evidência e na demonstração; crença na eficácia da luz natural. (Kant)

  7. Racionalismo - Definição D Doutrina segundo a qual só nos devemos fiar na razão (sistemas de princípios universais e necessários) e não admitir nos dogmas religiosos senão o que ela reconhece como lógico e satisfatório segundo a luz natural. (Teólogos, definição dominante até século XIX)

  8. Empirismo Nome genérico de todas as doutrinas filosóficas que negam a existência de axiomas enquanto princípios de conhecimento logicamente distintos da experiência.

  9. Empirismo Do ponto de vista psicológico, opõe-se ao racionalismo inatista, que admite a existência no indivíduo de princípios de conhecimento evidentes. Por exemplo, Locke versus Descartes.

  10. Empirismo Do ponto de vista gnosiológico, o empirismo é a doutrina que, reconhecendo ou não a existência de princípios inatos no indivíduo, não admite que o espírito tenha leis próprias que difiram das coisas conhecidas e, por conseguinte, baseia o conhecimento do verdadeiro apenas sobre a experiência, fora da qual admite apenas definições e hipóteses arbitrárias. Por exemplo, Spencer contra Kant.

  11. Francis Bacon • Escritor inglês e político inglês. • Escreveu sobre ética, filosofia, direito, ciência e história.

  12. Bacon e o poder da ciência • “Um fato, cientificamente baseado no conhecimento, poderia se transformar numa fonte de domínio do homem sobre a natureza, que este era o caminho ‘para a utilidade e poder do homem’ passar de imitador passivo para dominador ativo da natureza” Hearnshaw, 1987.

  13. Bacon e a crítica das ‘aprendizagens’ • Aprendizagem de contenção – escolástica • Aprendizagem sutil – humanistas • Aprendizagem fantástica – mágicos, alquimistas, hermenêutica.

  14. Francis Bacon (1561-1626) Ontologia • Distingue uma alma espiritual de origem divina e uma alma sensível comum aos animais para a qual oferece uma explicação fisiológica.

  15. Francis Bacon (1561-1626) Epistemologia

  16. Francis Bacon (1561-1626) Lógica • A descoberta do conhecimento verdadeiro depende da experimentação e da experiência guiados pelo raciocínio indutivo. • Propõe o NOVO ORGANUM que consistia na descrição pormenorizada dos fatos; diferenciando-se a ocorrência dos fenômenos e suas ausências para estabelecer a relação causal. Não deu suficiente importância a formulação de hipóteses.

  17. Francis Bacon (1561-1626) Ética • Teoria dos Ídolos. Ídolos devem ser combatidos por paralisarem o raciocínio objetivo. • Idola tribus - tribo - desejo, prazer, imaginação (fatores emocionais); • Idola specus - caverna - viéses, - caracter pessoal e educação; • Idola fori - mercado - problema das armadilhas da linguagem • Idola theatri - teatro - autores e suas teorias individuais.

  18. René Descartes (1596-1690) • Primeiro filósofo moderno; • Acreditava que ciência e matemática podiam fazer predições no mundo físico; • Desenvolveu o sistema de coordenadas cartesianas para fazer gráficos de equações e formas geométricas. • Mapas modernos usam uma rede gráfica decorrente do sistema cartesiano. • Racionalista

  19. René Descartes (1596-1650) Ontologia • A alma não é mais entendida nos termos de Aristóteles e dos escolásticos, como forma do corpo e princípio de vida. Trata-se do pensamento da substância consciente. • Mente é redefinida como consciência e não conserva mais semelhança com o corpo, pois o corpo é divisível e a mente não. "Cogito ergo sum" Dualismo: RES COGITANS - espírito como substância não extensa • RES EXTENSA - corpo como substância material.

  20. René Descartes (1596-1650) Epistemologia • Conhecimento - o poder de conhecer um todo indivisível funcionando de modo simples, idêntico e absoluto- • - idéias adventícias (da experiência) • - idéias factícias ou combinatórias (inventadas) • - idéias inatas (colocadas por Deus) • "eu pensante imperfeito e finito é dotado da idéia de perfeição e infinitude." Em "Meditações" (1641) • Prova a existência de Deus como fundamento da objetividade.

  21. Mente consciência pura pensamento vontade não biológica compreensão/vontade julgamentos Corpo sensações movimentos emoções e paixões biológica área confusa entre mente e corpo (emoções, percepções) René Descartes (1596-1650)

  22. René Descartes (1596-1650) Lógica • Diferenciação entre idéias e objetos através do método: o novo racionalismo. • Baseado na matemática e na geometria. • A ciência deve ser quantitativa e matemática.

  23. René Descartes (1596-1650) Método • “Não aceitar coisa alguma por verdadeira que eu não conheça como evidentemente verdadeira” (Evidência) • “Dividir as dificuldades em tantas partes quanto possível” (Análise) • “Conduzir por ordem os pensamentos, indo por etapas, do simples para o composto” (Síntese) • “Fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tenha a certeza de nada omitir” (Exaustivo)

  24. René Descartes (1596-1650) Ética • Livre arbítrio como regulador das paixões pela sabedoria do desenvolvimento racional. • “Tende a demonstrar que o pensamento e a vontade podem assegurar a libertação interior do homem, cuja capacidade de formar juízos constitui o mais alto sinal de liberdade. Exercê-la,... sinal de sabedoria e juízo.”

