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Principais Doenças de Hortaliças. Alface ( Lactuca sativa L.) Vira-cabeça Agente causal: Tospovirus , " big-vein “ ou engrossamento das nervuras em alface associado LBVaV ( Lettuce big vein associated virus ) e MLBVV.
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Alface (Lactuca sativa L.) Vira-cabeça Agente causal: Tospovirus, "big-vein“ ou engrossamento das nervuras em alface associadoLBVaV(Lettuce big veinassociatedvirus) e MLBVV. Transmissão:LBVaV e do MLBVV ocorre naturalmente pelo fungo Olpidiumbrassicae.
- Transmissão pelo fungo: se dá através de zoósporos lançados de esporângios, que aparentemente levam o vírus nos seus protoplastos e o transmitem para raízes sadias. - O vírus também é transmitido pelos esporos de resistência (oósporos), os quais sobrevivem por anos no solo na ausência de plantas hospedeiras.
Transmissão: maneira circulativa- propagativa, por tripes. Estes vírus infectam uma gama extensiva de espécies de plantas, incluindo plantas cultivadas, ornamentais e plantas daninhas, sendo estas últimas consideradas reservatórios do vírus e/ou também do vetor.
Mosaico-da-alface Agente causal: Vírus do Mosaico do Alface - LMV (LettuceMosaicVirus) Sintomas: as folhas ficam mal formadas e enrolam-se.
Disseminado:campo por várias espécies de afídeos, sendo o Myzuspersicaeconsiderado o vetor mais eficiente. Transmissão: pela semente (taxa de 16%) Controle: uso de cultivares tolerantes.
Tombamento Agente causal: (Rhizoctoniasolani; Phytiumspp) Sintomas: O estrangulamento parcial dos caules pode originar grande diversidade de sintomas, tais como: a) Atraso no desenvolvimento da planta, deformação e descoloração dos caules; b) Necrose do tecido vascular; c) Pigmentações púrpuras nas folhas.
Seproriose Agente causal: Septorialactucae Sintomas: inicialmente sobre folhas velhas. - Pequenas e numerosas manchas irregulares, cloróticas sobre o limbo foliar. Com a evolução do sintoma, as manchas aumentam de tamanho, tornam-se marrom e ressecam halos cloróticos que podem circundar as manchas.
-Sob severa infecção, as manchas se unem resultando intensa necrose. Folhas mais velhas: podem apresentar sintoma de crestamento. - Com auxilio de uma Lupa de bolso, é possível observar os picnídios, que são estruturas globosas de cor preta, sobre a lesão e o rompimento deles com a expulsão de esporos. - A planta pode murchar, secar e morrer.
Controle • emprego de sementes sadias, • rotação de culturas por três ou mais anos, • pulverização das plantas em desenvolvimento com fungicidas, após o aparecimento dos primeiros sintomas ou, preventivamente.
Queima das saias Agente causal:(Rhizoctoniasolani ou Botrytiscininerea) Sintomas: - folhas basais e/ou medianas com sintomas de murcha e seca, podendo levar à morte.
Parte interna: murcha, constata-se, junto à nervura central e na base do limbo foliar, um crescimento de micélio vigoroso e frouxo, branco no início e pardacento num estágio mais avançado.
Desenvolvimento da doença: numerosos escleródios, pequenos e frouxos, de cores branca a pardo-escura. Condições climáticas favoráveis: alta umidade junto às plantas e temperatura entre 150C e 250C.
Controle: • Rotação de culturas com gramíneas, • Incorporação das palhas ao solo • Fungicida (solos antes e/ou uma semana após o transplante).
PODRIDÃO DE ESCLEROTINIA OU MOFO BRANCO Agente causal: Sclerotiniasclerotiorum(Lib.) De Bary e S.minorJagger • Atacam em qualquer estádio de desenvolvimento das plantas, mas ocorrem, mais freqüentemente, em plantas próximas à época da colheita. • Sintomas: fungo coloniza toda a região basal das plantas e provoca o apodrecimento do caule e da base das folhas.
Região do colo: necrose total do tecido e, na superfície de todos os tecidos próximos, um crescimento cotonoso de micélio branco e a presença de escleródios que são as estruturas de resistência do fungo. - Os escleródios têm o formato de grão de arroz, embora maiores, brancos no início e pretos em estágio mais avançado.
