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Principais equipamentos de subestações

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ CAMPUS PICOS. Principais equipamentos de subestações. S I S T E M A S D E P O T Ê N C I A. Prof. Me. Felinto Firmeza. Transformadores. Definição.

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Principais equipamentos de subestações

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  1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PIAUÍ CAMPUS PICOS Principais equipamentos de subestações S I S T E M A S D E P O T Ê N C I A Prof. Me. Felinto Firmeza

  2. Transformadores

  3. Definição • É o principal elemento em uma SE estando localizado no vão de transformação. Trata-se de um equipamento de operação estática, que através de uma indução eletromagnética o circuito primário transfere energia para o circuito secundário, sendo mantido a mesma freqüência, porem com tensão e corrente diferente. • Em SEP’s são utilizados desde as usinas de geração até o consumidor final.

  4. Utilização • No Brasil, as tensões nominais aplicadas aos sistemas de distribuição secundários das concessionárias de energia elétrica variam em função da região. Na Região Nordeste, a tensão padronizada é de 380V 3Φ e 220V 1Φ. Já na Região Sul, a tensão convencionalmente utilizada é de 220V 3 Φ e 127V 1Φ.

  5. Classificação • Os transformadores se classificam em: • Transformadores Estáticos • Monofásicos; • Trifásicos. • Auto-Transformadores • Monofásicos; • Trifásicos.

  6. Classificação • Transformadores Especiais • Transformador de potencial; • Transformador de corrente; • Transformador de solda elétrica; • Transformador de isolação

  7. SE Jurumirim

  8. Diagrama Unifilar SEP

  9. Transformadores

  10. Disjuntor

  11. Definição • Dispositivo de manobra e proteção que permite a abertura ou fechamento de circuitos de potência em quaisquer condições de operação, normal e anormal, manual (manobra) ou automática (proteção).

  12. Valores de Placa • Tensão nominal em Vca; • Nível de isolamento; • Freqüência nominal de operação • Corrente nominal de operação. • Tempo de interrupção em ciclos: 3-8 ciclos em 60 Hz.

  13. Acionamento de um disjuntor • O relé fecha seu contato quando a corrente no secundário do TC é superior a nominal. Nesse intervalo a bobina de abertura do disjuntor está sendo energizada por uma fonte auxiliar e vai mandar abrir o disjuntor.

  14. Princípios de interrupção da corrente elétrica • A operação de qualquer interruptor se faz separando os seus respectivos contatos. • Durante esta separação, em virtude da energia armazenada no circuito, há o surgimento do arco elétrico, o qual precisa ser prontamente eliminado, sob pena de conseqüências danosas ao sistema. • O arco formado, dessa forma, torna-se agora o meio de continuidade do circuito mencionado.

  15. Tipos comuns de disjuntores • Disjuntor a sopro magnético; • Disjuntor a óleo; • Disjuntor a vácuo; • Disjuntor a ar comprimido; • Disjuntor a SF6 (Hexafluoreto de enxofre).

  16. Disjuntor a sopro magnético • Geralmente utilizados em média tensão 24 kV. • Nesse tipo de disjuntor os contatos abrem-se no ar, empurrando o arco voltaico para dentro das câmaras de extinção, onde ocorre a interrupção do mesmo. • Geralmente são montados em pequenos cubículos.

  17. Disjuntor a óleo • Possuem câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco. • Geralmente utiliza-se óleo mineral, devido as suas destacadas características de isolante e extintor, foi usado desde os primeiros tempos na fabricação de disjuntores.

  18. Disjuntor a óleo • Dentre os disjuntores a óleo tem-se: • A grande volume de óleo (GVO); • A pequeno volume de óleo (PVO);

  19. Disjuntor (GVO) • Possuem câmaras de extinção onde se força o fluxo de óleo sobre o arco. • São geralmente utilizados em média e alta tensão até 230kV. • Possuem grande capacidade de ruptura em curto-circuitos.

  20. Disjuntor (PVO) • Cobrem em média tensão, praticamente, toda a gama de capacidades de ruptura de 63kA. • No nível de 138kV a sua capacidade de ruptura por câmara está limitada a um máximo de 20kA, o que equivale a dizer que para maiores correntes de curto – circuito, (31,5; 40 e 50kA), deve-se empregar varias câmaras em série com o uso obrigatório de capacitores de equalização e acionamento mais possante.

