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Trabalho realizado por: Ana Carolina Paixão Gonçalves nº23435 Inês Sequeira Cabral nº 23568

Inundações. Medicina Preventiva e Saúde Pública Medicina Veterinária 2011/2012. Trabalho realizado por: Ana Carolina Paixão Gonçalves nº23435 Inês Sequeira Cabral nº 23568 Inês Dores nº 23143. ANÁLISE DE RISCO - INUNDAÇÕES -. AVALIAÇÃO DO RISCO. CARACTERIZAÇÃO DO RISCO. Cheias :

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Presentation Transcript


  1. Inundações Medicina Preventiva e Saúde Pública Medicina Veterinária 2011/2012 Trabalho realizado por: Ana Carolina Paixão Gonçalves nº23435 Inês Sequeira Cabral nº 23568 Inês Dores nº 23143

  2. ANÁLISE DE RISCO - INUNDAÇÕES -

  3. AVALIAÇÃO DO RISCO CARACTERIZAÇÃO DO RISCO • Cheias : • Fenómenosnaturaisextremos e temporários, provocadosporprecipitaçõesmoderadas e permanentesouporprecipitaçõesrepentinas e de elevadaintensidade. • O excesso de precipitaçãofazaumentar o caudal dos cursos de água, originando o extravase do leito normal e a inundação das margens e áreascircunvizinhas. • As cheiaspodemainda ser causadaspelarupturade barragens, associadasounão a fenómenosmeteorológicosadversos. As cheiasinduzidasporestesacidentessãogeralmente de propagaçãomuitorápida. • São consideradas, entre as catástrofesnaturais, as quemaisdanoscausam à saúdedapopulação e aopatrimónio. • In protecçãocívil

  4. CARACTERIZAÇÃO DO PERIGO • Fatores de risco: • Alto índicepluviométricodaregião; • Desflorestação; • Assoreamentodo leito dos rios; • Alto grau de impermeabilização do solo pelamalhaasfáltica e de concreto; • Ocupaçãodesordenada e crescimentopopulacional; • Alto grau de pobrezadaperiferiadacidade, o que impede as pessoas de teremrecursosparadestinar o lixo, porexemplo; • Falta de consciência e educaçãoambiental dos administradores e dapopulaçãoemgeral; • Omissão do PoderPúbliconagestãourbana e falta de saneamentobásicoadequado; • As cheias, namaioria das vezes, ocorremcomoconsequênciadaaçãohumana.

  5. Principais consequências : • Perda de vidas; • Abandono dos laresinundados e perdade bens materiais; • Contaminaçãodaáguaporprodutostóxicos; • Proliferação de ratos e outros animais, que trasmitem doenças como Leptospirose, Peste Bubónica, Tifo Murino, Hantavirose; • Contaminaçãodaágua e alimentos, com agentespatológicosqueprovocamdoençascomoamebíase, cólera, febreamarela, hepatite A, malária, poliomielite, salmonelose, teníase, entre outras; • Interrupçãodaatividadeeconómicadas áreasinundadas;

  6. Principais consequências : • Os danos causados pelas inundações podem ser classificados em prejuízos tangíveis e intangíveis. • Os tangíveis podem ser expressos através de valores monetários e subdividem-se em danos diretos e indiretos. Como exemplos: • - Tangíveis diretos primários: Estruturas, bens, colheitas • - Tangíveis diretos secundários: Recuperação Ambiental • - Tangíveis indiretos primários: Interrupção da produção / Perdas de exploração • - Tangíveis diretos secundários: Impactos na economia regional e nacional • - Intangiveis: Saúde e danos psicológicos

  7. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO • 66 milhões de pessoassofreramdanosprovocadosporcheias (1973-1997) • 170 000 vítimasmortais (1980 e 2000) - 15% das mortesassociadas a desastresnaturais • 190 milhões de pessoasestãoexpostasanualmente, em 90 países, a potenciaischeiascatastróficas. • EmPortugal, cerca de 390 000 pessoasestãoexpostas, anualmente. • A incidência das consequências é superior nasáreasurbanas e 13 vezesmaiornospaísesemdesenvolvimento. • (NaçõesUnidas, 2004) Em Portugal, as condições geográficas, morfológicas e climáticas fazem com que haja uma crescente exposição a este risco.

