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SURGIMENTO DO VÍDEO

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Presentation Transcript


  1. SURGIMENTO DO VÍDEO O vídeo surgiu a partir do estudo feito pelos irmãos Lumière do fenômeno da persistência retiliana. Este conceito descreve a habilidade do cérebro humano em reter a luz na retina mesmo depois da estimulação original ter sido removida. Isso significa que um vídeo com uma taxa de 10 quadros por segundo já é o suficiente para que se tenha a sensação de que a imagem está realmente em movimento. A partir desse princípio, e com o surgimento da fotografia instantânea, os irmãos Lumière inventaram o cinematógrafo, em 1895, que era um aparelho capaz de capturar imagens em movimento e projetar posteriormente sobre uma superfície de écran. . Em 1941 surgiu a primeira câmera de vídeo, desenvolvida pela RCA e totalmente eletrônica. Porém, foi em 1951 que ela sofreu modificações, adquirindo um formato mais simples e compacto. No início, as câmeras de vídeo eram todas analógicas, possuindo uma variedade de padrões que definiam o seu formato de gravação. Posteriormente, o vídeo digital foi desenvolvido com uma resolução superior ao analógico e com a principal vantagem de manipulação de seus dados (facilidade de edição, transmissão, entre outros). O surgimento do vídeo, tanto analógico como digital, contribuiu com que surgisse um novo tipo de espetáculo, criando-se uma nova indústria, que envolve desde criações de filmes, efeitos especiais e trilha sonora, até novas tecnologias que ainda hoje estão sendo desenvolvidas, como filmadoras, codificadores de vídeo e DVDs

  2. COMO SÃO FORMADAS AS IMAGENS A formação das imagens ocorrem por vários fatores os quais resolvemos destacar são: Pixels, Dotpitch, Frame por segundo (FPS), Fotopigmentos e Luminãncia. Através desses poderemos explicar como são feitos os formatos de vídeos. Pixels: (sendo o plural píxeis) (aglutinação de Picture e Element, ou seja, elemento de imagem, sendo Pix a abreviatura em inglês para Picture) é o menor elemento num dispositivo de exibição , de uma forma mais simples, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de pixels formam a imagem inteira. Num monitor colorido cada pixel é composto de três cores: verde, vermelho e azul, sendo possível através dessas combinações gerar 16.7 milhões de cores diferentes. Resolução de 640 x 480 temos 307.200 pixels, 800 x 600 temos 480.000 pixels e assim por diante. DotPitch: é basicamente, a distância entre dois pontos da mesma cor. Quanto menor esta distância melhor a imagem. O DotPitch é medido em milímetros. Para uma imagem com qualidade, o mínimo recomendado é o uso de monitores com DotPitch igual ou menor que 0,28 mm. FPS (Frame por Segundo): é a unidade de medida a qual um dispositivo audiovisual exibi seus frames (quadros) por segundo, ou seja, é a freqüência em que um vídeo exibi seus quadros em um determinado tempo. Exemplos: Para animações usa se de 24 a 30 frames por segundo e filmes em Alta definição Mínimo de 60 frames por segundo. Fotopigmentos: são pigmentos instáveis que sofrem uma transformação química quando absorvem luz. Luminância: é uma medida da densidade da intensidade de uma luz refletida numa dada direção. Simplificando, refer-se à quantidade de potência luminosa que poderá ser percepcionada pelo olho humano quando este observa uma superfície a partir de um dado ângulo de visão.

  3. ESPAÇO DE CORES O espaço de cores informa como uma imagem é descrita e estruturada no vídeo digital e descreve como separar uma cor em diferentes componentes. Basicamente existem dois tipos de espaço de cores: o RGB, que é utilizado principalmente em sistemas computacionais; e o YUV/YCrCb, que é utilizado em sistemas televisivos. RGB O modelo RGB define três cores primárias, as quais irão formar cada pixel da imagem. São elas: vermelho (R), verde (G) e azul (B). Foram escolhidas essas cores devido ao fato que suas freqüências sensibilizam com maior facilidade os três tipos de fotopigmentos existentes na retina humana. Em termos computacionais, cada componente possui um número específico de bits, os quais juntos formam os pixels da imagem. Em sistemas truecolor, por exemplo, cada componente possui 8 bits, totalizando 24 bits para cada pixel, ou seja, 224 cores diferentes (16.777.216). No entanto, o sistema RGB possui algumas desvantagens. A principal delas é que a mesma quantidade de bits é necessária para se representar cada componente de cada pixel de uma imagem. Além disso, em sistemas televisivos o modelo RGB não é utilizado, pois a componente que define o brilho da imagem está embutida no próprio pixel. Isso significa que para aumentar ou diminuir o brilho de uma imagem, o custo computacional é alto, pois é necessário calcular novos valores de cada pixel.

