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Discipulado

Discipulado. DOCUMENTO APARECIDA – 278c.

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Presentation Transcript


  1. Discipulado

  2. DOCUMENTO APARECIDA –278c O Discipulado: A pessoa amadurece constantemente no conhecimento, amor e seguimento de Jesus Mestre, aprofunda no mistério de sua pessoa, de seu exemplo e de sua doutrina. Para isso são de fundamental importância a catequese permanente e a vida sacramental, que fortalecem a conversão inicial e permitem que os discípulos missionários possam perseverar na vida cristã e na missão em meio ao mundo que nos desafia. • Amadurecer: conhecimento, amor e o seguimento de Jesus. • Conhecer o mistério de sua pessoa e sua doutrina. • Por meio da catequese e sacramentos. • Para perseverar na vida cristã e na missão At 2,42; 11,25-26; 14,21-23; 18,11; 19,8-10

  3. CATECHESI TRADENTAE - 1. A catequese foi sempre considerada pela Igreja como uma das suas tarefas primordiais, porque Cristo ressuscitado, antes de voltar para o Pai, deu aos Apóstolos uma última ordem: fazer discípulos de todas as nações e ensinar-lhes a observar tudo aquilo que lhes tinha mandado. Deste modo lhes confiava Cristo a missão e o poder de anunciarem aos homens aquilo que eles próprios tinham ouvido do Verbo da Vida, visto com os seus olhos, contemplado e tocado com as suas mãos. Ao mesmo tempo, confiava-lhes ainda a missão e o poder de explicarem com autoridade aquilo que Ele lhes tinha ensinado, as suas palavras e os seus atos, os seus sinais e os seus mandamentos. E dava-lhes o Espírito Santo, para realizar tal missão. Bem depressa se começou a chamar catequese ao conjunto dos esforços envidados na Igreja para fazer discípulos, para ajudar os homens a acreditar que Jesus é o Filho de Deus, a fim de que, mediante a fé, tenham a vida em Seu nome, para os educar e instruir quanto a esta vida e assim edificar o Corpo de Cristo. A Igreja nunca cessou de consagrar a tudo isto as suas energias.  • Anunciar para suscitar a fé. • Explicar para amadurecer a fé e formar discípulos.

  4. CT. 19 a. A especificidade da catequese, distinta do primeiro anúncio do Evangelho que suscita conversão, visa o duplo objetivo de fazer amadurecer a fé inicial e de educar o verdadeiro discípulo de Cristo, mediante um conhecimento mais aprofundadoe sistemático da Pessoa e da mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo. • Amadurecer a fé inicial. • Educar o verdadeiro discípulo de cristo. • Maior conhecimento da pessoa e da mensagem de Jesus Cristo.

  5. CT. 20bc A catequese, portanto, há-de tender a desenvolver a inteligência do mistério de Cristo à luz da Palavra, a fim de que o homem todo seja por ele impregnado. Deste modo, transformado pela ação da graça em nova criatura, o cristão põe-se a seguir Cristo e, na Igreja, aprende cada vez melhor a pensar como Ele, a julgar como Ele, a agir em conformidade com os seus mandamentos e a esperar como Ele nos exorta a esperar. Mais precisamente, a finalidade da catequese, no conjunto da evangelização, é a de construir a fase de ensino e de ajuda à maturação do cristão que, depois de ter aceitado pela fé a Pessoa de Jesus Cristo como único Senhor e após ter-Lhe dado uma adesão global, por uma sincera conversão do coração, se esforça por melhor conhecer o mesmo Jesus Cristo, ao qual se entregou: conhecer o seu «mistério», o Reino de Deus que Ele anunciou, as exigências e promessas contidas na sua mensagem evangélica e os caminhos que Ele traçou para todos aqueles que O querem seguir. • Inteligência do mistério de Cristo à luz da Palavra. • Impregnar a vida do homem todo com o mistério de Cristo. • Conhecer o Reino, suas exigências e promessas.

  6. CT. 21b Em vista de dificuldades práticas, há algumas características desse ensino que convém pôr em evidência. Assim, deve ser: — um ensino sistemático; não algo improvisado, mas que siga um programa que lhe permita alcançar um fim determinado; — um ensino que se concentre no essencial, sem ter a pretensão de tratar todas as questões disputadas, e sem se transformar em investigação teológica, ou em exegese científica; — um ensino suficientemente completo, todavia, para que não se contente com ser apenas primeiro anúncio do mistério cristão, como aquele que podemos ter no «kerigma»; — uma iniciação cristã integral, aberta a todas as outras componentes da vida cristã.

