1 / 13

O fenômeno da transferência na clínica freudiana

O fenômeno da transferência na clínica freudiana.

colum
Download Presentation

O fenômeno da transferência na clínica freudiana

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O fenômeno da transferência na clínica freudiana

  2. “deve-se compreender que cada indivíduo, através da ação combinada de sua disposição inata e das influências sofridas durante os primeiros anos, conseguiu um método específico de se conduzir na vida erótica, isto é, nas pré-condições para enamorar-se que estabelece, nos instintos que satisfaz e nos objetivos que determina a si mesmo no decurso daquela. Isso produz o que se poderia chamar de um clichê estereotípico, constantemente repetido no decorrer da vida da pessoa”(Freud 1912)

  3. Definição de transferência • Transferências são reedições, reproduções das moções e fantasias, que, durante o avanço da análise, despertam-se e tornam-se conscientes, sendo depositadas na figura do médico. • Toda uma série de experiências psíquicas prévia é revivida, não como algo passado, mas como um vínculo atual com a figura do médico. São reimpressões, reedições inalteradas;

  4. Características do fenômeno transferencial • A transferência é uma exigência indispensável na análise. Não podemos evitá-la, mas devemos trabalhar com ela; • Freud acredita que, assim como o sintoma, a transferência é uma criação da doença e por isso deve ser combatida; • Lidar com a transferência é a tarefa mais difícil do psicanalista: ele precisa percebê-la, apurá-la a partir de indícios; • A transferência pode atuar como uma poderosa resistência, impedindo o andamento da análise;

  5. O tratamento psicanalítico não cria o fenômeno da transferência, ele simplesmente a revela; • Desde que percebida e interpretada a cada aparecimento, a transferência pode ser uma poderosa aliada ao tratamento; • A transferência é uma atuação de parte das lembranças e fantasias;

  6. A transferência no caso Dora • Freud não conseguiu perceber e lidar com a transferência a tempo: em função da solicitude de Dora que colocava na mão de Freud uma parte rica do material patogênico, ele esqueceu-se de prestar atenção a esta outra via de manifestação; • Na fantasia de Dora Freud substituía o pai e, algumas vezes, o próprio Sr. K ; • Freud foi surpreendido pela transferência: em função de alguma semelhança com o pai e com o Sr K, Dora se vinga de Freud e o abandona como foi abandonada por eles.

  7. A angústia frente ao prolongamento do tratamento x angústia de Dora frente à espera pelo sr. K ou pelo pretendente que estava na Alemanha; • “já que todos os homens são detestáveis, prefiro não me casar. Esta é minha vingança” • As moções de crueldade e de vingança eram usados por Dora para sustentar seus sintomas. Durante o tratamento foram dirigidos à figura de Freud e demonstrados pela falta de empenho terapêutico;

  8. A dinâmica da transferência • De acordo com Freud, apenas parte dos impulsos que determinam o curso da vida erótica passou por todo o processo de desenvolvimento psíquico • impulsos que passaram pelo processo de desenvolvimento psíquico dirigidos para a realidade; • impulsos que não foram retidos no processo de desenvolvimento psíquico encontram-se inconscientes;

  9. A transferência corresponde então a catexia libidinal de alguém que se encontra parcialmente insatisfeito que é depositada na figura de outra pessoa (tanto da parte libidinal consciente quanto da inconsciente); • No trabalho analítico com neuróticos, a transferência aparece de maneira acentuada e se mostra como uma poderosa resistência;

  10. Dentro do conflito psíquico que é travado na análise entre as forças que querem o restabelecimento do sujeito e as que fazem resistência a recordação do material reprimido surge à transferência atuando a serviço da repressão: quando nos aproximamos de um complexo patogênico, a parte deste complexo capaz de transferência é empurrada em primeiro lugar para a consciência , produzindo a próxima associação e desviando o curso antigo de associações ;

  11. Somente após a superação da transferência é que se tem novamente acesso ao complexo patogênico; • A análise ocorre no campo da transferência. Mas será que toda transferência funciona enquanto resistência? • Não – transferência positiva x transferência negativa

  12. Transferência positiva: sentimentos afetuosos, amistosos conscientes e seus prolongamentos inconscientes; • Transferência negativa: sentimentos inamistosos conscientes e inconscientes; • Ambivalência: comum nos neuróticos. Diz da aparição de transferências positivas e negativas dirigidas a mesma figura;

  13. “tal como acontece aos sonhos, o paciente encara os produtos do despertar de seus impulsos inconscientes como contemporâneos e reais; procura colocar suas paixões em ação sem levar em conta a situação real. O analista tenta compelí-lo a ajustar estes impulsos emocionais ao nexo do tratamento e a história de sua vida, a submetê-los a consideração intelectual e compreendê-los à luz de seu valor psíquico”

More Related