  8. AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO • Existem algumas dificuldades em caracterizar a exposição a inundações no nosso pais, nomeadamente, os problemas a este nível podem se destacar como: • Falta de informação espacial (área, altura de água) sistematizada sobre inundações históricas; • Registo da ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil) só tem informação em formato digital a partir de 2006 e só sobre a localização (bairro ou rua) da inundação; • Imagens de satélite para extração de áreas inundadas (óptico e radar de alta resolução) de custo elevado e eficácia limitada; • Inexistência de base de dados com informação sistematizada e homogénea de danos causados por inundações!

  9. Zonas vulneráveis (Portugal Continental) :

  10. Bacia do rioTejo: distrito de Santarém, sendoosconcelhos de Santarém, Cartaxo, Golegã, Almeirim e Alpiarça (rioTejo), Tomar (rioNabão) e Coruche (rioSorraia) alguns dos maisvulneráveis. O rio Douro origina, nalgunstroços, grandescheiascíclicas, com elevadoimpactono tecidosocioeconómico das populaçõesribeirinhas. Localidadescomo o Porto, Vila Nova de Gaia e Peso daRégua, no rio Douro, bemcomo Chaves e Amarante, no rioTâmega, sãofrequentementeassoladasporcheias. Bacia do rio Minho: localidades de Valença, Vila Nova de Cerveira e Monçãosão as quesofremmaisproblemas. Forte dependência das vulnerabilidadesnacionais à situaçãohidrometeorológicaespanhola. Bacia do rio Lima: concelhos de Ponte de Lima, Ponte daBarca e Arcos de Valdevezsãoosmaisafetadospelascheias. A bacia do rioCávado: Braga, Barcelos, Guimarães, Vieira do Minho, Terras do Bouro e Esposendesãoalguns dos municípios com núcleosurbanosmaisafectados.

  11. Bacia do rioVouga: as condiçõesestuarinas do troço final sãosuscetíveisde agravaralgunsproblemas de escoamento de águas, nomeadamenteemsituações de elevadaagitaçãomarítimaemque o escoamento dos caudais do riopara o mar surge dificultado. Merecemtambémrealceosproblemascríticos de algumas sub-baciascomo é o caso do rioÁgueda, queafetaa cidade de Águeda. Emmenorescala, masnãomenosimportantes, são as inundaçõesprovocadaspelascheiasdabaciahidrográfica do rioSado, propiciadaspelascondiçõesmeteorológicas e geomorfológicasdaregião. As barragensimplantadasnestabaciatêmfundamentalmente fins agrícolasmasasseguram a regularização de uma parte significativa dos caudais. Quando a suacapacidade de armazenamento se esgota, algumaspovoações do concelho de Alcácer do Sal sofrem o risco de isolamento. Alentejo: algumaslocalidades a jusantedaalbufeira do Caia (distrito de Portalegre) e a zonaribeirinha de Mértolapodem ser afetadasporcheiasnabacia do rio Guadiana. Algarve: Alcoutim (rioChanca) Monchique, Silves (rioArade) e Tavira (rioGilão)

  12. Previsão Como? Observaçõesmeteorológicas; Conhecimento das descargas das barragens. Para quê? Útilparaminimizar as consequências, avisandoatempadamente as populaçõesatravés dos meios de comunicação social (jornais, rádio, televisão), e recomendando as medidas de autoprotecçãoadequadas. Emcasos de inundaçãosúbita, provocadaporprecipitaçõesintensas e repentinas, associadas a instabilidadesatmosféricas de difícilprevisão, nemsempre é possívelque a populaçãosejaalertada com a devidaantecipação. No âmbitodaProtecção Civil, a possibilidade de ocorrência de cheiasem Portugal Continental começa, a ser analisada a partir do Outono, alturaemque, normalmente, se inicia o períodohúmidoem Portugal, estendendo-se até à Primavera.