  7. CHRISTIFIDELES LAICI 57 a e A imagem evangélica da videira e dos ramos mostra-nos um outro aspecto fundamental da vida e da missão dos fiéis leigos: a chamada para crescer, amadurecer continuamente, dar cada vez mais fruto. Neste diálogo entre Deus que chama e a pessoa interpelada na sua responsabilidade, situa-se a possibilidade, antes, a necessidade de uma formação integral e permanente dos fiéis leigos, a que os Padres sinodais justamente dedicaram grande parte do seu trabalho. Em particular, depois de terem descrito a formação cristã como « um contínuo processo pessoal de maturação na fé e de configuração com Cristo, segundo a vontade do Pai, sob a guia do Espírito Santo », claramente afirmaram que « a formação dos fiéis leigos deverá figurar entre as prioridades da Diocese e ser colocada nos programas de ação pastoral, de modo que todos os esforços da comunidade (sacerdotes, leigos e religiosos) possam convergir para esse fim ». • Crescer, amadurecer, dar cada vez mais frutos. • Formação integral e permanente. • Configuração com Cristo.

  8. CL 58 a f A formação dos fiéis leigos tem como objetivo fundamental a descoberta cada vez mais clara da própria vocação e a disponibilidade cada vez maior para vivê-la no cumprimento da própria missão. Não se trata, no entanto, apenas de sabero que Deus quer de nós, de cada um de nós, nas várias situações da vida. É preciso fazero que Deus quer: assim nos recorda a palavra de Maria, a Mãe de Jesus, dirigida aos criados de Caná: « Fazei o que Ele vos disser » (Jo 2, 5). E para agir em fidelidade à vontade de Deus, precisa ser capazes e tornar-se cada vez mais capazes. Sem dúvida, com a graça do Senhor, que nunca falta, como diz São Leão Magno: « Dará a força quem confere a dignidade! »; mas também com a colaboração livre e responsável de cada um de nós. • Descoberta e compreensão da própria vocação e missão. • Disposição para vive-la. • Saber o que Deus quer de nós e tornar-se capaz de fazer a sua vontade.

  9. D.Ap. 292 Como características do discípulo que indica a iniciação cristã destacamos; que ele tenha como centro a pessoa de Jesus Cristo, nosso Salvador e plenitude de nossa humanidade, fonte de  toda maturidade humana e cristã; que tenha o espírito de oração, seja amante da Palavra, pratique a confissão freqüente e participe da Eucaristia; que se insira cordialmente na comunidade eclesial e social, seja solidário no amor e um fervoroso missionário. • Características do discípulos: • Como centro a Pessoa de Cristo. • Espírito de Oração e amante da Palavra. • Confissão frequente e Eucaristia. • Vida comunitária, solidariedade e missão. • O discipulado é o processo de integração dessas características na vida. O cristianismo não é um conjunto de idéias, mas vida.

  10. Lugares de formação do discípulo D.Ap 306 Paróquia Se queremos que as paróquias sejam centros de irradiação missionária em seus próprios territórios, elas devem ser também lugares de formação permanente. Isto requer que se organizem nelas várias instâncias formativas que assegurem o acompanhamento e o amadurecimento de todos os agentes pastorais e dos leigos inseridos no mundo. As paróquias vizinhas também podem unir esforços neste sentido, sem desperdiçar as ofertas formativas da Diocese e da Conferência Episcopal. D.Ap 308 – Pequenas Comunidades Elas são um ambiente propício para se escutar a Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e para fortalecer o exigente compromisso de ser apóstolos na sociedade de hoje. Elas são lugares de experiência cristã e evangelização que, em meio à situação cultural que nos afeta, secularizada e hostil à Igreja, se fazem muito mais necessários.