  4. FORMATOS DE VÍDEO NTSC O formato NTSC, criado pela indústria norte-americana National Television System Committee, em 1953, era um formato para transmissão de TV a cores compatível com o já existente sistema de TV preto e branco. Esse formato permitia a utilização de televisores preto e branco para assistir a programas transmitidos em cores. O sistema era bastante precário, pois não mantinha a fidelidade da transmissão, mudando freqüentemente a intensidade da matriz de cores. Atualmente o NTSC está mais aperfeiçoado devido ao desenvolvimento da tecnologia digital, podendo ser comparado, em termos de qualidade, ao formato SECAM e PAL. PAL Esse formato surgiu como uma alternativa para eliminar os problemas de mudança de cores produzidos pelo sistema NTSC. Foi mais bem aceito no Brasil, devido à sua freqüência de 60Hz que é compatível com a corrente elétrica do país. Nos outros países a corrente elétrica é de 50Hz, o que faz com que a exibição de vídeo no sistema PAL sofra oscilações. Esse formato é melhor que o NTSC devido ao maior contraste e nível de detalhamento da imagem. Essas características estão presentes devido ao fato de sobrar maior largura de banda para as informações de luminância, uma vez que o sinal de cor utiliza menos espaço por possuir maior taxa de freqüência .

  5. FORMATOS DE VÍDEO SECAM Este formato foi desenvolvido na França no final da década de 60, e é semelhante ao PAL. Isso significa que se pode converter um sinal PAL em SECAM e vice-versa com o simples uso de um decodificador. Além disso, um sinal que está sendo transmitido no formato SECAM pode ser entendido por um receptor operando no formato PAL, exibindo as imagens em preto e branco. Algumas emissoras chegam a gerar os programas em PAL e depois convertê-los para SECAM para serem transmitidos, devido a maior facilidade de edição 22 do sinal no formato PAL. A principal vantagem desse sistema é a estabilidade das cores, comparado ao sistema NTSC. Por outro lado, possui desvantagens como não ser possível a sincronização de sinais a fim mixá-los, menor resolução das imagens e brilho excessivo em desenhos compostos por linhas muito próximas uma das outras. HDTV O HDTV é um formato de vídeo de alta definição, que contribuiu com o desenvolvimento do vídeo digital. Primeiramente foi criado no formato analógico pelos japoneses, na década de 70, e posteriormente foi modificado pelos americanos para uso doméstico. A General Instruments foi a responsável pela criação de um modelo digital, que mais tarde ganhou um padrão definido pela Grand Alliance, baseando-se na especificação MPEG-2, criada pela International Standards Organization (ISO) Motion Picture Experts Group (MPEG)[5]. O HDTV, pela definição, deve ter pelo menos duas vezes melhor qualidade do que um sistema de TV convencional, além de possuir melhor representação de cores e maior relação de aspecto. Adicionalmente, o sinal de vídeo pode ser comprimido a uma taxa de 1:70 em média, ou seja, um vídeo com 1 GB pode ser reduzido a 20 MB sem sofrer modificações visíveis da imagem original.