  13. Poderá a mudançaclimáticaafetaro Risco de cheias/inundações? – Variaçãodaprecipitação (intensidade e probabilidade) – Variação do nívelmédio do mar – Intensificação de tempestades –Alteraçõesnasbaciashidrográficas (uso do solo, coeficientes de escoamento) – Alteraçãonaexposição e nasvulnerabilidades As alterações climáticas, provocadas pela intensificação do efeito de estufa, agravar-se-ão ao longo do século XXI, oque se poderá revelar catastrófico caso não se adotem medidas para minimizar e mitigar os seus efeitos adversos, evitando consequências maiores para as populações e economias

  14. MONITORIZAÇÃO - AvaliaçãoPreliminar do Risco • Mapa/cartografia • Descrição de cheiasqueocorrerram no passado • Descrição dos planos de desenvolvimento e de ocupação do solo futuros com implicação no risco de cheias • Caracterizaçãodaprobabilidade de ocorrência de cheiastendoemcontamudançasclimáticas e de uso do solo • Previsão das consequênciasestimadas de cheiasfuturasnasegurança (saúde) de pessoas, do ambiente e das actividadeseconómicas

  15. GESTÃO DO RISCO • OBJETIVO : reduzir a probabilidade e/ou o impacto das inundações. • Prevenção: diminuição dos prejuízos causados pelas inundações. Para tal, evitar a construção de habitações e indústrias em áreas com tendência para inundação, tanto presente como futuramente. Promover práticas de uso dos solos e práticas agrícolas e florestais adequadas; • Protecção: tomada de medidas, tanto estruturais como não estruturais, para reduzir a probabilidade de cheias e/ou o impacto das cheias em determinados locais; • Preparação: informação da população sobre os riscos de inundação e sobre o modo de agir quando as inundações ocorrem;

  16. Resposta de emergência: criação de planos de emergência em caso de inundações; • - Recuperação e experiência adquirida: regresso às condições normais logo que possível e mitigação do impacto social e económico sobre a população afetada.

  17. Trêstipos de estratégiasgeraisaodispordaSociedade : • Prevenção 1ª– “Manter as cheiasafastadas das pessoas” - medidasestruturais de controlo : - barragens, diques e programas de conservação do solo e daágua. - amortecimento de caudais - diques de protecção - criação de novas áreasverdes e manutençãodas existentes - levantamento dos locaisde risco e criaçãomecanismostécnicosmaiseficazespara a drenagemdaágua; • Prevenção 2ª– impossibilidade de garantir o risconulo - acçõestendentes a evitar o usoou a ocupação de áreas de inundação - “manter as pessoasafastadas das cheias” - medidasnãoestruturais (zonamentos e proibições) - assistir as populaçõesdaperiferia, melhorando o saneamentobásico e garantindo a recolha de resíduossólidos - zonamento - restrições à ocupação de zonasinundáveis - evacuação - mantero PoderPúblicoemsintonia com o serviço de meteorologia.

  18. • Ações de resposta e recuperações – aceitação, caso a caso, daocorrência de cheiaou de inundação – medidasmitigadorasintegradasquepermitamaumentar a resiliência e o regressorápido à normalidade - “aceitar as cheias e limpardepois”. - aumentarresistências - seguros - adaptaçãourbanística Saber conciliar as diferentesestratégias, eis um desafio!!

  19. COMUNICAÇÃO DO RISCO A eficácia da gestão do risco de desastres depende cada vez mais da participação inteligente de todos os envolvidos no processo. É indispensável promover a troca de informações e o fácil acesso aos meios de comunicação, para a correta investigação, planificação, monitorização e avaliação do risco contribuindo para a resposta adequada ao desastre. Promover a educação ambiental e divulgar as medidas de atuação junto da população e das entidades oficiais!

  20. O que a população tem de saber Como agir? Antes da inundação: - Identifique pontos altos onde possa refugiar-se.- Faça uma pequena lista de objetos importantes a levar em caso de evacuação.- Prepare um estojo de emergência com rádio e lanterna a pilhas, pilhas de reserva, material de primeiros socorros, medicamentos essenciais e agasalhos.- Tenha sempre uma reserva, suficiente para 2 ou 3 dias, de água potável e alimentos enlatados.- Mantenha a limpeza do quintal ou jardim, principalmente no Outono devido à queda de folhas.- Arranje um anteparo de metal ou madeira para a porta da rua.- Pondere a hipótese de fazer um seguro da casa e do recheio. Na eminência de uma inundação: - Acondicione num saco de plástico os documentos e objetos pessoais mais importantes.- Tenha à mão o estojo de emergência.- Transfira os alimentos e objetos de valor para os pontos mais altos de casa.- Solte os animais domésticos, eles tratam de si próprios.- Leve o gado para locais seguros.- Feche bem, e coloque em lugar seguro, as embalagens de produto poluentes ou tóxicos (inseticidas, pesticidas, etc.)- Coloque um anteparo á entrada da casa.- Retire, do quintal ou jardim, objetos que possam ser arrastados pelas águas e entupir os sistemas de escoamento.