  11. D.Ap 312 Movimentos e novas comunidades Os movimentos e novas comunidades constituem valiosa contribuição na realização da Igreja Particular. Por sua própria natureza, expressa a dimensão carismática da Igreja: “ Na Igreja não há contraste ou contraposição entre a dimensão institucional e a dimensão carismática, da qual os movimentos são expressão significativa, porque ambos são igualmente essenciais para a constituição divina do Povo de Deus”. Na vida e ação evangelizadora da Igreja, constatamos que no mundo moderno devemos responder as novas situações e necessidades da vida cristã. Nesse contexto, também os movimentos e novas comunidades são uma oportunidade para que muitas pessoas afastadas possam ter uma experiência de encontro vital com Jesus Cristo, e assim recuperar sua identidade batismal e sua ativa participação na vida da Igreja. Neles “podemos ver a multiforme presença e ação santificadora do Espírito”.

  12. Outros meios e lugares de discipulado: • Liturgia e sacramentos. • Grupos diversos de oração e partilha da Palavra(catequese). • Cursos pré-sacramentais. • Encontros e retiros com temas diversos. • Assembléias permanentes dos decanatos e das paróquias. • Novenas e festas dos Padroeiros. • Estudos bíblicos e escolas da fé. • O projeto de formação da Pastoral da Juventude. • Escola católica – ensino religioso

  13. Conteúdo do discipulado Não há dúvida de que a formação espiritual deve ocupar um lugar privilegiado na vida de cada um, chamado a crescer incessantemente na intimidade com Jesus Cristo, na conformidade com a vontade do Pai, na dedicação aos irmãos, na caridade e na justiça. Escreve o Concílio: a Esta vida de íntima união com Cristo alimenta-se na Igreja com as ajudas espirituais que são comuns a todos os fiéis, sobretudo a participação ativa na sagrada Liturgia, e os leigos devem socorrer-se dessas ajudas, de modo que, ao cumprir com retidão os próprios deveres do mundo, nas condições normais da vida, não separem da própria vida a união com Cristo, mas, desempenhando a própria atividade segundo a vontade de Deus, cresçam nela ». CHRISTIFIDELES LAICI 60.

  14. Formação Espiritual: crescer: • na intimidade com Jesus; • na conformidade com a vontade do Pai; • na dedicação com os irmãos, na caridade e na justiça; • na participação ativa na sagrada liturgia; • no cumprimento cristão dos deveres de estado.

  15. A formação doutrinal dos fiéis leigos mostra-se hoje cada vez mais urgente, não só pelo natural dinamismo de aprofundar a sua fé, mas também pela exigência de « racionalizar a esperança » que está dentro deles, perante o mundo e os seus problemas graves e complexos. Tornam-se, desse modo, absolutamente necessárias uma sistemática ação de catequese, a dar-se gradualmente, conforme a idade e as várias situações de vida, e uma mais decidida promoção cristã da cultura, como resposta às eternas interrogações que atormentam o homem e a sociedade de hoje. Em particular, sobretudo para os fiéis leigos, de várias formas empenhados no campo social e político, é absolutamente indispensável uma consciência mais exata da doutrina social da Igreja, como repetidamente os Padres sinodais recomendaram nas suas intervenções.

  16. Falando da participação política dos fiéis leigos, assim se exprimiram: « Para que os leigos possam realizar ativamente este nobre propósito na política (isto é, o propósito de fazer reconhecer e estimar os valores humanos e cristãos), não são suficientes as exortações, é preciso dar-lhes a devida formação da consciência social, sobretudo acerca da doutrina social da Igreja, a qual contém os princípios de reflexão, os critérios de julgar e as diretivas práticas (cf. Congregação para a Doutrina da Fé, Instrução sobre liberdade cristã e libertação, 72). Tal doutrina já deve figurar na instrução catequética geral, nos encontros especializados e nas escolas e universidades. A doutrina social da Igreja é, todavia, dinâmica, isto é, adaptada às circunstâncias dos tempos e lugares. É direito e dever dos pastores propor os princípios morais, também sobre a ordem social, e é dever de todos os cristãos dedicarem-se à defesa dos direitos humanos; a participação ativa nos partidos políticos é, todavia, reservada aos leigos ».

  17. E, finalmente, no contexto da formação integral e unitária dos fiéis leigos, é particularmente significativo, para a sua ação missionária e apostólica, o crescimento pessoal no campo dos valores humanos. Precisamente neste sentido, o Concílio escreveu: « (os leigos) tenham também em grande conta a competência profissional, o sentido da família, o sentido cívico e as virtudes próprias da convivência social, como a honradez, o espírito de justiça, a sinceridade, a amabilidade, a fortaleza de ânimo, sem as quais nem sequer se pode dar uma vida cristã autêntica ».