  25. René Descartes (1596-1650) • As seis paixões fundamentais ou primitivas •  admiração atenção • amor atração • ódio repulsa • desejo orientado para o futuro • alegria satisfação do desejo • tristeza não satisfação do desejo

  26. Thomas Hobbes (1588-1679) • Filósofo e pensador político inglês; • Um dos primeiros, no ocidente a desenvolver uma justificação para o estado político.

  27. Hobbes (1588-1679) Ontologia • - O problema do fundamento é explicado através de um ser humano automovente (condição vital e voluntária) • - É considerado um corporalista pela relação fundamental entre corpo e movimento. • - O corpo responde através de movimentos de atração ou aversão. • - Os movimentos são impulsos particulares e reativos. O corpo é considerado como sendo uma máquina complicada. • - Toda alteração é movimento

  28. Hobbes (1588-1679) Novo Epistemologia: Duas classes de conhecimento: • Conhecimento do fato que são os sentidos e a memória. • Pensamentos são cópias de sensações passadas por experimentação (associação) conjunta. • Conhecimento da conseqüência que vai de uma afirmação para outra – que é propriamente a ciência.

  29. Hobbes (1588-1679) Lógica • Relações de causa e efeito explicadas pela relação antecedente conseqüente.

  30. Hobbes (1588-1679) Ética • Problema do ato livre dada a condição anti-social do homem. Daí defender a necessidade das leis.

  31. Spinoza (1632-1677) • Filósofo racionalista • Judeu, nascido em Amstardã • Expulso da Sinagoga em 1656 • Polidor de lente • Não aceita cátedra na Universidade de Heidelberg

  32. Spinoza (1632-1677) Ontologia • Reconhece a existência da "extensão" - o mundo das coisas materiais - e da consciência. • Explica a relação causal entre coisas e idéias através da teoria do paralelismo na qual cada idéia tem uma contrapartida física, um objeto, e cada objeto tem uma contrapartida ideacional

  33. Spinoza (1632-1677) Epistemologia Conhecimento Quatro representações: • 1. transmissão verbal • 2. experiências vagas • 3. relação de um efeito com uma causa. • 4. intuitivo e direto da natureza

  34. Spinoza (1632-1677) Lógica • O conhecimento certo e autêntico é obtido através das verdades matemáticas. Preocupado em definir axiomas e conexões.

  35. Spinoza (1632-1677) Ética • A liberdade é uma ilusão. Os humanos imaginam-se livres porque têm consciência de suas volições e de seus desejos, quando são completamente ignorantes em relação as causas que levam ao desejo.

  36. John Locke (1632-1704) • Médico entusiasmado com a experimentação. Acreditava que o futuro está na tecnologia • Traz uma filosofia de senso comum • Entende que poderes e inclinações realizam-se unicamente na experiência

  37. Locke (1632-1704) Ontologia • Critica princípios inatos ou noções comuns. • Entendimento é uma tábula rasa na qual a experiência vai se escrevendo.

  38. Locke (1632-1704) Epistemologia • As idéias vem da experiência e dela deriva a mente. • O conhecimento e os materiais do pensamento percebidos e refletidos pelo nosso EU são provenientes da observação dirigida para os objetos externos e sensíveis ou para as operações internas da nossa mente

  39. Locke (1632-1704) Lógica • Leis associativas (causais ou racionais) • similaridade • contigüidade

  40. Locke (1632-1704) Ética • A dignidade do homem está no seu poder de resistir as inclinações inferiores, opor-se à seus desejos e tendências para seguir unicamente as prescrições da razão - evitar associações irregulares. • Ignora aspectos da vida emocional

  41. Leibniz (1646-1716) • Crítico do dualismo de Descartes (não explica a percepção) • Crítico do empirismo de Locke (tábula rasa despreza virtualidades inatas)

  42. Leibniz (1646-1716) Ontologia • O universo é composto de incontáveis centros de consciência de força espiritual ou energia, conhecidas como Mônadas. Cada mônada representa um microcosmo individual refletindo o universo em vários graus de perfeição e desenvolvendo-se independentemente das outras mônadas.

  43. Leibniz (1646-1716) Epistemologia • Refere-se a vida mental como um campo limitado. Não é possível refletir sempre sobre todos os nossos pensamentos. • A atenção restringe-se ao estado de vigília. • Os hábitos são constituídos pela degradação da percepção e da ação. • Introduz o conceito de que os julgamentos e raciocínios recebem influências das percepções insensíveis.

  44. Leibniz Níveis de representação • Nível inconsciente de pequenas percepções • Nível sensorial - percepções mais nítidas • percepção - autoconsciência

  45. Leibniz (1646-1716) Lógica • Racionalista e reflexionista. Foi um grande matemático. Desenvolveu o cálculo diferencial e integral.

  46. Leibniz Ética O Desejo, do mesmo modo que a percepção, é definido em três níveis • o mais simples nível de impulso inconsciente • nível intermediário • desejo autoconsciente

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