  21. O que a população tem de saber Como agir? Durante a inundação: - Seja prático. Mantenha a serenidade.- Procure dar apoios a quem mais necessite (crianças, idosos ou deficientes).- Desligue a água, gás e eletricidade.- Beba apenas água engarrafada.- Não coma alimentos que estiveram em contacto com água da inundação.- Não ande descalço.- Não vá, só por curiosidade, aos locais mais atingidos.- A água pode esconder muitos perigos. Se tiver que andar através dela faça-o em segurança. Pode usar um chapéu-de-chuva uma bengala ou um pau para ajudar.- Não entre na enchente. Corre risco de ser arrastado pela corrente.- Não utilize o carro numa zona de inundação. Pode ser arrastado.- Para pedir socorro utilize um pano, uma lanterna a pilhas, etc.- Não ocupe as linhas telefónicas. Use o telefone só em caso de emergência. Em caso de evacuação - Não perca tempo. Respeite as orientações que lhe forem dadas.- Leve os seus documentos (bilhete de identidade, cartão de utente da segurança social, etc.), bem como o dinheiro ou outro meio de pagamento.- Leve os pertences pessoais indispensáveis, o estojo de emergência, uma garrafa de água e alimentos enlatados ou embalados.- Feche à chave as portas que dão para o exterior.

  22. O que a população tem de saber Como agir? Depois da inundação: - Faça um inspeção rápida à sua casa. Saia se ameaçar ruir.- Se houver evacuação regresse só depois de lhe ser dada essa indicação.- Não toque em cabos elétricos caídos. Pode ficar eletrocutado.- Tenha especial cuidado com aparelhos elétricos ou a gás, se atingidos pela inundação. Chame um técnico para as examinar.- Verifique o estado das substâncias inflamáveis ou tóxicas que possa ter em casa.- Deite fora a comida (mesmo a embalada) e medicamentos se estiverem em contacto com água da inundação.- Beba apenas água engarrafada ou fervida.- Comece as limpezas da casa pelas zonas mais altas.- Não ande descalço. Se necessário use luvas de proteção- Facilite o trabalho das equipas de limpeza da via pública.

  23. PAPEL DO MÉDICO VETERINÁRIO Nos EUA, cerca de 75% dos proprietários de animaisdomésticosrecusar-se-ão a evacuar a sua casa semgarantirem a segurança dos seusanimais. O MédicoVeterináriodeveestarpreparadoparasocorrerosanimaisquepodemrecebertratamento e paraeutanasiarosqueestiveremmaisseveramenteferidos. No dia-a-dia é dacompetência do médicoveterináriogarantir a actualização do sistema de identificaçãopormicroship dos seusclientes e informá-los dos procedimentoscorrectospara com osanimaisemcaso de cheiasouinundações. O MédicoVeterináriodevetambémprocurarreunirosanimaisque se possamterperdidodurante a inundação com osseusproprietários, servindo-se paraisso dos sistemas de identificaçãoem vigor.

  24. Papel do Médico Veterinário Saúde pública Atestar a qualidade dos alimentos produzidos nas áreas afetadas; Verificar a qualidade da água; No caso da existência de um número insuficiente de profissionais de saúde humana, é da obrigação do veterinário desempenhar essas funções; Monitorizar a ocorrência de epidemias que possam advir da catástrofe;

  25. BIBLIOGRAFIA : http://www.defesacivil.pb.gov.br/arquivos/downloads/livros/comunicacao.pdf http://www.prociv.pt/PREVENCAOPROTECCAO/RISCOSNATURAIS/CHEIAS/Pages/EfeitoseVulnerabilidades.aspx http://www.civil.ist.utl.pt/~joana/artigos%20risco%20ABA/pub-2006/OEng-apresent2006.pdf Wayne, E. Wingfield, Sally B. Palmer; Veterinarydisaster response; Veterinaryemergencyandcrutialcaresociety Apresentações fornecidas nas aulas de Higiene e Saúde Pública sobre Análise de risco http://siam.fc.ul.pt/cirac/

  26. FIM

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