  18. Formação doutrinal: • para aprofundar na fé; • para racionalizar a esperança perante o mundo e seus problemas. • Por meio de uma catequese sistemática, gradual e contínua; • em especial para os leigos conhecimento da doutrina social da Igreja, para a ação no conjunto social e político. • Crescimento no campo dos valores humanos.

  19. DOCUMENTO DE APARECIDA – 299 A catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral. Portanto, é necessáriocultivar a amizade com Cristo na oração, oapreço pela celebração litúrgica, aexperiência comunitária, ocompromisso apostólicomediante um permanente serviço aos demais. Para isso, seriam úteis alguns subsídios catequéticos elaborados a partir do Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da Doutrina Social da Igreja, estabelecendo cursos e escolas de formação permanente aos catequistas.

  20. Cultivar a amizade com Cristo na oração. • Apreço pela liturgia. • Experiência comunitária. • Compromisso apostólico.

  21. DIRETÓRIO GERAL PARA A CATEQUESE – 46b O mandato missionário de Jesus comporta vários aspectos intimamente conexos entre si:“proclamai” (Mc 16,15), “fazei discípulos e ensinai”, “sereis minhas testemunhas”, “batizai”, “fazei isto em minha memória”(Lc 22,19), “amai-vos uns aos outros”(Jo 15,12). Anúncio, testemunho, ensinamentos, sacramentos, amor ao próximo, fazer discípulos: todos estes aspectos são via e meios para transmissão do único Evangelho, e constituem os elementos da evangelização.

  22. Elementos da evangelização: • Anúncio (querigma) e testemunho; • Ensinamento; • Sacramentos; • Amor ao próximo; • Fazer discípulos.

  23. DGC 71 Para a educação permanente à fé, o ministério da Palavra conta com muitas formas de catequese. Entre estas, podem ser evidenciadas as seguintes: __ O estudo e o aprofundamento da Sagrada Escritura, lida não somente na Igreja, mas com a Igreja e a sua fé sempre viva. Isto ajuda a descobrir a verdade divina, de modo a suscitar uma resposta de fé. A chamada lectio divina é a forma eminente deste vital estudo das Escrituras. __ A leitura cristã dos eventos, que é requerida pela vocação missionária da comunidade cristã. A este respeito, o estudo da doutrina social da Igreja é indispensável, visto que sua finalidade principal é interpretar estas realidades (as complexas realidades da existência do homem, na sociedade e no contexto internacional), examinando a sua conformidade ou desconformidade com as linhas do ensinamento do Evangelho.

  24. A catequese litúrgica, que prepara os sacramentos e favorece uma compreensão e uma experiência mais profunda da liturgia. Ela explica o conteúdo das orações, o sentido dos gestos e dos sinais, educa à participação ativa, à contemplação e ao silencio. Deve ser considerada como “ uma eminente forma de catequese”. __ A catequese ocasional, que em determinadas circunstâncias da vida pessoal, familiar, social e eclesial, busca ajudar a interpretar e viver tais, circunstância, a partir da perspectiva da fé. __ As iniciativas de formação espiritual, que fortalecem as convicções, abre as novas perspectivas e fazem perseverar na oração e no compromisso da sequela de Cristo.

  25. O aprofundamento sistemático da mensagem cristã, por meio de um ensino teológico que eduque verdadeiramente à fé, faça crescer na compreensão da mesma e torne o cristão capaz de dar razões da sua esperança, no mundo atual. Num certo sentido, é apropriado denominar tal ensino como “catequese de aperfeiçoamento”.