  6. FORMATOS DE VÍDEO MPEG-1 O formato MPEG foi o primeiro padrão de compressão de vídeo digital criado, no final dos anos 80, possuindo alguns problemas de codificação, como distorção da imagem gerada. Sua resolução horizontal é melhor que o formato VHS e NTSC, porém pode se modificar a taxa de compressão obtendo resultados melhores. Sua descrição mais detalhada será apresentada adiante neste trabalho. AVI Essas extensões são conhecidas também como dualaudio, por possibilitar a inserção de mais de um áudio e mais de uma legenda. Dessa forma as pessoas podem escolher se quer assistir um vídeo com ou sem legenda (e qual) e com qual áudio disponível gostaria de ouvir. Isso geralmente possibilita a criação de um vídeo de mais de um idioma, tanto nas legendas quanto no áudio, porém no áudio, é preciso que esteja sincronizado os 2 e seja de igual tamanho em segundos. Algo difícil de se encontrar, a não ser que faça uma ripagem de DVD.

  7. FORMATOS DE VÍDEO MKV Rodável com o codec Matroska. Boa parte dos vídeos dualaudio disponíveis na Internet é .mkv e essa extensão é uma das mais fáceis desse tipo de editar. Além de ter como fazer a cópia das legendas que estão no arquivo, dos áudios e até do vídeo sem ter que mexer no original, pode-se criar um apenas com arquivos em separados, desde que tenha em separado. WMV Windows Media Video (também conhecido pelo acrônimo WMV) é um nome genérico para um conjunto de formatos de vídeo desenvolvidos pela Microsoft, parte do Windows Media. Os arquivos WMV utilizam o formato Advanced Systems Format (ASF), também da Microsoft. Tais arquivos podem ser executados em tocadores de mídia como o MPlayer,Windows Media Player ou Real Player

  8. Codec Codec O codec é um pequeno programa para codificar e decodificar as informações de um arquivo de mídia. Ele codifica o formato original em um tamanho menor para armazenar e depois decodifica, transformando novamente em imagem e/ou som para que todos possam ver . . Por isso é preciso ter o codec instalado no seu computador para ver determinados arquivos de mídia. Um vídeo no formato AVI, por exemplo, pode ser compactado com diferentes codecs, como o XVID ou o DIVX. E para que o seu computador possa ler aquela informação,  é preciso ter aquele código para decodificar o filme e assisti-lo.

  9. Exemplos de Codecs Principais codecs existentes Atualmente, é utilizado um principal codec de vídeo, como o XVID, o DIVX, o RMVB, o M4V, entre vários outros. Felizmente, existe o K-Lite Codec Pack, um grande pacote com todos esses principais codecs e muitos outros, todos reproduzíveis com o Media Player Classic. O importante é que com o K-Lite Codec Pack instalado, dificilmente você encontrará algum formato de arquivo que exija algum codec que não esteja em seu computador XvID : comprime vídeos no formato MPEG4 com ótima qualidade e tamanho consideravelmente reduzido. DivX : é um pacote de programas que possibilita a execução de vídeos em alta definição, transferir arquivos para dispositivos externos - como celulares, televisores e consoles de vídeo game. RMVB : é um reprodutor de vídeos bastante simples que permite a você assistir qualquer vídeo no formato padrão do Real Player. K-Lite : é uma coleção completa de codecs e ferramentas relacionadas que possibilita e ouvir todos os seus filmes, vídeos e músicas no computador.

  10. CONCLUSÃO • Chegamos então à conclusão que quanto maior a resolução, maior a quantidade de pontos (Pixel) na tela e conseqüentemente melhor será a qualidade da imagem. Abaixo indicamos o número de pontos em uma tela em função da resolução escolhida: • 320x320 - 64.000 Pixels • 640x480 - 307.200 Pixels • 800x600 - 480.000 Pixels • 1024x768 - 786.432 Pixels • 1280x1024 - 1.310.720 Pixels • 1600x1200 - 1.920.000 Pixels • A qualidade também esta ligada aos FPS (Frames por Segundo), Dot Pitch, que influenciam na qualidade da imagem e no transcorrer do vídeo. • Lembrando que a imagem é formada por muitos outros fatores complexos, mais o nosso trabalho visa explicar os formatos de vídeo. • Existem vários tipos de vídeos aos quais destacamos: NTSC, Pal, Secam, HDTV, MPEG-1, AVI, MKV e WMV. • Cada formato é composto de códigos de transmissão determinados pela produtora do vídeo, para que aja uma codificação e decodificação dos próprios são usados os codecs que ficam responsáveis por distinguir esses códigos e transmitir para o publico o vídeo e o áudio,

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