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Estruturas de silicatos

Estruturas de silicatos. Inossilicatos. Inossilicatos – estrutura em cadeias. Os tetraedros de (SiO 4 ) -4 compartilham dois ou três O -2 da base com outros 2-3 tetraedros, formando cadeias de extensão infinita . As cadeias são unidas pelos cátions, formando a estrutura.

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Estruturas de silicatos

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Presentation Transcript


  1. Estruturas de silicatos Inossilicatos Silvia F. de M. Figueirôa

  2. Inossilicatos – estrutura em cadeias • Os tetraedros de (SiO4)-4 compartilham dois ou três O-2 da base com outros 2-3 tetraedros, formando cadeias de extensão infinita. As cadeias são unidas pelos cátions, formando a estrutura. • As cadeias podem ser: • 1)Simples PIROXÊNIOS • 2) Duplas ANFIBÓLIOS Silvia F. de M. Figueirôa

  3. Cadeias simples (piroxênios) e cadeias duplas (anfibólios) Silvia F. de M. Figueirôa

  4. O crescimento dos cristais tende a ser mais rápido ao longo do comprimento das cadeias (eixo Z ) Hábito prismático O empacotamento dos inossilicatos é razoavelmente den-so, além de incorpo-rarem elementos de peso atômico mais elevado  Densidade > alta (~ 3,5 g/cm3); a média dos silicatos é 2,7g/cm3 Algumas propriedades físicas Silvia F. de M. Figueirôa

  5. Grupo dos Piroxênios [Unidade Estrutural = (Si2O6)-4 ] • A fórmula geral pode ser escrita como XVIII YVI (Si2O6) X = Ca, Na e Y= Mg, Fe, Al, Mn, Li, Ti Se apenas cátions com R.I. relativamente pequeno (Y) estiverem presentes, o sistema cristalino será ortorrômbico (ex.: Enstatita [Mg2Si2O6]). Se cátions de R.I. maior também estiverem presentes (X e Y) o sistema cristalino será monoclínico, pois haverá deslocamento da cela unitária  ORTO e CLINO piroxênios Silvia F. de M. Figueirôa

  6. Grupo dos Piroxênios • Os íons O-2 da base localizam-se ao longo de um plano • As cadeias costumam ser unidas por cátions bivalentes • As cadeias se alternam, com os tetraedros com ápices invertidos, formando sítios cristalográficos de coordenação octaédrica (N.C. 6) e cúbica (N.C. 8) Silvia F. de M. Figueirôa

  7. DIOPSÍDIO Silvia F. de M. Figueirôa

  8. Exemplo de estrutura: Diopsídio [CaMgSi2O6] Silvia F. de M. Figueirôa

  9. Clivagem nos piroxênios • As F de ligação são mais fracas // laterais das cadeias e entre os ápices  clivagem boa (~ 93o ) Silvia F. de M. Figueirôa

  10. Grupo dos Anfibólios [Unidade Estrutural = (Si4O11)-6 ] • A fórmula geral pode ser escrita como X2VIII Y5VI (Si4O11)2 (OH)2 X = Ca, Na, K e Y= Mg, Fe, Al, Mn, Li, Ti Se apenas cátions com R.I. relativamente pequeno (Y) estiverem presentes, o sistema cristalino será ortorrômbico (ex.: Antofilita [(Mg,Fe)7Si8O22(OH,F)2]). Se cátions de R.I. maior também estiverem presentes (X e Y) o sistema cristalino será monoclínico, pois haverá deslocamento da cela unitária  ORTO e CLINO anfibólios Silvia F. de M. Figueirôa

  11. Grupo dos Anfibólios • Os íons O-2 da base localizam-se ao longo de um plano • As cadeias costumam ser unidas por cátions bivalentes • As cadeias duplas se alternam, com os tetraedros com ápices invertidos, formando sítios cristalográficos de coordenação octaédrica (N.C. 6) e cúbica (N.C. 8), mas também gerando espaços estruturais vazios entre os ápices, que são ocupados por (OH)- ou F- Silvia F. de M. Figueirôa

  12. TREMOLITA Silvia F. de M. Figueirôa

  13. Exemplo de estrutura: Tremolita [Ca2Mg5Si8O22(OH)2] Silvia F. de M. Figueirôa

  14. Clivagem em anfibólios • As F de ligação são mais fracas // laterais das cadeias e entre os ápices  clivagem boa (~ 124o). • O ângulo é maior do que nos piroxênios porque as cadeias são duplas Silvia F. de M. Figueirôa

  15. Diopsídio Tremolita A 9,71 Å 9,84 Å B 8,89Å 18,05Å C 5,24 Å 5,27 Å Dimensões das celas unitárias • Comparando as dimensões das celas unitárias de um piroxênio e de um anfibólio, temos a duplicidade da cadeia bem marcada Silvia F. de M. Figueirôa

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