  26. DGC 85 As tarefas fundamentais da catequese são: — Favorecer o conhecimento da fé Aquele que encontrou Cristo deseja conhecê-lo o mais possível, assim como deseja conhecer o desígnio do Pai, que ele revelou. O conhecimento da fé (fides quaé) é exigência da adesão à fé (fides qua). Já na ordem humana, o amor por uma pessoa leva a desejar conhecê-la sempre mais. A catequese deve levar, portanto, a «compreender progressivamente toda a verdade do projeto divino»,in­troduzindo os discípulos de Jesus Cristo no conhecimento da Tradição e da Escritura, a qual é a «eminente ciência de Jesus Cristo» (Fl 3,8). O aprofundamento no conhecimento da fé ilumina cristãmente a existência humana, alimenta a vida de fé e habilita também a prestar razão dela no mundo. A entrega do símbolo, compêndio da Escritura e da fé da Igreja, exprime a realização desta tarefa.

  27. — A educação litúrgica De fato, «Cristo está sempre presente em sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas». A comunhão com Jesus Cristo leva a celebrar a sua presença salvífica nos sacra­mentos e, particularmente, na Eucaristia. A Igreja deseja ardentemente que todos os fiéis cristãos sejam levados àque­la participação plena, consciente e ativa, que exigem a própria natureza da Liturgia e a dignidade do seu sacerdó­cio batismal. Por isso, a catequese, além de favorecer o conhecimento do significado da liturgia e dos sacramentos,deve educar os discípulos de Jesus Cristo «à oração, à gratidão, à penitência, à solicitação confiante, ao sentido comunitário, à linguagem simbólica...», uma vez que tudo isso é necessário, a fim de que exista uma verdadeira vida litúrgica.

  28. —A formação moral A conversão a Jesus Cristo implica o caminhar na sua sequela. A catequese deve, portanto,transmitir aos discípulos as atitudes próprias do Mestre. Eles empreen­dem assim, um caminho de transformação interior, no qual, participando do mistério pascal do Senhor, «passam do1 velho para o novo homem aperfeiçoado em Cristo». Sermão da Montanha, no qual Jesus retoma o decálogo e o imprime com o espírito das bem-aventuranças, é uma referência indispensável na formação moral, hoje tão necessária. A evangelização, «que comporta também o anúncio e a proposta moral», difunde toda a sua força inter-peladora quando, juntamente com a palavra anunciada, sabe oferecer também a palavra vivida. Este testemunho moral, para o qual a catequese prepara, deve saber mostrar as consequências sociais das exigências evangélicas.

  29. —Ensinar a rezar A comunhão..com Jesus Cristo conduz os discípulos a assumirem a atitude orante e contemplativa que adotou o Mestre. Aprender a rezar com Jesus é rezar com os mesmos sentimentos com os quais ele se dirigia ao Pai: a adoração, o louvor, o agradecimento, a confiança filial, a súplica e a contemplação da sua glória. Estes sentimentos se refletem no Pai-nosso, a oração que Jesus ensinou aos discípulos e que é modelo de toda oração cristã. A «entrega do Pai nosso»,

  30. DGC 86 — A educação para a vida comunitária a) A vida cristã em comunidade não se improvisa e é preciso educar para ela, com cuidado. Para esta aprendizagem, o ensinamento de Jesus sobre a vida comunitária, mirrado pelo Evangelho de Mateus, requer algumas atitudes que a catequese deverá inculcar: o espírito de simplicidade e de humildade («se não vos converterdes e não vos tornardes como as crianças...», Mt 18,3); a solicitude pelos pequeninos («Caso alguém escandalize um desses pequeninos que crêem em mim...», Mt 18,6); a atenção especial para com aqueles que se afastaram («vai à procura da ovelha extraviada...», Mt 18,12); a correção fraterna («... vai corrigi-lo a sós», Mt 18,12); a oração em comum («se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que queiram pedir...», Mt 18,19); o perdão mútuo(«até setenta e sete vezes...», Mt 18,22). O amor fraterno unifica todas estas atitudes: "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei» (Jo 13,34).

  31. — A iniciação à missão a) A catequese é igualmente aberta ao dinamismo missionário. Ela se esforça por habilitar os discípulos de Jesus a se fazerem presentes, como cristãos, na sociedade e na vida profissional, cultural e social. Prepara-os também aprestarem a sua cooperação nos diferentes serviços eclesiais, segundo a vocação de cada um. Este empenho evangelizador origina-se, para os fiéis leigos, dos sacramentos da iniciação cristã e do caráter secular de sua vocação. É também importante usar todos os meios disponíveis para suscitar vocações sacerdotais e de particular consagração aDeus, nas diversas formas de vida religiosa e apostólica e para acender no coração de cada um a vocação especial missionária.