Tanto S. sclerotiorumquanto S. minorprovocam adoença, com sintomas semelhantes. S. minor: produz escleródios bem menores e com formato irregular que se assemelham a grãos de pólvora. Afeta: plantas cultivadas destacando-se soja, tomate, ervilha, feijão, batata, alface, chicória, repolho, couve-flor, cenoura e outras.
Controle • Rotação de culturas com gramíneas, • Incorporação das palhas ao solo • Fungicida (solos antes e/ou uma semana após o transplante).
Doenças Bacterianas Mancha Bacteriana Agente causal: Xanthomonascampestrispv. vitians(Brown) Dowson Sintomas: causa lesões necróticas nas folhas e podridão do caule. Folhas: iniciam com murcha a partir da sua margem, em forma de V com o vértice voltado para o centro do limbo.
- As manchas progridem em tamanho e o centro fica escuro com a margem murcha e esverdeada. • As lesões, mesmo com ambiente de alta umidade, não se tornam mole e quando secas ficam com aspecto de papel. • Caule: um corte transversal mostra área com coloração esverdeada que pode avançar e causar o seu apodrecimento, principalmente em plantas novas.
Esta colonização no caule é acompanhada por uma murcha progressiva ou por um subdesenvolvimento da planta e avermelhamento da margem das folhas. • O centro do caule torna-se oco. • As condições climáticas favoráveis: alta umidade e alta temperatura
Mancha bacterina • Agente causal: Pseudomonasmarginalispv. marginalis(Brown) Stevens • Sintomas: provoca sintomas muito semelhantes aos causados por P. cichorii, o que dificulta a diagnose.
- Iniciam-se na margem da folha e avançam em direção à base, podendo afetar todo o limbo. • O sistema vascular junto às lesões pode ser colonizado e descolorido.
Podridão Mole • Agente causal: Erwiniacarotovora • Erwiniacarotovorasubsp. carotovora(Jones) Bergeyet al. • Ocorrência: condições de nutrição desequilibrada das plantas, principalmente com excesso de nitrogênio, que favorece o ferimento dos tecidos e a colonização pela bactéria.
Condições: alta umidade e alta temperatura, a bactéria provoca rápida decomposição aquosa dos tecidos, devido à ação das enzimas pectinolíticas que agem na lamela média das células. Controle: complexo e pouco eficiente.
Berinjela (SolanummelongenaL) Podridão-dos-frutos Agente causal: (Phomopsisvexans) Sintomas: são manchas ovaladas, castanhas e pardas, nas folhas e frutos.
Murcha-de-verticillium Sintomas: causa amarelecimento e murcha das folhas.
- Ocorre com maior freqüência sob alta umidade, associada a temperaturas amenas (18 a 240C), Controle para ambas as doenças: Rotação de cultura e calagem do solo.
Tombamento ou 'damping-off' (Rhizoctoniasolani, Pythiumspp., Phytophthoraspp.) • Pode ocorrer ainda nas bandejas antes do transplantio ou imediatamente após o mesmo. • Sintomas: necrose e podridão da base do caule, normalmente provocando o tombamento da planta. • Plantas adultas: podem apresentar podridão de • raízes e/ou escurecimento da base do caule.
Ocorrência: qualquer temperatura, desde que haja excesso de umidade no solo da sementeira. Controle: - sementes sadias - fungicidas
Cebolinha (Alliumfistulosum) Queima Agente causal: Phytophthorainfestans Sintomas: as folhas ficam queimadas nas pontas.
Cenoura (Daucuscarota) • Queimas por Alternária • Agente causal: (Alternaria dauci) • Sintomas: Lesões foliares geralmente pequenas e se localizam nas margens e extremidades dos folíolos. • São de tamanho e formato irregulares, apresentam coloração marrom escura ou preta e podem ser circundadas por halos cloróticos.
Condições favoráveis: manchas tornam-se numerosas e expandem-se até o coalescimento das mesmas. • Neste estágio os folíolos secam e morrem, conferindo às folhas o sintoma de queima.
Pecíolos: Lesões negras, grandes e alongadas podem podendo causar a morte de folhas.
Plântulas: pode causar lesões no colo, que na maioria das vezes culminam com o tombamento e morte das mesmas.
Cenoura (Daucuscarota) • Agente causal: Cercóspora (Cercosporacarotae) • Sintomas: lesões são inicialmente pequenas, marrom-escuras, com o centro mais claro e margens definidas. • Estas são quase circulares quando ocorrem no interior do tecido e mais alongadas quando se desenvolvem na margem das folhas.