  21. Disjuntor a vácuo • Ausência de meio extintor gasoso ou líquido. • O vácuo apresenta excelentes propriedades dielétricas, portanto a extinção do arco será de forma mais rápida. • A erosão de contato é mínima devido à curta duração do arco; • Praticamente não requerem manutenção, possuindo uma vida extremamente longa em termos de números de operações a plena carga e em curto – circuito

  22. Disjuntores a ar comprimido • As suas características de rapidez de operação (abertura e fecho) aliadas às boas propriedades extintoras e isolantes do ar comprimido, bem como a segurança de um meio extintor não inflamável, quando comparado ao óleo, garantem uma posição de destaque a estes disjuntores nos níveis alta tensão. • Tem como desvantagem o alto custo do sistema de geração de ar comprimido e uso de silenciadores quando instalados próximos a residências.

  23. Disjuntor a SF6 • SF6 é um gás incolor, inodoro, não inflamável, estável e inerte até cerca de 5000°C comportando-se como um gás nobre. • Utilizado para tensões de ordem maior ou igual que AT.

  24. Disjuntor diferencial • Um disjuntor diferencial, ou disjuntor diferencial residual (DR), é um dispositivo de proteção utilizado em instalações elétricas. Permite desligar um circuito sempre que seja detectada uma corrente de fuga superior ao valor nominal. A corrente de fuga é avaliada pela soma algébrica dos valores instantâ-neos das correntes nos condutores monitorizados (corrente diferencial).

  25. Exemplo de funcionamento

  26. Transformadores de Instrumento

  27. Utilização • São utilizados para coletar amostra de corrente e tensão no intuito de serem utilizados para proteção de SEP’s • Existem dois tipos de transformadores de instrumento; • Transformador de corrente (TC). • Transformador de potencial (TP).

  28. Transformador de corrente • São utilizados para coletar amostra de corrente e tensão no intuito de serem utilizados para proteção de SEP’s • Existem dois tipos de transformadores de instrumento; • Transformador de corrente (TC). • Transformador de potencial (TP).

  29. TC’s e TP’s

  30. Pára-Raio

  31. Pára-Raio • Dispositivo utilizado para proteger componentes de uma subestação de uma descarga atmosférica.

  32. Seccionadoras

  33. Chave Seccionadora • É um dispositivo mecânico capaz de abrir ou fechar circuitos. • Quando está fechada existe a circulação de corrente pelo circuito. • Quando esta aberta possui uma distância de isolamento que garante que não haverá passagem de corrente no circuito.

  34. Chave Seccionadora

  35. Religadores

  36. Definição • É um dispositivo interruptor auto-controlado com capacidade para: • Detectar condições de sobrecorrente; • Interromper o circuito se a sobrecorrente persiste por um tempo pré-especificado; • Automaticamente religar para reenergizar a linha; • Bloquear depois de completada a seqüência de operação para o qual foi programado.

  37. Definição • Como o nome sugere, um religador, automaticamente religa após a abertura, restaurando a continuidade do circuito mediante faltas de natureza temporária ou interrompendo o circuito mediante falta permanente.

  38. Princípio e funcionamento • Opera quando detecta correntes de curto-circuito, desligando e religando automaticamente os circuitos um número pré-determinado de vezes. • Os contatos são mantidos abertos durante determinado tempo, chamado tempo de religamento, após o qual se fecham automaticamente para reenergização da linha. • Se, com o fechamento dos contatos, a corrente de falta persistir, a seqüência abertura/fechamento é repetida até três vezes consecutivas e, após a quarta abertura, os contatos ficam abertos e travados. • O novo fechamento só poderá ser manual.

  39. Religadores • A prática comum de uso de religadores automáticos pelas concessionárias de energia elétrica tem redu-zido a duração das interrupções de patamares de 1h para menos de 1 min, acarretando em benefícios para as concessionárias quanto aos valores de seus indicadores de continuidade. • Os religadores podem ser instalados quer em SE de distribuição ou em circuitos de distribuição, basicamente em circuitos radiais.

  40. Religadores • Normalmente os religadores são projetados para ter uma seqüência de religamento de no mínimo uma até quatro operações e ao fim da seqüência completa a abertura final bloqueará a seqüência.

  41. Seqüência de operação • Caso seja escolhido seqüência típica de quatro disparos e três religamentos: • Uma rápida ou instantânea (1I) e três retardadas ou temporizadas (3T); • Duas rápidas (2I) e duas retardadas (2T); • Três rápidas (3I) e uma retardada (1T); • Todas rápidas (4I); • Todas retardadas (4T);

  42. Exemplo de um religamento

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