  32. As atitudes evangélicas que Jesus sugeriu aos seus discípulos, quando os iniciou na missão, são aquelas que a catequese deve alimentar: ir em busca da ovelha perdida; anunciar e curar ao mesmo tempo; apresentar-se pobres, sem posses nem mochila; saber assumir a rejeição e a perseguição; pôr a própria confiança no Pai e no amparo do Espírito Santo; não esperar outra recompensa senão a alegria de trabalhar pelo Reino.

  33. DGC 108 b Apresentar a história da salvação por meio de uma catequese bíblica que faça conhecer <<obras e as palavras>> com as quais Deus se revelou à humanidade: as grandes etapas do Antigo Testamento, mediante as quais preparou o caminho do Evangelho; a vida de Jesus, Filho de Deus, encarnado no seio de Maria e que com suas ações e seu ensinamento, levou ao cumprimento a Revelação; e a história da Igreja, a qual transmite a Revelação. Também esta história, lida a partir da fé, é parte fundamental do conteúdo da catequese.

  34. DGC 115 Todos os aspectos e as dimensões da mensagem cristã participam desta dimensão orgânica e hierarquizada: – A história da salvação, narrando as « maravilhas de Deus » (mirabilia Dei), aquilo que fez, faz e fará por nós, se organiza em torno de Jesus Cristo, « centro da história da salvação ». (391) A preparação ao Evangelho, no Antigo Testamento, a plenitude da Revelação em Jesus Cristo e o tempo da Igreja, estruturam toda a história salvífica, da qual a criação e a escatologia são o seu princípio e o seu fim. – O Símbolo apostólico mostra como a Igreja tenha sempre querido apresentar o mistério cristão numa síntese vital. Este Símbolo é a síntese e a chave de leitura de toda a Escritura e de toda a doutrina da Igreja, que se ordena hierarquicamente em torno dele.

  35. – Os sacramentos são, também estes, um todo orgânico que, como força regeneradora, nascem do mistério pascal de Jesus Cristo, formando « um organismo no qual cada um especificamente tem o seu lugar vital ». A Eucaristia ocupa, neste organismo, um posto único, para o qual os demais sacramentos são ordenados: ela se apresenta como « o sacramento dos sacramentos ». – O dúplice mandamento de amor a Deus e ao próximo é, na mensagem moral, a hierarquia dos valores que o próprio Jesus estabeleceu: « Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas » (Mt 22,40). O amor a Deus e o amor ao próximo, que resumem o decálogo, se vividos no espírito das bem-aventuranças evangélicas, constituem a Magna Carta da vida cristã que Jesus proclamou no Sermão da Montanha.

  36. – O Pai Nosso, resumindo a essência do Evangelho, sintetiza e hierarquiza as imensas riquezas de oração contidas na Sagrada Escritura e em toda a vida da Igreja. Esta oração, proposta aos discípulos pelo próprio Jesus, deixa transparecer a confiança filial e os desejos mais profundos com os quais uma pessoa pode dirigir-se a Deus.

  37. Rito de Iniciação Cristã de Adultos (RICA) EVANGELIZAÇÃO E PRÉ-CATECUMENATO 9. Embora o Rito de iniciação comece pela admissão ao catecumenato, o tempo anterior ou o "pré-catecumenato" tem grande importância e habitualmente não deve ser omitido. É o tempo da evangelização em que, com firmeza e confiança, se anuncia o Deus vivo e Jesus Cristo, enviado por ele para a salvação de todos, a fim de que os não cristãos cujo coração é aberto pelo Espírito Santo, creiam e se convertam livremente ao Senhor, aderindo lealmente àquele que, sendo o caminho, a verdade e a vida, satisfaz e até supera infinitamente a todas as suas expectativas espirituais. 10.Da evangelização realizada com o auxílio de Deus brotam a fé e a conversão inicial, pelas quais a pessoa se sente chamada dopecado para o mistério do amor de Deus. A essa evangelização é dedicado todo o tempo do pré-catecumenato, para que se amadureça a vontade sincera de segnir o Cristo e pedir o Batismo.

  38. 11. Faça-se pois, durante este tempo, por meio dos catequistas, diáconos e sacerdotes ou mesmo leigos, uma conveniente explanação do Evangelhoaos candidatos. Sejam ajudados com solicitude a fim de que, cooperando com a graça divina com intenção mais pura e esclarecida, se integrem mais facilmente nas famílias e grupos cristãos. 68. Celebra-se o rito de admissão entre os catecúmenos quando as pessoas que desejam tornar-se cristãs, tendo acolhido o primeiro anúncio do Deus vivo, já possuem a fé inicial no Cristo Salvador. Por conseguinte, pressupõe-se que esteja terminada a primeira “evangelização”, haja um inicio de conversão, de fé e de senso eclesial, relações precedentes com o sacerdote ou alguns membros da comunidade e preparação para esse rito litúrgico.

  39. 69. Antes da admissão dos candidatos ao catecumenato, a qual se realiza durante o ano em dias determinados, segundo as condições locais, espere-se o tempo conveniente e necessário nos diferentes casos para investigar os motivos da conversão e, se necessário, purificá-los. 15. Para esse primeiro passo, requer-se que os candidatos já possuam os rudimentos da vida espiritual e os fundamentos da doutrina cristã, a saber: a fé inicial adquirida no tempo do “pré-catecumenato”, o princípio de conversão e o desejo de mudar de vida e entrar em relação pessoal com Deus em Cristo; Já tenham portanto certa idéia da conversão, o costume de rezar e invocar a Deus, e alguma experiência da comunidade e do espírito dos cristãos.

  40. 1° Anúncio, fé, conversão, adesão a Cristo Fé e Conversão:

  41. CATECUMENATO 19.O catecumenato é um espaço de tempo em que os candidatos recebem formação e exercitam-se praticamente na vida cristã. Desse modo adquirem madureza as disposições que manifestaram pelo ingresso. Chega-se a esse resultado por quatro meios: 1)A catequese, ministrada pelos sacerdotes, diáconos ou catequistas e outros leigos, distribuídas por etapas e integralmente transmitida, relacionada com o ano litúrgico e apoiada nas celebrações da palavra, leva os catecúmenos, não só ao conhecimento dos dogmas e preceitos, como à íntima percepção do mistério da salvação de que desejam participar.

  42. 2) Familiarizados com a prática da vida cristã, ajudados pelo exemplo e as contribuições dos introdutores e dos padrinhos e mesmo de toda a comunidade dos fiéis, acostumam-se a orar mais facilmente, a dar testemunho da fé, guardar em tudo a esperança de Cristo, seguir na vida as inspirações de deus e praticar a caridade para com o próximo até a renúncia de si mesmos. Assim formados, “os recém-convertidos iniciam o itinerário espiritual pelo qual, já comungando pela fé no mistério da morte e da ressurreição, passam do velho para o novo homem para o novo que tem sua perfeição em Cristo. Esta passagem, que acarreta uma progressiva mudança de mentalidade e costumes, com suas consequências sociais, deve manifestar-se e desenvolver-se pouco a pouco durante o tempo do catecumenato. Sendo o Senhor, em quem cremos, um sinal de contradição, não é raro que o convertido faça a experiência de rupturas e separações, mas também das alegrias que Deus concede sem medida”.

  43. 3) Ajudados em sua caminhada pela Mãe Igreja, através dos ritos litúrgicos apropriados, já são por eles gradativamente purificados e protegidos pela bênção divina. Promovem-se para eles celebrações da palavra e lhe é mesmo proporcionado o acesso à liturgia da palavra junto com os fiéis, a fim de se prepararem melhor para a futura participação na Eucaristia. Habitualmente, porém, quando comparecerem à reunião dos fiéis, devem ser delicadamente despedidos antes do início da celebração eucarística se isso não acarretar grandes dificuldades, pois precisam esperar o Batismo pelo qual serão agregados ao povo sacerdotal e delegados para o novo culto de Cristo. 4) Sendo apostólica a vida da Igreja, aprendam também os catecúmenos, pelo testemunho da vida e a profissão de fé, a cooperar ativamente para a evangelização e edificação da Igreja.

  44. Dogmas e preceitos. Ano liturgico. Comunidade. Apostolado. Sacramentos. .Pecados e virtudes. Bem-aventuranças. Dons e Frutos do Espírito Santo. Conversão e testemunho de vida . Missão e comunidade.

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